20 de dezembro de 2016

O futuro do Fluminense

Eleições encerradas, é hora de falarmos de futuro e o futuro passa necessariamente e obrigatoriamente pela forma como se faz futebol, tanto na base quanto no profissional.

Comecemos pela base que como próprio nome diz, é o alicerce de tudo. Pegando por exemplo a competição mais recente que disputamos, a Copa RS de Futebol.

Observamos por lá o que temos observado ao longo dos últimos anos na nossa divisão de base: alguns bons talentos individuais e a total falta de conjunto e identidade. É a tal da filosofia de jogo que não existe.

Nas fases decisivas vimos um Time sub-20 jogando praticamente em um 4-6-0 sem a bola. E um 4-4-2 com a bola com 2 atacantes abertos e sem centroavante. Jogando fechado, apostando no contra-ataque com bastante ligação direta.

A pergunta que fica é: as demais categorias do clube jogam assim? O time profissional joga assim? Essa falta de identidade não traz benefício nenhum para o time profissional na chegada desse jovem, nem para a própria formação do jogador.

Após o time levar um gol, o que acontece? O treinador mexe 5 vezes no time, no desespero pra tentar o empate. Falta formação até para esses treinadores do Junior muitas vezes...

O foco está errado! Títulos na base são bons? São ótimos! Ganhar é sempre bom, mas não deve ser a principal importância da categoria.

A base deve servir para formar homens( não esqueçamos disso!) e a partir disso, revelar possíveis talentos para que abasteçam o time profissional e possam trazer todo retorno do investimento realizado, além do retorno técnico e lucro que o clube tanto necessita.

E como fazemos isso? Criando uma identidade própria. Uma filosofia de jogo. O modelo Fluminense de se jogar futebol. Desde as primeiras categorias até o profissional.

Uma identidade que a torcida saiba sempre que o Fluminense está jogando, ainda que estivesse sem seu uniforme.

É inegável que não se pense no Barcelona nesse momento. Um estilo de jogo claro , com toque de bola e posse da mesma.

Mas não é o único! Temos diversas outras maneiras de se praticar futebol. O "X" da questão é definir esse modelo e implementá-lo! É difícil? É!
Leva tempo? Leva!
Mas compensa? Muito!

Na vida nada que tenha valor costuma ser alcançado de modo simples e rápido. Mas enquanto esse trabalho não iniciar, ficaremos reféns de projetos de craques, que aparecem em função do talento individual com um lapso de tempo entre eles e que logo são negociados,sem criar uma identidade com o clube e sem trazer o retorno técnico que o clube tanto necessita.

Porque só podemos revelar um único grande jogador, na média com um lapso de no mínimo 2-3 anos, ao invés de revelarmos uma equipe ? Ou pelo menos a base dessa equipe? Ou ainda diminuirmos esse hiato entre as grandes revelações?

Não basta subir para o profissional. Não basta ser vendido. Não basta participar do elenco. O jogador tem que subir quando estiver pronto pra subir, e pronto significa : pronto para ajudar efetivamente ! Pronto para trazer um ganho técnico dentro de campo. E com isso aumentar consequentemente seu valor de mercado e trazer ganhos com uma possível negociação.

Essa é a maneira que vamos conseguir disputar de igual para igual nesse mercado cada vez mais desproporcional com relação à orçamentos. O Fluminense precisa criar essa identidade. Precisa criar a chamada filosofia de jogo tricolor.
Com isso, além de aperfeiçoar a formação do jovem talento, a chance de voltarmos a ganhar os grandes títulos da divisão rotineiramente, é diretamente proporcional.

Nos próximos dias postarei minha análise sobre o futebol profissional.
ST

Marcelo Souto
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

21 de novembro de 2016

Mudar de dentro para fora

Vendo a partida de hoje passamos a ter mais certeza de que precisamos mudar o clube de dentro pra fora urgente e deixar os próximos seis anos nas mãos erradas é deixar que o futebol acabe.

Precisamos mudar tudo no futebol. Desde 2013 não há nada que se possa aproveitar. Todo planejamento mal feito e mal executado. Péssimas contratações, péssimos elencos, péssimos treinadores. Muitos que estão aí tentando ser eleitos, tiveram sua participação e fracassaram. Está na hora de mudar isso.

Revisar Xerem que deve ser mais e melhor aproveitada. Não é possível que, por exemplo, os laterais de Xerem consigam ser piores que os que temos no profissional. Se são piores, algo no trabalho não está funcionando. Xerem precisa ser uma fábrica de talentos e esses talentos precisam ajudar ao profissional. Ter um sistema de olheiros que encontre no Brasil diamantes que lapidados tragam ao clube novos craques de verdade.

Reestruturar toda a organização do futebol, contratando profissionais que entendam do que fazem e possam dar ao elenco e a comissão técnica tranquilidade para trabalhar.

Ter uma comissão técnica permanente decente formada pelos melhores profissionais e que possam fazer o Flu dar um salto de qualidade no seu preparo físico, técnico, tático e psicológico.

Ter um treinador de ponta, maduro, campeão, competente e que possa montar um time que respeite as tradições do clube.

E finalmente, tendo um Departamento de Futebol organizado e com profissionais de ponta, montar um elenco que seja capaz de disputar e ganhar títulos sem passar vergonhas.

Urge mudar o clube. E queremos deixar de ser pedra e passar a ser vitrine. Liderar uma nova fase no futebol, livre de parasitas e de empresários que só visam lucro fácil. Essa camisa precisa ser honrada.

Esperança Tricolor

19 de novembro de 2016

A ponta do iceberg

Eu sigo com o mesmo voto: Cacá. Não mudei nada. Eu voto no Esperança Tricolor. Voto no Diogo. No Marcelo Souto nosso líder. Voto na história da família Horta. Voto no Antônio Gonzalez e no MR21. Voto no Flu 2050. E assim, confirmo: voto no Fluminense. Pensei toda semana sobre essa união do Cacá e Diogo, candidatos que nosso grupo apóia, e o Abad. Li muita injustiça de gente desinformada e que não entendeu a estratégia do grupo. Quem apóia o Cacá foi chamado de vendido, traidor, para dizer o mínimo.

Então vamos aos fatos. Primeiro falando especificamente do Esperança Tricolor. Seguimos na mesma linha. Não pedimos cadeiras em Conselhos. Não trocamos nosso apoio por vice presidências ou diretorias ou cargos remunerados simplesmente por apoiar. Não aceitaremos cargos se não temos em nossos quadros pessoas com competência para os mesmos. E aqui perguntamos aos que apóiam outros candidatos: ganharam algo em troca? Pediram cadeiras no Conselho? VPs? PJs? Exploração de quadras de tênis? Dos bares? Da academia? De escolinhas? Se sim, sejam honestos e corajosos e digam ao eleitor.

Agora falando da união. O acordo dá igualdade de poderes. O Cacá será o VP Geral e o procurador do Abad. Representará o clube nas negociações com o governo incluindo Maracanã e Impostos. Teremos o presidente do Conselho Fiscal. 2/3 da diretoria do CDel. Mesmo número de cadeiras da Flusócio no CDel. 50% do Conselho Diretor. Além disso há o compromisso de implementar o nosso planejamento. Tudo assinado e reconhecido em cartório.

Muitos que se meteram nessa eleição esquecem que o próximo gestor será responsável pela mudança do estatuto. Essa mudança vai gerir e criar o Fluminense dos nossos filhos e netos. Não é um tema menor. E pela primeira vez em 6 anos a Flusócio aceita dividir essa responsabilidade com outro grupo. Não serão hegemônicos. Não terão um Conselho "Homologativo". Eles podem roer a corda e trair o acordo? Podem.  Claro que sim. Mas se o fizerem estarão traindo não ao Cacá mas ao Fluminense. Eu tenho a teoria de que entre homens vale o fio de bigode. Só o tempo dirá.

Comparando os candidatos, admiro muito o grupo de apoio ao Celso. Acho pessoas do bem, honestas e não teria problema em votar nelas. São pessoas capazes e que visam o bem do Flu, como nós. Mas acho que falta ao Celso a modernidade que o clube precisa. Falta a ele ser um executivo moderno que saiba usar os melhores quadros e melhores práticas. É o típico gestor que se guia pelo feeling, pelo que sente e não por uma estratégia maior. E o Flu precisa de uma gestão que se preocupe com detalhes, que saiba gerir e que não somente tenha um planejamento mas que o saiba implementar. E não vejo esse perfil de liderança no Celso.

Já o Mário, acredito que também tenha gente de bem em seu grupo de apoio. Conheço pessoalmente três que o apóiam e sei que pelo menos dois são pessoas realizadas e que não querem e nem precisam do Flu para nada. Mas o Mário tem o que todos sabemos: uma personalidade que confunde força com vaidade. É um líder que, pelo que testemunha quem trabalhou com ele, tem um perfil que mais desune e divide do que une. Tem uma dificuldade enorme de administrar os conflitos de interesses e éticos. E nisso não faço nenhuma acusação sobre sua honestidade mas sim sobre como lida com esses conflitos. E num clube que precisa mais que nunca ter uma governança corporativa forte, não há espaço para conflitos ou dúvidas. Ele representa tudo que não quero para o clube. Não quero estrelas, individualismo, confusão. Quero um clube de paz, vitórias e sucesso com finanças ordenadas e pessoas que se foquem somente no melhor pro clube.

Dessa maneira, decidi que seguir no grupo de apoio ao Cacá e confiar no que ele considerou como a melhor estratégia pensando no bem do clube, é o mais recomendado. Não existem sobre o Cacá e Diogo qualquer suspeita, acusação ou macula. São pessoas de bem e que pensam única e exclusivamente em construir o Fluminense do futuro. Unindo as pessoas e gerindo o clube com competência.

Para finalizar deixo uma frase de Sun Tzu, mestre da estratégia:

“Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível.”

16 de novembro de 2016

Nota Oficial Esperança Tricolor

Amigos tricolores, muito tem sido dito desde a tarde de ontem quando foi efetivada a junção das chapas de Cacá Cardoso e Pedro Abad.

Como fundador desse grupo, me sinto na obrigação moral, com todos os que nos admiram e sempre nos seguiram desde nossa fundação há aproximadamente 3 anos, em detalhar e explicar algumas coisas.

Como já esperávamos, haveria manifestações que explorariam uma suposta contradição nossa. O que posso dizer é que não há nada disso, MUITO PELO CONTRÁRIO! E explicarei nossa posição a seguir.

Nosso grupo sempre se notabilizou por ser um grupo acima de tudo apaixonado pelo Fluminense, um grupo mesclado entre jovens e sêniores, de todas as classes sociais e que encontra sua familiaridade em sermos todos oriundos das arquibancadas.

Sempre fomos oposição a tudo que entendemos estar errado dentro do clube que amamos. Mesmo de longe (e muitas vezes sem o poder de sermos ouvidos), SEMPRE lutamos pelos direitos do Fluminense e pelo que julgamos ser o correto para o clube. Isso foi, é e sempre será IRREVOGÁVEL.

A partir do momento que as eleições se aproximavam, o Esperança Tricolor deixou de ser um grupo independente de oposição e se juntou ao grupo MR21 e a outros grandes tricolores, formando um grande bloco chamado VERDADE TRICOLOR. Após longos meses de trabalho e dedicação ao Fluminense, nos juntamos ao Grupo Flu 2050 e formamos a chapa FLUMINENSE UNIDO & FORTE. Nascia ali a terceira via...

Desde que aderimos à posição de estarmos na terceira via (e nos enxergarmos dessa forma), nosso discurso sempre foi de unir o clube. Unir sempre em prol do clube. Conversamos com diversas pessoas nesse caminho e vimos na figura de Diogo Bueno e Cacá Cardoso, as pessoas que refletiam tudo o que sempre pensávamos ser o melhor para o Fluminense.

Apresentamos sem sombra de dúvida o melhor plano de gestão, com grandes quadros em todas as áreas e continuamos a tentar o diálogo com todos os grupos, pois todos eles perceberam em nosso projeto algo inovador e muito benéfico para o Fluminense.

Acontece que o ego e os conflitos éticos impossibilitaram a aproximação com qualquer outro candidato.

Fomos procurados pelo candidato Pedro Abad e tivemos uma conversa franca, honesta, onde colocamos todos os pontos que mereciam atenção e compromisso para se cogitar um possível acordo.

Acordo esse em PROL DO FLUMINENSE!

Dadas as condições que se apresentaram, rejeitarmos um acordo por medo de pré-julgamentos em detrimento de um futuro melhor para o Fluminense, seria a total negação da nossa concepção e existência.

Dentro dessa conversa ficou estabelecido que os rumos do Fluminense agora serão decididos de forma compartilhada, transparente e igualitária, refletidos na composição do conselho deliberativo, nas posições a serem ocupadas no conselho diretor e principalmente na execução do plano de gestão apresentado pela chapa Fluminense Unido & Forte.

Assumiu-se um compromisso por escrito com tudo que foi discutido e acertado, demonstrando assim a total intenção de se fazer um novo Fluminense, onde o que se acorda se cumpre!

Frise-se que sempre reconhecemos os importantes feitos da atual gestão do clube, tal como a construção do Centro de Treinamento, a garantia de direito a voto por parte do sócio torcedor, o contrato inicial feito com o Maracanã e os incentivos feitos à Xerém, mas não abrimos mão da nossa posição crítica à atual gestão EM MOMENTO ALGUM! Principalmente na condução do futebol nesses últimos 3 anos, condução essa que teve como responsável principal o outro candidato, Sr. Mario Bittencourt.

A grande diferença que ocorre a partir de agora, é que teremos a real oportunidade de ajudar o clube na forma que surtem efeitos práticos, que é do lado de dentro.

Teremos um conselho deliberativo atuante, composto por pessoas capazes de brigar sempre pelos interesses do Fluminense acima de qualquer interesse pessoal ou político.

Teremos uma gestão profissional com grandes nomes em todas as funções.

Estaremos totalmente focados em ajudar o Fluminense a crescer ainda mais e se por ventura as coisas caminhem para um lado errado, estaremos lá para fiscalizar, cobrar e lutar para que retornem ao caminho correto.

O clube precisa de união para enfrentar as dificuldades que o futuro reserva, já começando por essa eleição que será duríssima contra um adversário que representa tudo de mais deplorável no quesito ética/interesses escusos que podem nos levar à um caminho sombrio e talvez sem volta.

Portanto é por isso que no próximo dia 26/11 eu e o grupo Esperança Tricolor votaremos pelo futuro grandioso do Fluminense, votaremos pela união do Clube, votaremos pela continuidade do que deu certo na figura de Pedro Abad e votaremos pela mudança de tudo que deu errado na figura de Cacá Cardoso.
Por isso votaremos pela vitória de Pedro Abad e Cacá Cardoso. 

Saudações Tricolores. 

Marcelo Souto

17 de outubro de 2016

FLUMINENSE UNIDO E FORTE

Estimados,

O Esperança Tricolor desde que surgiu buscou se posicionar como um grupo propositivo e que se oferecia como um elemento de oxigenação do clube. Um grupo formado por pessoas sem o menor interesse pessoal, sem vaidades e que não visam se locupletar financeiramente através das receitas e negócios inerentes ao dia a dia num clube gigante como o nosso, muito menos exercer cargos por exercer sem ter a competência necessária. 

Fomos os primeiros a lançar um pré candidato, André Horta, pessoa de currículo ilibado, com o Fluminense no DNA e que sempre se dedicou ao futebol. Em conjunto com o lançamento da pré candidatura apresentamos nosso planejamento. Preparamos um material extenso, profissional e detalhado e mais do que isso: não o consideramos nossa propriedade mas sim do Fluminense e por isso o tornamos público em nossas mídias e o disponibilizamos no YouTube. E hoje nos dá prazer ver que alguns candidatos não apoiados por nós, usaram nossas idéias em "seus projetos". 

Ao longo do caminho nosso grupo cresceu, amadureceu, se reuniu com vários grupos, já que não acreditamos numa oposição dividida. A divisão só favorece ao grupo da atual gestão e entendemos que o clube vive um momento muito crítico aonde precisa de união de forças.

Nosso grupo decidiu se unir ao MR21 no apoio ao Pedro Trengrouse, pessoa do bem, de caráter e profundo conhecedor de gestão esportiva. Nos orgulhamos de em tão pouco tempo de existência termos caminhado ao lado de pessoas como o André e o Pedro que temos certeza absoluta têm muito a contribuir com o clube. Infelizmente o Pedro não pôde seguir na caminhada como o candidato oficial e num gesto de muita grandeza decidiu seguir no grupo de apoio suportando uma nova candidatura: Cacá Cardoso e Diogo Bueno.

E o Esperança mantendo sua coerência de estar ao lado de pessoas competentes, honestas, educadas e que visem única e exclusivamente construir o Fluminense do futuro, decidiu se unir aos grupos de apoio a essa candidatura. Uma candidatura humilde, baseada em propostas e que se preocupa com o Fluminense.

Temos certeza de que cada vez mais tricolores se unirão em torno dessa idéia. Aqui não há estrelas e sim um grupo de pessoas unidas para profissionalizar o Fluminense. Pessoas que entendem de gestão, que sabem a importância da governança corporativa nos atuais modelos de profissionalização do futebol, que respeitam as tradições do clube e que valorizam os esportes olímpicos. 

Planejar e ter projeto é muito fácil. Pode até copiar. Mas saber como implementar e ter a inteligência e vontade política de atuar, faz a diferença. Nós apoiamos quem pensa, sabe executar e faz. Sem falsas promessas e devaneios. Por um Fluminense moderno, forte e de sucesso vamos juntos nessa campanha. Cacá e Diogo!

19 de setembro de 2016

(DES)Organização

Organização. Imaginem se, mesmo jogando dinheiro fora como jogou na montagem do atual elenco, o Fluminense de 2016 fosse organizado. Se tivéssemos um VP de Futebol comprometido e 100% dedicado ao clube (alguém aqui já viu alguma entrevista dele? A torcida sabe seu nome?). Se nosso diretor de futebol fosse um profissional de pulso e presença.

Imaginem se ao saber desde 2009 que o Brasil seria sede das Olimpíadas, o Fluminense tivesse se planejado e resolvido como ter um estádio em 2016, fosse reformando Laranjeiras ou adaptando Edson Passos. Ou quem sabe aproveitando os investimentos da Copa 2014 tivesse conseguido entrar nos incentivos e feito um estádio para 30 mil pessoas...

Imaginem se tivesse tido tino comercial e se antecipasse a um evidente rompimento com a Unimed e já negociasse patrocínio master com empresas sólidas. Se tivesse encontrado um fornecedor de material igualmente sólido e confiável.

Se desse ao elenco tranquilidade para trabalhar e investisse uma parte do que gastou com jogadores fracos para terminar o CT. Imaginem esse clube organizado, bem administrado, sem se preocupar com factoides e ações marketeiras para iludir o torcedor.

Talvez hoje quem estivesse sentindo cheirinho de título fossemos nós. Se faltando tudo acima estamos em sexto, imaginem organizados e com um treinador motivado e mantendo o Fred no elenco, já que o mesmo saiu como consequência da bagunça generalizada e falta de comando. A bola pune e às vezes entra apesar de tudo. Sigamos torcendo. Primeiro pelos 46 pontos, algo com o que nós torcedores de um gigante não deveríamos nos preocupar. E depois vemos o que mais esse time irregular e desgovernado nos pode trazer. No meio de semana temos Copa do Brasil. Torceremos pela classificação. Apesar da bagunça chamada gestão Flusócio.

16 de setembro de 2016

A cara da incompetência

A entrevista do treinador Levir Culpi ilustrou bem o que é essa gestão Flusócio. Uma entrevista arrogante e desinteressada. Que demonstrou como o clube está desgovernado, sem liderança, aonde seus sócios e torcedores são maltratados e desrespeitados e em que pensar em um simples pedido de desculpas é algo impossível. Tivemos mais uma vez o desgosto de assistir ao atacante de 24 milhões de reais, contratado para substituir um ídolo que custaria 25 milhões, desfilar seu péssimo futebol em campo, apagado e sem nenhum brilhantismo, um perfeito símbolo do selo de qualidade Flusócio, que conseguiu comprometer mais de 100 milhões do orçamento com um elenco fraco e desequilibrado.

Temos hoje um futebol comandado por um VP tampão que simplesmente atendeu a um apelo pessoal e não tem o menor comprometimento com o clube e seu futebol. Temos um diretor insosso e que de igual maneira parece deixar claro que quer receber seu salário no fim do mês e nada mais. Um treinador desmotivado, sem saco e que parece, assim como o presidente Peter, contar os dias para acabar o ano e se livrar desse fardo, para eles é um fardo, que é comandar o futebol de um clube gigante como o Fluminense.

Uma das lideranças da Flusócio disse que fundaram um novo Fluminense em 2011. Verdade. Fundaram mesmo. Um Fluminense sem alma, sem sangue, sem interesse e desorganizado. Pedir desculpas passa obrigatoriamente por admitir o erro. E isso é algo que uma gestão que se julga redentora e salvadora, acima do bem e do mal, jamais conseguirá fazer.

O ápice dessa gestão, desse grupo anti-tricolor, foi seu candidato a presidente declarar que não pedirá licença do trabalho em caso de ser eleito. Sensacional. Ele realmente acredita que pode gerir um clube de futebol do tamanho e da importância do Fluminense em suas horas livres. Talvez de 19 às 20. Para que dedicação exclusiva? Para que atenção aos detalhes, comprometimento, interação e gestão cuidadosa?

Mas esse é o perfil Flusócio. Um grupo que se julga acima do Fluminense e de seus torcedores e que não entende, simplesmente não entende, a grandeza do que cuida. Um grupo que encerra seu ciclo sem que o clube tenha patrocinador, sem ídolo, sem time, com um péssimo fornecedor de material esportivo e que se contenta com o G15.

Devolvam o nosso Fluminense!

Grupo Esperança Tricolor

7 de setembro de 2016

Derrotas e mais derrotas

O futebol é o retrato da gestão do presidente indicado, apoiado e representante da Flusócio, Peter Siemsen. O que vemos esse ano com a saída da UNIMED é um elenco desmotivado, jogado as traças, sem liderança, que em campo não fala, não se apóia e não tem coordenação. Um treinador omisso, perdido e sem energia, que se limita a piadas atrás de piadas. Um diretor, Jorge Macedo, que não fala, não dá a cara a tapa e que montou um dos piores elencos da nossa história.

O maior exemplo da fraqueza desse elenco se chama Henrique "Ceifador". A gestão Peter/Flusócio conseguiu perder o maior ídolo da geração 2000, no meio do campeonato, para um rival direto que há pouco tempo nos chamava de desonestos, e trouxe para o seu lugar um centroavante que custa o mesmo no total de seu contrato e luvas e que consegue ser barrado pelo fraquíssimo Samuel e por um veterano de 40 anos.

Enquanto isso temos de VP de Futebol um amigo do presidente que assim como seu diretor e seu presidente não aparece, transparecendo que tem outras prioridades e que somente ocupa o cargo para que o mesmo não fique desocupado.

Essa é a famosa gestão sem sal, sem sangue, insossa que não entende o que é o Fluminense e que insiste em brincar com sua história e com o perigo. Faltam alguns pontos para não cair. Talvez eles não saibam. Parabéns a Flusócio. Assumiu com um time campeão brasileiro e entregará uma baba lutando pelo G15. E não venham dizer que não tem nada com o futebol. Vocês lutaram pela saída da Unimed e vocês manipulam tudo no clube. Quando vocês querem, como por exemplo na vergonhosa sessão do CDel em 2014/15 para aprovar orçamento, vocês aparecem...

Mostrem que são tricolores de verdade e sumam do Fluminense. Nosso clube não aguenta mais 3 anos de vocês no comando.

5 de setembro de 2016

A situação e suas idiossincrasias

Ato 1. Faz algum tempo houve um show no Maracanã de uma famosa banda. Nessa época o Flu acabava de assinar seu contrato de 35 anos de uso do estádio e com isso ganhava o direito a um camarote. Uma selfie é postada nas redes sociais. Nessa selfie posam sorridentes pessoas ligadas a atual gestão. Até aí nada demais. Show, selfie, Maracanã, pessoas felizes. Só que essa alegria ocorria dentro do camarote destinado ao clube. Qual o erro? Aquele espaço foi destinado ao clube e não a gestão e seus amigos. O clube poderia ter feito um sorteio entre associados, torcedores ou até mesmo convidado autoridades do esporte ou ídolos do clube. A finalidade daquele palco vip não é oferecer conforto a amigos.

Ato 2. Fluminense x Figueirense. Flu recebe em seu camarote o governador do Rio de Janeiro. Fotos são tiradas e na mais emblemática vemos o candidato da Flusócio com pessoas que possivelmente serão seus diretores, posando junto ao governador e ao nosso atual presidente. E essa foto é postada nas redes oficiais do clube. Campanha? Propaganda oficial? Uso da máquina? Cada um tire suas conclusões.

Ato 3. 2014/2015. Reunião do Conselho Deliberativo para discutir orçamento. Reunião cercada de tensões e debates nas redes sociais.  Galeria cheia. Conselho lotado. Lista imensa de conselheiros, quase todos de Oposição, para discursar. O que se esperava? Silêncio. Atenção. Respeito às opiniões. O que vimos? O Presidente como uma prima donna circulando pelos salões e batendo papo. Rindo, falando alto. Seus VPs idem. Os conselheiros da situação rindo, dormindo, ignorando os oradores.  A mesa no twitter, tirando fotos, distribuindo risadas. Respeito? Pra que? Quem está falando não é do seu grupo.

Esse é o perfil da atual gestão. Se acham donos do clube. Acreditam fielmente como membros de uma seita, que são os Salvadores (com maiúscula). Melhor. Acreditam que criaram um novo Fluminense, que mataram aquele clube pioneiro fundado em 1902 e que em 2011 inventaram algo melhor.

O que eles querem? Um clube afastado de seus sócios e torcedores, que sirva aos prazeres dos seus e aonde democracia signifique seguir tudo que um pequeno grupo, alguns da famosa selfie do show, decida. Um clube sem Conselho, cheio de vaquinhas de presépio que se dediquem a aplaudir e aprovar qualquer idéia que seus líderes, os "Iluminados", os "Escolhidos", decidam que é boa. Pessoas que não tenham senso crítico, não tenham opinião e que funcionem como robôs executando o que lhes é ordenado.

Ato 4. Gol do Magno Alves. Símbolo dessa gestão. Precisamos de um jogador de mais de 40 anos para ganhar em casa do Figueirense, um dos piores times desse campeonato. Algo está mal. Vibramos com a vitória porque somos torcedores daquele Fluminense de 1902-2010. O Fluminense histórico, fidalgo, que tinha dentre seus diretores pessoas que contribuíam ao clube. Pessoas que ajudavam a construir estádio, doavam avião para guerra, compravam uniformes. Pessoas que geriam o clube por amor e não o consideravam propriedade do seu grupo. Pessoas que não usavam o camarote do clube para seu deleite pessoal e nem se julgavam acima do bem e do mal, Deuses tricolores.

Que cheguem logo os 46 pontos. E que com eles venha novembro. Nosso Fluminense não aguenta mais 3 anos dessa gente. Torcemos pra um clube eterno. E assim ele deve seguir. Resgatemos as tradições, tenhamos no clube pessoas humildes, sinceras, retas, capazes de discordar, debater, discutir idéias e das discordâncias evoluir, que entendam que o Flu está acima das vaidades, egos e interesses pessoais. Por um clube com menos selfies e mais trabalho. Não temos patrocinador master e caminham para o rompimento com o fornecedor de material esportivo. Enquanto isso, selfies...

1 de setembro de 2016

Planejar pra que?

Jogamos contra um time despedaçado. Um time que não tinha laterais no banco e que entrou em campo sem atacantes de ofício. Um time treinado por um dos muitos treinadores que passaram pelo Fluminense nos últimos anos. Um time que mesmo assim conseguiu se sustentar no que restou da doutrina tática implementada por seu antigo treinador, o melhor do Brasil no momento, Tite.

E nós? Fomos o retrato da gestão. Um time sem ambição, sem técnica e acéfalo. Um time com dois laterais pavorosos, que não conseguem marcar nem atacar e que não sabem dar um simples passe de 2 metros. Liderado por um meio campo com dois volantes lentos sendo que um deles, Cícero, praticando o que mais gosta: ficar escondido entre a zaga e a intermediária dando carrinhos inúteis e tocando a bola dando a falsa impressão de jogar como maestro.

Um time incapaz de atacar, com dois "meias" ,ou sabe-se lá como se chama essa posição agora, que transpiram e se comportam como triatletas: pedala, corre e...nada. E a cereja do bolo: um centroavante que consegue ficar 60 minutos em campo sem dar um chute a gol ou uma cabeçada, que trata a bola como uma inimiga e que mesmo tendo 5 metros de altura, não consegue ganhar uma jogada sequer dos zagueiros.

E como se muda isso? Colocando o inoperante Danilinho em campo. Se com Dudu, Osvaldo e Maranhão estava difícil, com esse rapaz ficou ainda mais.

E assim vemos a competência da atual gestão no tema futebol. No seu primeiro ano "livre das garras da famigerada ditadura da UNIMED", mostram que não entendem nada de futebol. Montam um departamento fraco, liderado por um diretor execrado no seu ex time e que mostra desconhecimento total. Um departamento que contrata dizem eles, baseado num sistema de scout que deve ser inspirado em games. Amador e mambembe.

Levamos um baile tático de um treinador de regular para fraco com um time todo remendado. Só isso já seria suficiente para demitir todo departamento de futebol. O que nos resta é torcer pelos 46 pontos e que chegue logo dezembro. Depois profissionalizar o clube e retornar o Fluminense ao seu lugar de destaque na história e não um time que se contenta em disputar G15 e empatar com outros times grandes.

Resumo da gestão no futebol: receberam um time campeão brasileiro, com o maior e mais longevo contrato de patrocínio, com um elenco com Fred e Conca e um fornecedor de materiais tradicional e forte. Entregam um time sem ambição, sem patrocínio master, com um fornecedor de material sufocado e priorizando um rival de menos tradição e um elenco com Dudu, Osvaldo, Maranhão e Danilinho...

Esperança Tricolor

30 de agosto de 2016

Ainda sobre domingo

O torcedor é movido a paixão no futebol desde sempre, o Brasil começou uma nova era com uma parceria com uma grande marca de cerveja para ajudar no desenvolvimento do sócio futebol e o Fluminense lança seu programa o único no RJ com direito a voto, o programa começa numa boa velocidade e chega a marca de 15 mil sócios em seu primeiro ano, mesmo com um péssimo ano em relação ao futebol com rebaixamento, no ano seguinte o clube traz de volta o Conca, o número chega na casa de quase 20 mil sócios e fica estagnado, mudanças e mais mudanças acontecem e o programa não decola. Mas porquê?

Em paralelo apenas Internacional cresce numa velocidade excelente enquanto outros numa velocidade menor. Mas qual diferença?

Os benefícios sim, mas o fato que poucos perceberam: o Internacional vinha de conquistas e contratações de impacto e o lançamento do seu projeto não poderia ser em melhor momento, tanto que foi líder do Ranking do futebol melhor por quase 3 anos.

O Fluminense só veria seu programa crescer ao contratar Ronaldinho Gaúcho e dar um salto incrível de 10 mil sócios! Passamos da faixa dos 30 mil sócios, proporcionalmente(entre número de torcedores) mais do que o Flamengo, por exemplo.

Corinthians e Palmeiras vem de conquistas e construção de estádio e isso eleva o número de sócios de uma forma rápida e produtiva, percebam que não são os benefícios que atraem o torcedor e SIM a situação do futebol com conquistas e contratações.

Agora chego na partida de domingo!

Com esses fatos, sabendo que o Palmeiras vem de conquistas e briga pelo titulo lógico que teria mais torcedores, e o que deveria ser feito?
O clube não PODERIA nunca usar uma pesquisa de 2014 e esquecer dos fatores futebol! Conquistas, melhor momento no campeonato e incentivo para ir ao estádio.
Não seria mais fácil trazer o jogo para Juiz de Fora (já que não poderia jogar no Estado do RJ) que é mais perto que Macaé e teríamos a maioria dos torcedores?

Sócio Futebol que não tem captação de novos sócios, que são campanhas fracas e, por favor, sem essa de ônibus para Edson Passos, pois isso é obrigação! SIM OBRIGAÇÃO e o mínimo, pois o Presidente sabia que ficaríamos sem estádio com 5 anos de antecedência.
O clube poderia oferecer aos seus sócios VANS e ÔNIBUS, nem vou usar o modelo da Europa mas fica essa dica.
Nosso programa precisa mudar e ter pensamento de torcedor e PRINCIPALMENTE uma captação mais ativa de novos sócios!

Abraços!
Diogo Filizzola
Sócio Futebol e membro do Esperança Tricolor

29 de agosto de 2016

O ocaso de uma gestão

O jogador Jean foi um dos grandes nomes do elenco que nos deu um título brasileiro de maneira antecipada. Uma equipe que conseguiu em 2012 juntar craques de primeira linha e que, mesmo com alguns sufocos e "goleadas" por 1 x 0, atropelou seus concorrentes e nos trouxe o tetracampeonato.

Esse mesmo Jean ontem nos mostrou o que é a atual gestão do clube e do nosso futebol.  Enquanto jogador tricolor Jean se negava a jogar de lateral direito. E essa era nossa maior carência, aliás continua sendo. Se dizia que Jean poderia até mesmo postular uma vaga na seleção da Copa de 2014 caso aceitasse ajudar e se deslocasse para lateral. Mas ele era intransigente. Dizia que era volante e não jogaria na lateral.

Pois no Palmeiras como por milagre, ele aceitou e ontem fez uma partida muito boa marcando inclusive um golaço. Mas o que mudou? A idade talvez. Numa equipe em que os jogadores marcam pressão e adiantados quase o tempo todo e saem em velocidade pro ataque, talvez Jean no meio não conseguisse dar a mesma dinâmica ao jogo que dão seus concorrentes. Mas mesmo de lateral, Jean correu, marcou, atacou e fez gol. De lateral. Porque no atual Palmeiras há comando no futebol. Quem manda no clube é um presidente presente, uma diretoria de pulso e uma CT de verdade, liderada por um Cuca mais amadurecido e seguro.

Enquanto isso temos uma gestão de futebol e de clube amadora, mambembe, que não entende ainda, mesmo depois de 6 anos no comando, como funciona um clube da grandeza e da história do Fluminense. Uma gestão arrogante e ao mesmo tempo que mediocriza um gigante do futebol mundial. Que se conforma em disputar o G10 e que no meio do brasileiro libera seu maior jogador, trazendo para seu lugar um outro muito inferior e com o mesmo custo. O Fred era um problema? Sim. Mas era um problema porque via no clube uma gestão fraca e omissa. E se era um problema fora do campo, dentro resolvia. E o Fluminense deve estar acima de interesses pessoais ou birras.

A péssima gestão do futebol se traduz no que vemos hoje. Um elenco formado no meio de um torneio, com jogadores fora de forma técnica por estarem no seu começo de temporada, casos do Marquinho, Aquino e Danilinho. Sem esquecer da promessa paraguaia que agora descobrem que precisa de reforço muscular para jogar e da aposta de 10 milhões que não joga e não faz gol. Aposta apoiada por todos mas que até agora não disse a que veio.

Vender o jogo para gerar caixa foi um dos nossos problemas ontem. É certo que esse time só tem uma chance de ganhar seus jogos que é jogando em casa com a torcida empurrando. Temos um elenco sofrível e uma equipe mal preparada. Mas somemos a isso um problema tão grave quanto: planejamento do futebol. Como esperar planejamento de um presidente que não ia a jogos antes, parece não ser fanático por futebol e é apoiado por um grupo bom de teclado e redes sociais mas péssimo de gestão esportiva?

Graças a Deus e pelo bem do Fluminense isso está acabando. À nós fanáticos que sofremos com as derrotas do nosso Fluminense, nos resta torcer pelos 46 pontos, por ajuda dos céus na Copa do Brasil e que em novembro nos livremos de uma vez dessa gestão marqueteira, amorfa e que não tem Fluminense nas veias.

Esperança Tricolor

25 de agosto de 2016

Uso da máquina

A atual gestão é craque em usar redes sociais e através delas controla e manipula o torcedor tricolor. Factóides são usados constantemente numa máquina política e midiática frenética. E agora geraram um novo: acusam o candidato de oposição Pedro Trengrouse de querer se beneficiar antecipadamente do cadastro de eleitores.

Mais uma acusação falsa e leviana dessa gestão. O que eles não informam é que todos os candidatos terão acesso a esse cadastro 15 dias antes do pleito eleitoral mas obviamente o candidato da situação terá acesso antes. Isso sim é vantagem desleal. E não estamos especulando. Isso aconteceu na eleição anterior em que a situação mandava mensagens aos sócios muito antes dos 15 dias, travestidas de informações sobre o clube, quando na verdade eram propaganda da gestão e de seu candidato a reeleição.

Recentemente tivemos caso similar quando o candidato da situação elogiou a camisa com referência a Taça Olímpica, um dia antes do jogo, mostrando ter acesso e fazendo uso político de informação privilegiada. Usar a máquina é parte de qualquer campanha mas queremos ser justos ou justiça só serve quando beneficia a
alguns?

Está na hora da gestão Peter e da Flusócio aprenderem que fazem parte de um clube fidalgo. E fidalguia exige transparência. Sem factoides. Sem mentiras. Aguardamos o candidato Pedro Abad se dispor a debater suas idéias e projetos com seu xará Pedro Trengrouse. Mas ele não aceitará por um motivo simples: ele não tem projeto. Por isso precisa baixar o nível da campanha e gerar brigas. Isso é ser tricolor?

Esperança Tricolor

23 de julho de 2016

Nós somos a história

Nós somos a história. Não sei quem criou esse lema mas foi muito feliz. Exatamente isso somos. O Fluminense é a centelha, a fagulha original do esporte brasileiro. Um clube pioneiro, fidalgo, composto por uma torcida inteligente, exigente e crítica. Uma torcida que não se deixa levar pelo oba oba ou pela oferta de pão e circo. Que não segue o efeito manada. Uma torcida que não se deixa manipular nem aceita as frases feitas tipo "deixou chegar, já era". Ignoramos essas imbecilidades. Somos superiores a isso.

E por isso confio no julgamento que essa mesma torcida fará no pleito eleitoral de novembro. Não podemos deixar que os que defendem a perpetuação do poder nos enganem. Temos hoje uma gestão que se especializou de maneira inteligente na manipulação midiática através das redes sociais.

Seus representantes nas redes sociais se notabilizam por iniciar seus posts com a frase "não sou de nenhum grupo político mas...". São especialistas em dourar a pílula, em transformar derrotas em vitórias somente usando a retórica.

E essa é a estratégia das eleições. Seu cabo eleitoral é o atual presidente e o domínio do poder. Nada melhor do que sentar no trono e poder decidir quando e o que será feito. O que farão agora é claro:

1) deixar o time afundar;

2) montar um novo elenco no meio do campeonato;

3) ver o time subir na tabela (e como fanático que sou ficarei feliz com isso);

4) contratar "estrelas" para 2017, no melhor estilo "olha como essa gestão é boa!";

5) inaugurarão o CT em outubro mesmo sem estar totalmente pronto e tendo sido feito graças a uma iniciativa individual e não a um planejamento estratégico;

6) anunciarão a posse de um terreno doado pela Prefeitura para fazer um estádio fora das Laranjeiras;

7) mais uma vez "trabalharão" os números e apresentarão um resultado financeiro positivo mesmo que para isso usem de malabarismos legais.

8) usarão isso para se perpetuar por mais 6 anos no poder e não por serem ruins mas sim porque de verdade se julgam os salvadores do clube. E aqui pergunto a você torcedor: qual clube? O de 114 anos ou o que eles acham que criaram em 2011?

E você o que fará? Será manipulado? Eu fiz minha opção e a deixarei clara: como participante do Esperança Tricolor apoiarei o Pedro Trengrouse. E porque?

Sem a permissão do Pedro citarei uma passagem com ele. Ontem conversávamos sobre apoios políticos. E falamos de uma determinada pessoa e eu disse que essa pessoa só o apoiaria caso ele desse cargos no clube ou cadeiras no Conselho. Sua resposta foi exatamente a minha: eu não vou dar nada para ele me apoiar. Se ele quiser vir comigo é bem vindo. Mas vou colocar no clube o que seja melhor para o Fluminense e não alguma barganha política.

Perfeito. Inocente? Talvez. Mas é isso que o país, o estado, cidade e clube precisam. Alguém que não se venda ao poder, que não use de subterfúgios ou mentiras para enganar o eleitor, que seja original, pioneiro e criativo. O Fluminense não seria a história se tivesse medo de ser o primeiro e de ser diferente. Querem um exemplo? Os famosos MAVs da atual gestão atacaram a idéia do Pedro em usar as redes sociais para decidir rumos do clube. Chamaram de inocente e outros absurdos. Mas o que fazem? Decidem que o nome do CT será decidido pelos torcedores. Incoerente? Plagio? Não. Esse é o estilo atual.b

O Pedro propõe o crowdfunding como uma alternativa de desenvolvimento do clube. Usar para contratação de craques e outras mais. Ridículo? Inocente? Não. O Flu fez o primeiro estádio do Brasil com uma ação de sócios que hoje em dia receberia o pomposo nome "crowdfunding". Imagina se tivessem dito "hum, isso é ridículo.". O framengo ainda remaria e nós não teriamos Laranjeiras. Isso sem falar da segunda guerra e o avião doado em mais um crownfunding tricolor.

Você prefere ser manipulado e aplaudir um estádio na Barra atrás do CT associado a destruição das Laranjeiras ou você entende que "Nós somos a história" e história não se vende por um Shopping? Eu prefiro a história. Questão de caráter.

Danilo Fernandes
Sócio Contribuinte e Membro do Esperança Tricolor

21 de julho de 2016

114 anos

É muita história pra contar, daquelas que começas com um "Era uma vez..." que acelera o coração da gente.

Uma história que começou há tanto tempo e mesmo assim se renova a cada dia, 114 anos do meu Fluminense. Do Fluminense do sócio, do torcedor, do simpatizante...

O Fluminense é um patrimônio não só nosso, torcedores tricolores, mas do Brasil. É tanto pioneirismo que causa inveja a muita gente.

Sorte nossa que não estamos aqui para falar dessa gente, mas para falar da mais perfeita organização esportiva do mundo, para falar do dono do primeiro estádio do Brasil, onde surgiu a Seleção Brasileira.
Clube de Preguinho, Welfare, Valdo, Telê, Rivelino, Washington, Assis, Edinho, Super Ézio, Thiago Silva, Conca, Fred... de Oscar Cox!

Estamos preparados para receber novos ídolos e novos torcedores.

Que venham mais 114 anos para sermos felizes para sempre!

Daniel Anunciação
Sócio Contribuinte e Membro do Esperança Tricolor

11 de julho de 2016

O Silêncio dos (nada) Inocentes

Estimados tricolores,

Temos um time que é o reflexo da situação atual do clube e sua gestão: amorfo, sem vontade, desanimado, desmotivado, cumprindo tabela e esperando que dezembro chegue para se livrar de tudo. Assim é esse Fluminense que nasceu em 2011.

Temos um clube aonde o Conselho foi silenciado. O famoso barulho da maioria que cala os bons da minoria. Um clube em que seus sócios, muitos nem torcedores do clube são, não se preocupam com o uso do seu dinheiro, desde que encontrem o mínimo na sede social. Um clube em que as torcidas organizadas foram criminalizadas justamente para que se calem. Um clube em que o torcedor comum foi dominado pelo canto da sereia das mentiras, factóides e lendas urbanas.

Sim, o Levir, Gum, Cícero, etc, incluindo no etc todas as ruindades contratadas nessa gestão, tem razão: a política está atrapalhando. Realmente essa política implementada pelas lideranças da Flusócio, pelo antigo cérebro de campanha do Peter e eminência parda da gestão por um longo tempo e pelos líderes dos outros grupos de apoio, destruiu o Fluminense histórico. Quando as técnicas e estratégias do mundo político se confundem com o que se aplica num clube de futebol temos isso que vemos hoje: silenciamento do Conselho (Congresso?), da torcida (povo?), da imprensa e dos sócios. Ah mas é chato misturar política com futebol. Certo. É mesmo. Mas não há como deixar de comentar baseado no perfil das principais cabeças dessa gestão, pessoas com fortes ligações com a política nacional e seus conceitos maquiavélicos. Pessoas que levaram para dentro do clube suas estratégias e doutrinas pessoais de controle das massas e dominação.

E infelizmente tudo se agravou com a nomeação do Pelé do direito esportivo para o futebol. O excepcional advogado esportivo  picado pela mosca azul do poder, implementou um modus operandi fracassado no clube. E graças a isso chegamos aonde estamos hoje. E agora agravado por um diretor de futebol incompetente, incapaz de liderar e de sequer motivar seus comandados. Provavelmente também porque esse diretor não tenha em quem se inspirar. O presidente que deveria ser o líder, o grande general no campo de batalha, está cansado, enfadado, de saco cheio. Nitidamente no bom português, "cagando" para a situação. Seu foco claramente é no calendário, contando os dias para o fim de tudo.

Alguns dizem: "saiam da retórica e façam algo." Sim, queremos. Já demos idéias,já nos oferecemos para ajudar, mas a atual gestão é soberba demais, arrogante demais. E como o mal julgador julga por si próprio, maldosos que são com suas aspirações de guardiões do maquiavelismo, veem em qualquer oferta de ajuda uma segunda intenção, de conquista de poder político, de tomada do comando. Aonde falta humildade, falta sucesso. Assumir o futebol hoje é cadeira elétrica? Provavelmente. Mas existem tricolores de bem que não se importam de ser eletrocutados. O Fluminense precisa de quem não precisa dele. Que sofre por ele. Aqui temos vários. Basta pedir ajuda e dar espaço. Mas querem?

Esperança Tricolor

7 de julho de 2016

Tudo mudou

A torcida um dia tem que acordar e ver o que está acontecendo com clube, como pode tudo desmoronar em 4 anos? Como conseguimos?

Aliás, como o Peter conseguiu?

Saímos de um título brasileiro é um título carioca no qual passeamos em ambos campeonatos, para no ano seguinte uma eliminação na libertadores, uma sequência de venda de jogadores dos quais não recebemos nem um centavo à época, demitimos o técnico, vice de futebol, gerente de futebol e começamos a era dos técnicos nível Peter.

"Peter assume o futebol", acredito que nesse momento desandou tudo, jogadores fazendo corpo mole pela premiação do título 2012.
Peter trouxe o Luxemburgo, técnico em baixa depois o Dorival Junior (o melhor entre os outros que ele trouxe depois).
Time não dá um chute a gol contra o Santos
Resultado caímos para Série B, mas graças ao Flamengo e à Portuguesa não se consolidou a queda.

Conca volta ao clube e montamos um elenco mais forte, e o resultado?
Não chegamos às finais do carioca
Eliminados na copa do Brasil de forma vergonhosa para o América de Natal, por 5x2, no Maracanã, eliminação para o Goiás na Copa Sulamericana e um pífio 5º lugar no Brasileiro .
Devido ao elenco era o mínimo uma vaga na Libertadores.

Fim do ano com paz?

A Unimed rompe com clube de forma unilateral, entramos na fase de jogadores baratos.

E tudo mudou e como mudou.

Não chegamos mais uma vez na final do Carioca, eliminados na semi-final da Copa do Brasil, onde já havíamos entrado na fase anterior.

Vendemos o Conca pela segunda vez (Era pra construir o CT, lembra?).
No Brasileiro fizemos conta para não cair até a ante penúltima rodada.
E brincando de técnicos.
Nenhum no nível do Flu.
E jogadores como Renato, Victor Oliveira...
Chegaram no pacotão de 8 contratações.
Nenhum ficou para 2016.

2016 estamos vivendo o pior momento do clube
Quando acertamos com um técnico de verdade, o elenco é de mentira.

E só para finalizar como tudo mudou:

2010 campeão brasileiro

Sheik sai do Flu a gritos pelo Peter - Ganhou tudo no Corinthians
Muricy sai do Flu reclamando dos ratos - Ganhou a libertadores pelo Santos
Conca é vendido com a finalidade do CT, que está sendo construído sem o dinheiro da venda dele
Fred sai do clube por questões financeiras e alívio para o clube

Como perguntou o repórter:

Todos são errados Peter, menos você?

Tudo mudou mesmo

Diogo Filizzola
Sócio Futebol e Membro do Esperança Tricolor

4 de julho de 2016

Saco cheio

Raiva. Esse é o sentimento comum entre os torcedores tricolores. Como pode uma gestão fazer com que seus torcedores se afastem e passem a gostar cada vez menos de uma paixão como o futebol? Pois esse é o legado que nos deixam Peter e Flusócio.

Durante tanto tempo nos disseram que o mal do Flu era a UNIMED, eram os desmandos do Fred, a ingerência do Celso Barros. Que não se dava espaço a base porque o modelo impunha medalhões. Medalhões esses que nos fizeram figurar entre os maiores campeões dos pontos corridos, dividindo a hegemonia com Cruzeiro e Corinthians nos últimos 6 campeonatos.

Mas hoje o que vemos? Mais do mesmo. A principal característica dessa gestão é a paixão aos factóides. Vivem disso através do seu exército das redes sociais. Espalham notícias que terminam virando verdade absoluta. As novas são que estamos em crise financeira e que a culpa do atual elenco é do CT e de seu patrono. Como assim?

Não se deixe enganar torcedor. Esse ano o Fluminense foi ao lado do Palmeiras o clube que mais investiu, seguido de perto pelo Atlético MG. Só que investiu mal, jogando dinheiro fora com atletas fracos que não valem o investimento. Entre pagamentos de passes e luvas mais comprometimentos de receitas futuras com salários fora da realidade do mercado, investiu-se mais de 70 milhões. Que crise é essa? Que prioridade ao CT é essa?

A nova foi a dispensa do Fred para economizar. Desafiam a matemática. O Fred custaria cerca de 25 milhões até o final do seu contrato. E o que fazem? Comprometem 23 milhões com o Henrique Dourado! Mal jogador? Veremos. Mas se não tinha dinheiro pro Fred, como tem pro Ceifador???

E isso sem contar com as absurdas contratações de William Matheus, Dudu, Maranhão...claro que vai faltar dinheiro. Contratando a peso de ouro jogadores fracos, só pode dar nisso. Fica a pergunta: o que faz a famosa "equipe de scout"?  Certamente não assistem jogos. Se assistissem trariam dezenas de nomes de destaques da Libertadores. Identificariam que o Dudu não é melhor que o Higor, Eduardo e Robert. E que o Maranhão joga menos do que qualquer atacante da base. Incompetência? Preguiça? Trocamos medalhões por "merdalhões" e Xerem segue desprestigiada apesar de alguns conseguirem jogar, casos do Douglas, Scarpa e Marco Junior.

O Cícero agora tem a sua chance de ser o líder do grupo. E o que faz? É um omisso em campo. Temos um time calado, insosso, sem vontade. Um time conformado com um Scarpa apagado. Um time que não fala, não se cobra. Um grupo apavorado, nervoso e sem liderança.

Terrível. O sentimento é de que o Peter não vê a hora de largar tudo. E de que a Flusócio,  oportunista como sempre, quer cada vez mais se afastar da atual gestão. Triste.

E para terminar vem o Levir colocar a culpa na política do clube. Como assim? A política fez as contratações absurdas? Foi quem preparou um péssimo planejamento que no meio do campeonato dispensa o maior ídolo do clube nos últimos 20 anos e um zagueiro que é uma jóia como há muito não aparecia, para trazer jogadores fracos e insossos? Foi quem trocou Fred por Magno Alves? Foi a oposição que tirou a Adidas para colocar uma empresa sem oxigênio e que preferiu priorizar o Atlético? Ou que conseguiu a proeza de ser o único grande sem patrocínio master? Cara de pau tem limite.

Levir, um conselho: trabalhe. Treine o time. Olhe o exemplo de outros times com elencos regulares como o nosso fazendo bom papel. Times certinhos e arrumados. Trabalhe. E se quiser culpar alguém pelos maus resultados olhe ao seu redor e verá os culpados. Cuidado com os ratos. Eles estão abandonando o barco.

Esperança Tricolor

30 de junho de 2016

Menos que medíocre

Abaixo da média. Essa é uma boa definição para sintetizar tudo que diz respeito ao Fluminense da Flusócio. O que vimos ontem foi mais do mesmo. Um time abaixo da média, de uma gestão medíocre. É difícil acreditar que alguém que entenda o mínimo de futebol, que tenha feito 2 embaixadinhas ou jogado futebol uma vez na vida sequer ache que o que temos é um time. O que impressiona é pensar como o Giovanni, Dudu, Maranhão, conseguiram ser jogadores de futebol e chegar a um time como o Fluminense. Impressiona que alguém sinceramente pense que o Magno Alves aos 41 anos é solução de qualquer ataque.

Como dito domingo, esse é um dos piores times já formados nos últimos 20 anos. Esse é o Fluminense do factóide. O Fluminense que silencia o Conselho, conquistando a maioria. O Fluminense que odeia críticas, arrogante, senhor de si. Que pensa que é melhor que tudo e que todos. Que está acima do bem e do mal. O Fluminense das notícias plantadas, da manipulação da torcida. Um Fluminense fundado em 2011.

Vimos ontem em campo jogadores andando em campo, desinteressados, despreocupados. Jogadores sem sangue, sem habilidade. Jogadores que não seriam sequer reservas de times da Série B. Jogadores horrorosos que não sabem dar um passe de 2 metros, não se movimentam em campo. Um lateral, Giovanni, que não sabe marcar, não sabe cruzar, aliás tem medo de ir na linha de fundo.

E o que faz o atual diretor de futebol para resolver isso? Passeia pela América do Sul? Trouxe quem? Dudu? Dudu???? William Matheus???? Maranhão????? Estão brincando com coisa séria.

Esse não é o Fluminense centenário. O Fluminense campeão e orgulhoso por seus atletas, sócios, torcedores e títulos. O Fluminense que impõe medo. Que impressiona. O clube da organização, da fidalguia e do sangue de encarnado.

Ou agem agora e formam um time decente para o Brasileiro ou seremos rebaixados. E não digam que não há dinheiro. Tem sim. Vide as contratações do Dudu e William Matheus e quanto o clube gastará com esses jogadores medíocres. Jogadores que são a cara dessa gestão. Abaixo da média. Devolvam o nosso Fluminense!

Esperança Tricolor

28 de junho de 2016

Saber e não fazer

Um clube da grandeza como a do Fluminense deve trabalhar sempre com metas a curto, médio e longo prazos que dignifiquem a grandeza da sua história. Assim como seus trabalhos desenvolvidos devem ser tomados visando o mesmo espaço de tempo a curto, médio e longo prazo.

O Fluminense deveria traçar como meta a longo prazo disputar uma final de Mundial da FIFA, a médio prazo a frequência na Libertadores, e a curto prazo chegar a finais do campeonato carioca, e estar sempre entre os 4 primeiros no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. Só assim o clube estaria no centro das atenções do esporte (mercado), valorizando sua marca, o que possibilitaria a busca por patrocínios (não temos há quanto tempo?), melhores negociações dos direitos das cotas de TV (aceitamos o que vem , e não divulgamos nada, transparência pra que?) e no aumento do seus clientes (aumento da torcida , bilheteria e sócio torcedores ).

Nosso clube deveria seguir exemplos da Europa, e de alguns clubes brasileiros que já vem seguindo o velho continente. Como um clube pioneiro como o Fluminense ainda não adotou uma comissão de estudos de seus jogadores e da capacitação de encontrar jovens talentos no mercado brasileiro e sul americano? Criar uma equipe onde a busca por dados e informações dos nossos jogadores (profissionais e os de Xerém), seja ato contínuo e uma gana para o sucesso.

Desses dados e informações será possível tirar conhecimentos que podem ajudar ao clube a médio e longo prazo.

A curto prazo detectar, ouvindo a voz da torcida, sim, temos que nos aproximar dela outra vez, as nossas atuais necessidades. Posições carentes há anos, lacunas que a turma que lá está não percebe. Faltam laterais, meia de criação e um atacante de lado de campo. Agora com a doação do Fred, falta um centroavante. Sim, essas contratações pontuais serão um procedimento a curto prazo que pode devolver aos seus torcedores a possibilidade de sonhar novamente.

Não estamos longe disso, mas os que lá estão, sim. Esses estão longe, pensando em outras coisas, outras oportunidades que não visam o bem estar do clube. Pensam em criar mais mentiras para serem repetidas mais vezes, no intuito de torná-las verdades. Associar o Pedro Trengrouse ao freguês Flamengo, associar o Celso Barros à falência da Unimed, associar a FFERJ pelos maus resultados no campeonato carioca, associar o Fred - mercenário tal como fizeram com o Conca.. A lista é extensa e não merece maior enfoque que não seja a de apontar soluções a curto, médio e longo prazo. Eles (Peter e FluSocio) podem até dizer que sabem, mas saber e não fazer ainda é não saber.

Jorginho
Sócio Proprietário e membro do Esperança Tricolor

27 de junho de 2016

Ganhar Fla x Flu é normal, mas...

Excelente segunda-feira tricolores!

Assim começa uma semana quando no domingo vencemos nosso maior rival. Ganhar flaFlu é normal e sempre bom. A vitória foi um pouco sofrida pelo péssimo primeiro tempo mas a camisa falou mais alto. Temos uma camisa pesada e que joga sozinha quando necessário.

E isso nos preocupa...Temos um time atualmente que talvez seja um dos piores dos últimos 20 anos. Jogadores como Maranhão e Giovanni sequer deveriam passar na nossa porta. E aqui entra o que nos preocupa: a total inaptidão e despreparo que reina no Flu para contratações desde que a Unimed saiu. Nem é preciso listar as barangas que trouxeram. O torcedor conhece seus jogadores.

Falta de dinheiro não é. Basta ver a excelente reportagem da NET FLU mostrando quanto nos custará o limitado Dudu. Estamos até agora tentando entender a lógica nessas últimas contratações. Nosso atual diretor de futebol é tido como fraco no mercado e não deixou saudades no Inter. Então, como questionou o Pedro Antonio essa semana, o que fazer?

Infelizmente não somos milionários e não temos dinheiro para aplicar no Fluminense a juros. Não podemos ajudar nesse ponto. Mas idéias temos. De saída como já dissemos aqui nesse espaço por 2 vezes, colocaríamos um nome forte de dentro do clube como VP de futebol.

Em seguida traríamos um diretor competente. Futebol é coisa séria, nosso carro-chefe e não se brinca com o Brasileirão. Um descuido e você cai, algo que a gestão Peter/Flusócio parece ignorar ou buscar incessantemente. Quem seria esse diretor? Nos espelharíamos no modelo corinthiano. Ex-jogadores com ligações com o clube seriam as melhores opções. Existem alguns com boa formação e preparo. Existem vários possíveis mas tem que saber contratar.

Formada uma direção de verdade trabalharíamos na limpeza do elenco. Quem teve peito de dispensar seu maior ídolo no meio do campeonato para um rival direto e que há apenas 4 anos se dedicou a insultar nossa história, não deve ter maiores preocupações em fazer essa limpeza. Quem vendeu a preço de banana talentos que poderiam ajudar na tão sonhada sanha de pagar dívidas, não se preocuparia com isso. Quem está doando um de nossos maiores talentos da zaga revelado nos últimos anos, não tem problema com isso. Limpeza já.

Ato seguido peneiraríamos de verdade o excelente mercado sul-americano. Excelente por repleto de opções e muitas delas baratas e de nível altíssimo. Mas para isso é preciso um VP e Diretor de futebol que entendam do assunto. A carne, o vinho e a batata na Argentina são iguarias mas quem vai lá a trabalho precisa voltar com resultado. Nomes? Lobito Guerra do Atlético Medellin, Fernandez, Polenta e Espino do Nacional do Uruguai, Angulo do Del Valle, Cervi do Rosário. Nem precisa viajar. Liga a TV na Fox!

A receita não é difícil. Dinheiro existe. E porque não o fazem? Ao invés de se dedicar à factoides e mentiras nas redes sociais e a plantar notícias em jornais de segunda categoria, porque essa gestão não arregaça as mangas e trabalha? Se lembrem: Fluminense FOOTBALL Club. Respeitem uma camisa acostumada a ganhar flaFlu. Honrem a mesma.

Esperança Tricolor

9 de junho de 2016

O destruidor de ídolos

Esperançosos Tricolores,


         E mais um ídolo nos deixa, desta vez o jogador mais emblemático do Fluminense no século e certamente consolidado como um dos maiores expoentes da nossa história, sendo o principal para grande parte dos nossos torcedores que ainda não chegaram aos 30 anos de idade.


        Inacreditavelmente, Fred ruma para o nosso maior rival recente fora do estado do Rio de Janeiro. Prestes a completar seu sétimo jogo, o centroavante é agora jogador do Atlético-MG, exato, aquele clube que nos acusou de comprar o Brasileiro de 2012, cujo protagonista maior foi exatamente o seu mais novo atleta.


       São muitos rumores sobre os motivos dessa saída, guindados principalmente pelo sabido atrito que Fred teve com o treinador Levir Culpi há cerca de dois meses. O que é fato é que mais uma vez a gestão atual abre mão de um atleta catalisador de torcedores, sempre com a evocação do viés financeiro, agora prismado na construção do Centro de Treinamentos, que diga-se de passagem terá a integralização do seu pagamento sob responsabilidade do próximo presidente, seja ele quem for.


      Outros diversos jogadores também foram negociados sob o pretexto da construção do CT (algo fundamental, evidente), ainda que não existam elementos muito claros de tais contrapartidas. Se considerarmos Conca negociado duas vezes, Wellington Nem, Wagner, Digão, Kenedy, Gérson e outros menos votados, possivelmente Peter Siemsen esteja apenas esperando o final das Olimpíadas para anunciar que o Parque Olímpico e talvez mais alguma instalação recém-construída sejam de propriedade do Fluminense Futebol Clube. A impressão é que caso não houvesse um Pedro Antônio, não haveria sequer esboço de tal obra, ainda que o referido VP não esteja fazendo nada sem um retorno dos valores gastos, de modo atualizado.


       Voltando ao Fred, o clube perde uma grande referência não apenas técnica, mas emocional e já histórica, exatamente no início de um campeonato absolutamente traiçoeiro e cujo nível baixo coloca vários times em patamares muito próximos. Não obstante, cabe lembrar que o Fluminense venceu dois jogos em seis contra adversários que hoje habitam a zona de descenso, justamente por 1x0 e com ambos os gols marcados por Frederico.


        A total imperícia de Peter Siemsen e seus apoiadores em resolver conflitos é impressionante. É raro um atleta, treinador ou mesmo dirigente sair "em paz" com seu antigo chefe. Como alertamos diversas vezes neste espaço, tudo que ocorre na gestão carece de transparência, sempre um amontoado de rumores e informações que não batem, algo ainda mais exponenciado pela atuação de correligionários da situação em redes sociais, onde invariavelmente sempre o culpado é quem saiu, seja quem for.


         Agora choverão números, do tipo que "Fred custaria 456 milhões até 2018", "Fred ganha o equivalente a 626 mil toneladas de cimento", "Fred pediu milhares de vouchers de táxi para parentes da esposa", enfim, sempre uma ladainha sem muita base matemática, mas que serve para validar todo e qualquer ato de gestão, cujos valores intangíveis jamais são corretamente precificados.


         E por fim, o discurso bonito de que "jogador nenhum é maior que o clube". Isto é bastante evidente, mas jogadores desse calibre tornam o clube maior e isso é fundamental para a perenidade de qualquer instituição. Falando em perenidade, cabe lembrar que o reserva que pode assumir a vaga é um atleta de quarenta anos de idade, que já irritava grande parte da torcida aos vinte e três. É torcer muito para dar certo.


          Saudações Tricolores, sempre. A Gestão Siemsen tem data para acabar, prova de que o tempo pode realmente curar qualquer ferida.

Esperança Tricolor

23 de abril de 2016

Eu gosto de futebol

Estimados tricolores,

Comecei a escrever quando estava Corinthians 1 x 1 Audax. Talvezo Audax perca. Camisa pesa. Mas o que vejo me lembra muito meus filhos.
Os três jogam no Barcelona. Na escola oficial do RJ. Os três são defensores. Um deles, 9 anos, joga de zagueiro. Semana passada no campeonato interno ele perdeu na corrida pro centroavante. O menino entrou sozinho com o goleiro. Meu filho correu e tomou a bola. Dentro da grande área. Tomou e...não deu chutão pra desespero do meu pai que gritava: chuta, isola, tira porra! Mas não. Meu filho de 9 anos tomou a bola dentro da grande área. Levantou a cabeça, driblou o atacante dentro da área e tocou tranquilamente pro irmão que é lateral. Meu pai, babando e quase infartando, disse ufa! E me ligou gritando: ele é craque! É craque!

Não pai. Ele joga futebol. Como jogavam Ricardo Gomes, Ricardo Rocha, Luizinho de 82 ou o Edinho. Zagueiros clássicos. Antes da invenção do zagueiro zagueiro do "profexor".

Muito provavelmente o Audax vai perder pro Titebol. Não culpo o Tite por isso. Ele é o maior treinador do futebol brasileiro. Faz o time jogar o que a média medíocre do futebol brasileiro exige. Um futebol feio, marcado, aonde ninguém guarda posição e todos pegam. Um futebol que ganha e atende a times de massa como o Curintia. No Curintia jamais o Fernando Diniz teria sucesso. Nem no Framengo. Nesses clubes no primeiro gol sofrido porque o goleiro não deu chutão, invadiriam o campo.

Aliás, gol do Audax. Lateral direito de esquerda. No ângulo. Ó narrador sem graça. Não consegue explicar. E ele faz parte da imprensa que pede novidades no futebol brasileiro. Diz que o Curintia pressionava mas num chute o Audax fez. Não. Lembra do primeiro tempo? Aos 30 o goleiro do Audax levou o amarelo. Porque? Por demorar no tiro de meta. O narrador gritou: "ta fazendo cera!" E a repórter diz: o assistente técnico disse que nao era cera. Ele nao pode dar chutão e procurava alguem pra sair jogando!

É isso. O idiota da Sportv não entendeu. Nem a torcida do curintia que cobrava raça e marcação do André ao toque de bola do Audax na saída de bola. Vocês gostam de Muricybol. Titebol. Eu gosto de futebol. Desse.

PS: o Audax se classificou nos pênaltis, 4x1.

Danilo Fernandes
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

22 de abril de 2016

O Primeiro da Primeira!

Esperançosos e Campeões Tricolores,

        E mais uma vez o Fluminense foi pioneiro. Numa bonita festa e com o tradicional 1x0 de tantas outras conquistas (Estaduais de 1976/80/83/84, Copa do Brasil 2007, Campeonato Brasileiro 2010), o Tricolor mais amado do Brasil sagrou-se o primeiro campeão da Copa da Primeira Liga, torneio que esperamos ser o embrião de novos tempos no combalido e claudicante futebol brasileiro. 

        A conquista reverbera a correta aposta em um treinador tarimbado, algo que exaustivamente pedimos por aqui. Fluminense é clube imenso, vencedor e consequentemente complicado, precisa sempre de um comandante com passado respeitável e que consiga flutuar bem entre as questões mais complexas que sempre aparecem, notadamente nos períodos mais turbulentos e com algum hiato de conquistas. É necessário reconhecer a competência de Levir Culpi, cujo futebol da equipe melhorou exponencialmente e sem nenhuma grande adição (na verdade, até perdeu-se jogador) em relação ao elenco que dispunha Eduardo Baptista.

        Cumpre também exaltar a conquista pela participação efetiva dos jogadores formados na base. Dos nove gols da equipe na competição, apenas os dois tentos marcados por Osvaldo contra o Internacional não vieram de Xerém, mostrando que o futuro do clube está realmente na base, mesmo com os sabidos erros em algumas transições. É bacana também ver a alegria do jogador que representa a maior venda da história do clube ao se sagrar campeão pelo Fluminense, bem como dos demais garotos.

        Numa campanha tão homogênea, é complicado apontar alguém mais importante. Começando pelo gol, onde Diego Cavalieri foi fundamental nas semifinais redimindo-se fantasticamente da falha que cometera minutos antes, ou do Guerreiro Gum, jogador que no século tem conquistas similares ao somatório de Vasco e Botafogo. Perpassa pelo meio-campo, com o leão Pierre e o eficiente Cícero, este último o único a ser campeão das Copas do Brasil e da Primeira Liga pelo clube, além do incansável Gustavo Scarpa, jóia esquecida no Red Bull, mas que agora dá asas ao esquema de Culpi. E no ataque, com todos os pesares, ver Magno Alves consagrar-se como o jogador mais velho a ser campeão pelo clube na Era Profissional é indiscutivelmente histórico, bem como vibrar com o gol do muitas vezes criticado Marcos Júnior, jogador de nem sempre muita inspiração, mas de constante e inegável transpiração.

        E pode vir mais por aí. Claro que agora a disputa é num campeonato sabidamente menos lícito que a Copa da Primeira Liga, mas temos totais condições de passar pelo Botafogo, encarando de igual para igual, tanto Vasco quanto Flamengo na final. Na quarta, foi a volta olímpica e no domingo, é em Volta Redonda!

       Saudações Tricolores sempre.

19 de abril de 2016

Final da Primeira Liga

Depois de um final de semana não muito feliz para nós em termos futebolísticos, chegou a hora da redenção.

Hora de mostrar que somos pioneiros e vanguardistas.

Hora de mostrar que temos sangue nas veias e nos olhos.

Amanhã é final, e como nós gostamos de final!

Não há muitas coisas que atraiam tanto um tricolor como uma final de campeonato.

Então, seremos time e torcida juntos, estádio lotado, motivados a sermos os primeiros campeões da Primeira Liga.

E que seja o primeiro de muitos títulos dessa que pode ser a salvação dos clubes em relação às federações que por anos tem os apequenado.

Nos vemos amanhã em Juiz de Fora.

Eu, você e o Flu, predestinados para a glória!

Saudações tricolores.
Daniel Anunciação
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

24 de março de 2016

Um burro com sorte... e competência

São pouquíssimos os jogos sob o comando de Levir Culpi, mas sem dúvida nenhuma é um novo Fluminense. O burro com sorte - como se denomina em livro de própria autoria - deu uma cara muito mais moderna ao modelo de jogo da equipe e obteve a classificação para a final da Primeira Liga ao derrotar o Internacional nos pênaltis, após empate em 2 a 2.

As novas características do time têm ficado mais evidentes desde o clássico contra o Flamengo: a busca pelo passe de ruptura, volantes se posicionando na diagonal um do outro, novo posicionamento em bolas paradas e eficiente movimentação na recomposição defensiva.

O passe de ruptura foi usadoquatro vezes com perigo na primeira etapa. No início, Jonathan recebeu na frente e cruzou para Gerson quase abrir o placar. Na segunda, Scarpa encontrou Osvaldo, que parou em Muriel. Na sequência, Gerson observou a distância entre os defensores do Inter no balanço defensivo e serviu Osvaldo, que desta vez marcou. Logo depois, Magno Alves foi acionado na área mas isolou.

Outro ponto importante é o posicionamento dos volantes. Quando um sai para o combate, o outro se posiciona diagonalmente, forçando o passe para o lado ou o recuo da jogada. Na única vez em que falhou neste posicionamento o Inter fez o primeiro gol, aproveitando que Jonathan não acompanhou a entrada de Vitinho na área.

Quanto as bolas paradas, desde a partida contra o Criciúma já podemos observar melhora. Enquanto antes os jogadores se embolavam para tentar fazer uma parede para o companheiro, desta vez eles se posicionam em linhas afastadas e atacam a segunda trave. Este posicionamento é muito semelhante ao que era usado pelo Porto na época de André Villas-Boas e Falcao Garcia. Defensivamente, entretanto, a marcação em zona preocupa porque pode permitir que o adversário "dobre" em algum defensor.

A recomposição defensiva também passou por mudanças. As antigas avenidas nas laterais agora recebem cobertura dos zagueiros e não mais dos meias/pontas. Quando um lateral é pego fora de posição, o zagueiro sai para a cobertura e o volante entre na zaga, com o meia/ponta ou o lateral ocupando a vaga do volante. Uma movimentação que desgasta bem menos os jogadores de frente. Coincidentemente, também foi no primeiro gol do Inter que a movimentação não foi aplicada corretamente.

Um Fla-Flu histórico que não tinha de ser

Seria ótimo para a Primeira Liga ter um Fla-Flu como primeira decisão da História. Contudo, um Clube que por um lado bate de frente com as federações que atrasam o futebol, mas por outro quer seguir sendo beneficiado numa divisão injusta de cotas, não merece de forma alguma estar na História de uma competição que representa o que é justo, honesto e transparente. Nem como vice.

Esperança Tricolor

14 de março de 2016

Sobre ontem

Esperançosos tricolores,

Mais inesperado que um gol de escanteio do Fluminense, só um gol de Gum  no último lance de jogo. Gol que nos livrou de mais uma derrota em clássicos e deixou menos amarga nossa segunda-feira.

A chegada de Levir Culpi trouxe a esperança de dias melhores, mas o novo treinador terá muito trabalho.  Apesar da evolução na bola parada (dois gols, em uma semana), o time do Fluminense segue preocupando e irritando seu torcedor. A maioria dos jogadores apresenta nível técnico e competitivo muito abaixo do que são capazes.

Fisicamente,  o time justifica ainda mais a apreensão da torcida. Com jogadores visivelmente fora de forma e  com pouca movimentação em campo,  a pré temporada na Florida se mostra  pouco proveitosa. A equipe continua com muita dificuldade na troca de passes e chegar ao ataque é uma tarefa árdua.

Como num filme repetido, o elenco parece ter sido superestimado durante sua montagem.  E rodada após rodada apresenta suas fragilidades. Os laterais são péssimos, a zaga continua exposta e os mais jovens estão sentindo muito a pressão por melhores resultados. A ausência de uma casa também tem sua influência nos resultados.

Bastante realista em sua entrevista, Levir demonstrou insatisfação com a apresentação da equipe. Pelo menos parece ter uma visão mais alinhada com a da torcida. O treinador terá a semana para começar a arrumar a casa antes de mais um clássico. E terá que trabalhar rápido. A pressão por resultados aumenta e a atual diretoria demonstra muita velocidade tanto para contratar, quanto para demitir. E ele sabe disso.

André Biron
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

10 de março de 2016

Malhas e nós

Malhas e nós

Estamos vivendo fatos históricos no âmbito político nacional. Nunca antes na história desse país, parafraseando o ex-presidente, vimos tantos políticos sendo citados como envolvidos em um dos maiores escândalos político financeiros do Brasil. 

E o que isso tem a ver com o Fluminense? 

Vou  responder com outra pergunta, perdoem-me. 

Com quem você anda se relacionando? 

A Operação Lava Jato vem nos mostrando uma malha de relacionamentos tão amarrada, tão ligada, que cada vez que um nó dessa malha se manifesta, todos os outros nós balançam. Nesse momento o que menos surpreende é a aparição de novos nomes, que pra quem olha de fora, pareciam não fazer parte do grupo digamos ‘original’. E a cada vez que isso acontece nossa esperança diminui. 

Ora, esse é o momento de definição das eleições do Fluminense, é o momento em que se fortalecem as alianças, ou as malhas. E assim como na política nacional e nos tecidos, existem cores que não combinam entre si, mas que surpreendentemente são unidas visando alguma coisa mais à frente.
Será que essa coisa futura justifica a combinação de cores estranhas em um tecido? 

Nos próximos dias veremos combinações estranhas, veremos combinações que são compreensíveis e talvez vejamos  não-combinações. E essas combinações e não-combinações mostrarão a intenção dos nós. 

Quais nós querem realmente fazer parte de uma malha coerente e quais nós só querem fazer parte da malha para ver o que acontece lá na frente? 

Independente da intenção de cada nó, quem vai colocar essas malhas na mesa somos nós, eleitores. Assim como nas próximas eleições municipais, estaduais e nacionais. 

Tomara que saibamos escolher, tomara que os escolhidos nos representem!

Saudações Tricolores.
Daniel Anunciação
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

26 de fevereiro de 2016

Conselho

Dissemos que não falaríamos mais sobre futebol no nosso último texto, mesmo apesar de agora já termos motivos para voltar a falar sobre o assunto. É salutar dizer que o Fluminense perdeu para um dos piores times que o Botafogo já teve em toda a sua história. E olha que a folha de pagamento do departamento de futebol alvinegro não deve chegar à metade ou dois terços da folha de pagamento tricolor. Mas vamos falar aqui sobre outra coisa. Vamos falar sobre responsabilidade.

Creio que muitos de vocês leitores conheçam ou já ouviram falar na rede social Twitter, tenham vocês sua conta na rede social ou não. Durante o jogo de quarta-feira, quem tem sua conta e segue o perfil de um dos conselheiros do clube, viu o mesmo tentando amenizar a culpa do péssimo rendimento do time em campo por parte do ex-técnico e jogando-as para os jogadores. De certa forma, concordo que os jogadores possuam a sua parcela de culpa, já que houve outros episódios onde os mesmos pareceram fizeram corpo mole. Também concordo que o ex-técnico possuía uma pequena parcela da culpa dos problemas do time. Reconheço que ele vinha apresentando um bom trabalho no seu clube anterior, até o momento onde ele descobriu que possuía um time titular e que o restante do elenco não era capaz de manter o bom rendimento em campo, já que alguns titulares haviam se lesionado. Porém tenho que reconhecer que mesmo este bom trabalho infelizmente não o habilitava para treinar o Fluminense, tendo em vista o atual panorama do clube.

E qual é o panorama atual do clube? Simples. Infelizmente somos obrigados a reconhecer que todo o departamento de futebol do clube estava (ou ainda está) sendo liderado justamente por quem não deveria estar comandando, o líder do elenco de jogadores. E por quê isto acontecia? Justamente por quê quem deveria realmente comandar o futebol do clube não possuía estofo para a função. E este decidiu que a melhor maneira de lidar com os jogadores foi ser a figura do "amigão" deles e não a de um gestor, que cobra quando há a necessidade não importando o status do jogador dentro do elenco. E como o "amigão" nunca se impôs como chefe do elenco de jogadores, criou-se um vácuo de poder que precisou ser preenchido por alguém. E infelizmente o líder do elenco assumiu este "cargo" faz tempo. Tanto é que desde o ano passado muitos torcedores percebem que só joga quem faz parte do grupo do Líder. Tendo em vista esta situação que ocorre no departamento de futebol do clube, como poderia um técnico jovem e com pouca experiência fazer mudanças drásticas no time se este sabia que não teria apoio do clube na sua decisão? Como fazer mudanças no time quando o técnico sabia que quem realmente manda é um dos jogadores do elenco? Aí mora o real problema do Fluminense.

Lembram quando eu falei no início do texto que iríamos falar sobre responsabilidade? Agora chegamos no ponto, meus caros. Analisando friamente todo o atual panorama do futebol tricolor, sabe quem são os reais culpados por tudo estar do jeito que está? O agora ex-Vice-Presidente da pasta? Não. O Conselho Deliberativo do clube! Sim, eles mesmos. E por quê eu digo isto? Por que a escolha do atual responsável pela pasta passou pelo crivo deste conselho.

A escolha do atual vice-presidente foi pensada pelo grupo político que apoia gestão, ressaltando que este possui maioria no Conselho, possivelmente baseada em duas condições: a atuação do advogado no julgamento ocorrido no fim do Campeonato Brasileiro de 2013 (onde caiu nas graças da torcida, mesmo defendendo desnecessariamente uma causa que já era considerada ganha a favor do clube), assim como a atuação do mesmo na arrancada de 2009 (de acordo com as afirmações do próprio). Foi realizada uma votação no Conselho para aceitação do nome para o cargo, mesmo tendo em vista que a situação gerasse um conflito de interesses, já que o advogado seria um misto de diretor jurídico e vice-presidente de futebol (além de participar do processo de seleção de jogadores para o elenco de futebol do clube como vice-presidente de futebol, o mesmo ainda ficaria responsável como diretor jurídico por analisar juridicamente os contratos e distratos feitos entre Clube e jogadores). E mesmo com esta situação temerosa, a aceitação do advogado para o cargo foi aceita pela maioria do Conselho (onde também foi aceita a indicação de Fernando de Simone, ex-membro do  grupo político, para o cargo de Diretor de Futebol). A dupla gozava de tanto prestígio por parte do grupo político, que em uma das reuniões do conselho uma das suas proeminentes lideranças afirmou categoricamente que "o futebol do Fluminense nunca esteve em mãos tão preparadas em toda sua história" (e pra quem duvida, esta afirmação está gravada, padrão ocorrido em todas as reuniões).

E então vieram os péssimos resultados. As eliminações vergonhosas. O desconhecimento do funcionamento de um departamento de futebol. O comportamento vergonhoso como gestor do departamento (onde vimos o advogado humilhar roupeiros e auxiliares do Madureira no jogo que valia a classificação para a fase final do estadual passado, o abraço no Wellington Paulista em uma comemoração de gol, entre outras). A total falta de comando no futebol do clube. E hoje em dia o advogado, que para o referido grupo político era o candidato para manter o legado deixado pelo presidente Peter Siemsem (de acordo com o pensamento geral do grupo político), perdeu todo o prestígio que possuía por conta dos seus próprios atos enquanto ocupou o cargo e foi convenientemente abandonado pelo referido grupo (que já vinha há algum tempo atacando frontalmente suas crias - Mário Bittencourt e Fernando de Simone). E chegando ao ponto onde durante a manhã de ontem o advogado demitiu o treinador e, pouco antes do anúncio oficial da demissão, o presidente exonera o advogado do cargo de vice-presidente, assim como também o diretor de futebol, alegando posteriormente que o advogado esteve mais preocupado com seu projeto pessoal de ser presidente do Clube em detrimento das funções do cargo.

Quanto a você sócio e/ou torcedor, não se deixe enganar:

1 - Pra quem acreditou na justificativa do presidente usada na coletiva pra justificar as demissões do departamento de futebol, não se engane. Tanto ele quanto o grupo político que o apoia sabiam que o ex-Vice-Presidente estava fazendo campanha política desde 2013. E tudo o que ocorreu no futebol do clube de 2013 até agora era sim sabido por estes. Todos são tão culpados quanto o próprio advogado;

2 - Com a queda do departamento do futebol, começam as especulações sobre quem serão os nomes a assumir os cargos. Alguns nomes aparecerão baseados em histórias recheadas de meias verdades;

3 - E com a chegada dos novos nomes para o departamento, será que estes conseguirão quebrar o poder paralelo existente no futebol do clube de forma que o novo técnico a ser escolhido possa fazer o que for preciso para formar um time competitivo?

Agora meu caro conselheiro, seja mais honesto com a torcida e pare de terceirizar a culpa dos problemas atuais do time para os jogadores ou mesmo para a torcida. Assuma, assim como todo o restante do Conselho, o seu quinhão de responsabilidade de terem colocado em um cargo tão importante para o clube pessoas que não possuem competência para as funções. Aos que apoiaram abertamente o incapaz advogado e o diretor de futebol, e que agora os largaram aos leões, assumam suas responsabilidades. Por que dar chilique nas redes sociais ou blogs é que realmente não mudará os problemas do Clube.

Será que seria pedir muito que alguns dos responsáveis diretos pela atual situação se preocupem mais com o Fluminense do que com seus projetos pessoais ou gosto pelo poder?


Alexandre Nogueira
Sócio-Futebol e Membro do Esperança Tricolor

22 de fevereiro de 2016

Quem TV, tem o direito de saber.

Esperançosos Tricolores,


A discussão em curso no futebol brasileiro, envolvendo a entrada do Grupo Turner nas transmissões do Campeonato Brasileiro a partir de 2019 em concorrência com o dueto Globo/Globosat e principalmente o posicionamento de alguns clubes em assinar com o conglomerado norte-americano (representado no Brasil pela emissora de TV paga Esporte Interativo), obriga-nos a indagar sobre a linha de condução da direção do Fluminense em relação ao tema.

Aparentemente imbuída de liderar ou ao menos estar na locomotiva de clubes que objetivam mudanças nas relações e direcionamentos do futebol brasileiro, estratégia claramente tipificada no apoio à criação e execução da Primeira Liga, nossa diretoria teria optado pela renovação com as Organizações Globo, ainda que tais rumores não estejam oficialmente confirmados. Evidentemente que sem saber os termos do negócio qualquer análise pode ser contestada, mas alguns pontos chamaram-nos a atenção, notadamente sob o aspecto financeiro.
Em nota oficial, o canal Esporte Interativo informou que apresentou uma proposta aos clubes que consistia em até nove vezes mais o arrecadado com TV fechada (a atual transmissão que ocorre através dos canais SporTV 1, 2 ou 3, não incluindo o PPV), no valor total de R$ 560 MI, divididos 50% igualmente, 25% em razão da classificação do torneio anterior e 25% em face da audiência proporcionada pela equipe (sem maiores detalhes sobre os mecanismos de medição). Ainda que não esteja explícito, tudo leva a crer que tal montante seria atingido no caso da concordância dos vinte clubes ou de todos, já que não se sabe ao certo como foi a precificação. Por conta da lei, apenas a concordância dos dois clubes permite a exibição de uma partida e para a transmissão de qualquer jogo obrigatoriamente ambas as equipes devem estar acordadas com a emissora.

A proposta da Globo consiste num valor completo de 1.1 Bilhão de Reais, incluindo-se também a tv aberta e o PPV. Não se sabe ao certo a relação entre o montante destinado à TV fechada e o valor global, mas segundo especulado tal repasse monta entre 11 e 14% do total. Para efeito de cálculo, admitamos que tal percentual atinja 20% (número talvez superestimado), o que daria R$ 220 MI a serem divididos entre todos os clubes, orçado 2.5 vezes menor do que a proposta da Turner. Evidentemente que a variável "dinheiro" não pode ser a  única a ser avaliada num acordo desse naipe, mas inegavelmente tem um peso bastante grande, principalmente quando falamos de um compromisso no mínimo trienal.

Com poucas informações consolidadas, cabe citar também o exposto pelo vice-presidente do São Paulo, Athaíde Gil Guerreiro, que abriu as duas propostas para apreciação no Conselho do clube paulista, conforme reproduzido abaixo. O proposto pelas Organizações Globo aparentemente apresenta algum avanço na questão de se evitar uma espanholização do campeonato, notadamente quanto à distribuição dos valores. De outro modo, preocupa bastante a inclusão de premissas que teoricamente não valem para outros clubes, já que as luvas no valor de R$ 60 MI seriam uma benesse ao SPFC.


Proposta da Globo:

- O contrato seria de 2019 a 2024 com luvas de 60 milhões. A emissora não reduziria os contratos atuais como os outros clubes assinaram;
- A partir de 2019 não daria maior quantia ao Corinthians e ao Flamengo. A distribuição do valor de 1 bilhão e 100 milhões da TV aberta e da TV fechada ficaria assim: 40 por cento dividido pelos 20 times igualmente , 30 por cento pela classificação no campeonato e os outros 30 por cento pela exposição na TV.

Proposta do Esporte Interativo

- O clube receberia 40 milhões de luvas e 560 milhões somente da TV fechada que seriam divididos da seguinte forma: 50 por cento divididos de maneira igualitária entre os clubes, 25 por cento pela classificação no campeonato e 25 por cento de exposição na TV de acordo com o Ibope. Além disso o Esporte Interativo indenizará o São Paulo se houver retaliação por parte da Globo.


Tirando por base que ambas as ofertas sejam verdadeiras, rapidamente concluímos que a proposta do grupo Turner mantém-se mais vantajosa (lembrando-se mais uma vez que trata apenas da TV fechada), caindo por terra a possível perda financeira em caso de retaliação do Grupo Globo, já que tal prejuízo seria suportado pelo concorrente. É evidente que falar em indenização sem mergulhar nos valores, condições e ponderações pode soar um pouco raso, mas é um fator bastante positivo em prol do Esporte Interativo.

Mas deixemos um pouco as discussões monetárias de lado e cheguemos ao que talvez seja o cerne da questão. Uma decisão do gênero deve levar em conta uma série de aspectos conforme já expusemos acima, exatamente para que se opte pelo que melhor trabalha a relação risco/retorno para o clube. E nesse sentido o silêncio da diretoria chega a ser constrangedor, numa surdina de dar inveja a qualquer cemitério.

A atitude do vice-presidente Athaíde é correta, já que uma decisão de tal gabarito deve obrigatoriamente ter cunho público, bem como todas as opções disponíveis. Não só os conselheiros do Fluminense, mas principalmente seus mais de 6 milhões de torcedores têm todo o direito de ter a ciências das nuances e de todos os valores envolvidos, já que hoje os direitos de transmissão são a parte mais significativa do orçamento de qualquer clube do G12 e podem muito bem gerar distorções irrecuperáveis, como infelizmente vivenciaremos no triênio 2016-18 em relação a Flamengo e Corinthians.

O grupo Esperança Tricolor solicita ao Presidente Peter que clarifique as opções do Fluminense e que venha a público desmentir rumores de que o clube já teria aceitado a proposta das Organizações Globo, sem nenhum debate interno ou contraponto. Ainda que existam questões sigilosas em várias situações, definitivamente este não é o caso. Todos nós temos o direito de saber.


Saudações Tricolores,
Esperança Tricolor

P.S.: Quanto ao último jogo, só iremos nos pronunciar sobre o futebol que o time vem jogando caso ocorram duas condições:
1 - A mudança considerável no estilo de jogo do time, caso o time passe a jogar um futebol muito melhor do que vem apresentando nos últimos seis meses;
2 - A mudança de TODO o departamento de futebol do clube.
Caso uma destas mudanças ocorram, voltaremos a falar sobre o futebol do clube.

17 de fevereiro de 2016

This is Sparta!

Estimados tricolores,


Isso aqui é Esparta! Isso aqui é Fluminense!!!! Há quanto tempo sofremos, brigamos, nos estressamos com e por esse time? Nós merecíamos uma vitória assim, na raça, ganha no sofrimento, no grito, com dois, DOIS, pênaltis a nosso favor, fora, num estádio cheio para os padrões Fifa do futebol politicamente correto atual. 

E por falar em politicamente correto, falemos do craque do jogo: Diego Souza. Um jogador sem mimimi, que joga com raiva, bate pênalti sem frescura. Nos sacaneou? Sim. Foi um idiota quando jogava no flamengo? Sim. Escroto? Sim. Mas fez 3 gols, jogou muito, acabou com o jogo e ainda foi matador na entrevista do intervalo: quero ganhar, meu amigo! 

Essa atitude que todos pedíamos. A defesa falhou, o Cavalieri segue péssimo na saída do gol em bolas cruzadas, o Giovani marca muito mal e o Henrique está fora de forma e sem ritmo. Mas ganhamos! Desde agosto não ganhávamos duas seguidas. Cícero, Marco Junior, Pierre, Douglas e um pouco Scarpa. Ajudaram e muito o Diego. 

Será que o time de guerreiros voltou? Cedo para dizer. Mas o 4-4-2 simples como feijão com arroz resolveu o 4-2-3-1 famigerado e xexelento. Hoje é dia de dormir em paz com a alma lavada e a consciência tranquila. Domingo tem fla x FLU. Esperamos que com mais uma vitória com cara de Fluminense. O Fluminense histórico, centenário, sofredor, lutador e vitorioso. Queremos nosso Fluminense de volta! Hoje parece que voltou.


Esperança Tricolor

15 de fevereiro de 2016

Ouro de tolo

Queria escrever um texto sobre a vitória de ontem me inspirando em uma canção. Por algum motivo o qual não sei explicar, decidi escolher como inspiração para este texto a canção "Tente outra vez" do genial Raul Seixas. Fui ao youtube e busquei a música e a ouvi uma primeira vez para reunir a inspiração necessária relembrando os lances do jogo, porém, percebi que havia algo de estranho. Repeti a música por três vez e continuei a relembrar os lances do jogo, mas tudo ainda estava muito estranho. Resolvi relaxar e ouvir então outros sucessos do mesmo cantor. E após ter ouvido outros sucessos como "Gita", "Cowboy fora da lei", "O carimbador maluco", "Metamorfose ambulante", eis que então surge "Ouro de tolo" e infelizmente, de certa forma, tudo fez sentido.

"Ah, mas já vai começar a corneta após a vitória. Essa oposição, francamente, viu?". Tem gente que vai pensar assim. Não quero recriminar quem pense desta forma, porém a vitória de ontem, assim como a vitória contra o Bonsucesso, ocorreu muito mais pela fragilidade dos adversários do que por méritos de uma melhora do plano de jogo tricolor. Ouro de tolo, como o título da canção diz. Digo isto porque ontem os mesmos problemas continuaram sendo repetidos. A apatia dos jogadores; a falta de contundência nas jogadas; a pouca compactação entre as linhas em campo; o posicionamento ruim, aliado às deficiências técnicas dos laterais que continuam deixando avenidas para os adversários; a larga amplitude dos jogadores em campo (entendam por amplitude a distância que os jogadores ficam uns dos outros em campo, medida de uma lateral a outra do campo); e a péssima forma física de alguns jogadores (sim, sei que estamos em início de temporada, mas é notório que a preparação física do Fluminense é deficiente se compararmos com outros times).

A única grande diferença que o jogo de ontem apresentou foi o fato do time ter saído do 4-2-3-1 e jogado no 4-4-2 padrão inglês, já que Diego Souza se manteve muito mais como outro atacante de pouca movimentação do que como meia. Só não sei se isto ocorreu por recomendação do técnico ou por conta da falta de preparo físico do jogador. De positivo mesmo em relação a toda partida, tivemos apenas o belo gol do Cícero. De resto, o time foi mais do mesmo.

O time fará três jogos que representam um desafio muito maior que os três últimos (Cruzeiro pela Primeira Liga, Flamengo e Botafogo pelo estadual). E me preocupa muito o resultado destes jogos tendo em vista os problemas que o time vem apresentando. Em caso de derrota nestes jogos, certamente o treinador não terá forças para ser mantido, já que o seu aproveitamento no comando do time é ruim. Vocês verão pessoas tentando contemporizar esta situação, dizendo que o técnico assumiu uma bomba; que só não levou o time para a final da Copa do Brasil por conta da arbitragem (situação que eu discordo frontalmente, já que o time foi eliminado por conta do resultado do jogo de ida e não pelo jogo de volta); que nos salvou do rebaixamento (outra situação que eu discordo); ou que não temos que levar a sério o estadual, por conta da briga política entre Clube e Federação. Nada disto muda ou ameniza fato de que desempenho do time é fraco e os erros que vemos hoje em dia já eram apresentados no ano passado.

Você pode achar que minha reclamação é feita por politicagem. Mas não é. Só me incomoda demais ver o Fluminense jogar "isto" que vem jogando hoje em dia (me recuso a chamar de futebol); incomoda ver tanta passividade da torcida em relação ao péssimo desempenho de certas figuras que participam da gestão do clube; incomoda ver a total falta de comando do futebol tricolor (ou, possivelmente, o comando por parte de quem NÃO DEVERIA estar comandando o departamento); incomoda a falta de cobrança por melhores resultados no clube como um todo; E incomoda mais ainda as meias verdades lançadas para justificar algumas decisões tomadas. Da forma como as coisas vão, só quem perde é o próprio Fluminense e nós, por consequência.

Caríssimos, isto que vemos hoje não é o Fluminense que todos conhecemos. Reconheço que a gestão fez alguns acertos, como a revitalização de Xerém e a renegociação das dívidas do clube. Mas não podemos achar que só isto basta para elencar o Fluminense a um futuro próspero e de títulos. É preciso muito trabalho, tendo em vista o que ainda vemos de errado no clube. E tenham certeza de que há gente muito preocupada em melhorar o que já existe. E nenhum destes ligados aos "possíveis candidatos" que andam sendo ventilados por aí (se é que estes conseguirão mesmo se candidatarem).

Confiando que o verde da Esperança ainda fará com que coloquemos o Fluminense no seu devido lugar,


Alexandre Nogueira
Sócio Futebol e Membro do Esperança Tricolor


Se liga no recado:

- O Twitter é uma ferramenta muito legal. Mas tem um pessoal que repete um discurso errôneo (ou infantil, eu diria) de que "a oposição odeia quando o Fluminense vence" como um mantra. Sério mesmo?

- Há um perfil fake que costuma aparecer em momentos específicos com a desculpa de "querer informar a torcida com informações importantes de bastidores". Mas no último sábado, quem viu o seu reaparecimento entendeu que a ideia do perfil não é realmente esta. É defender uma certa pessoa ligada à gestão. Não se deixem enganar.