25 de dezembro de 2014

E o respeito, onde fica?

Feliz Natal, amigos!

Para os que esqueceram, o Fluminense é um clube grande. Gigante. Precursor do futebol, um dos 10 primeiros clubes de futebol do Brasil e que construiu um estádio para que a seleção brasileira pudesse jogar. Aliás, estádio esse demolido parcialmente para que a cidade do Rio de Janeiro pudesse crescer. Ah, e antes que me esqueça, construído com dinheiro dos sócios e não do governo e seus amigos.
Pois bem, esse clube histórico e de importância fundamental na construção do futebol brasileiro, fato reconhecido pelo Museu do Futebol no Pacaembú em SP, agora tem dificuldades de manter jogadores.

Quem é Edson para esnobar o Fluminense?

Quem é o Cícero para condicionar sua permanência?

Pelo que a imprensa publica, alguns jogadores e seus empresários têm batido de porta em porta procurando um interessado que aceite pagar para saírem do Fluminense. Como pode?

E o Walter, um atleta que não consegue controlar o próprio peso, tratando o clube como um qualquer?
Aonde estamos? Esses profissionais precisam respeitar o clube aonde trabalham. Se estão irritados e descrentes com a atual diretoria, o que seria a justificativa para o interesse de sair do clube, até entendo. Mas para mim e qualquer torcedor com o mínimo de amor ao clube, parece um desrespeito.

Antes que venham com papinho de "oposição raivosa" ou outras definições limitadas intelectualmente, não se trata de opinião política. Nosso grupo não torce contra o Fluminense. Ao contrário. Se tivermos que perder as próximas eleições pelo bem do clube e seu futuro, perderemos. Não temos a vaidade das vedetes que se acham acima do bem e do mal. Queremos um Fluminense forte, unido e respeitado. E que não seja esnobado por qualquer jogador que se ache acima da nossa história.

E esperamos que a diretoria entenda que só apostas e Xerém não são suficientes para representar de forma digna um clube centenário como o nosso. Que os atletas com contrato respeitem seus acordos e sigam no clube, jogando com profissionalismo e dedicação.
Nós torceremos e cobraremos.
Danilo Fernandes
Sócio contribuinte e Membro do Esperança Tricolor

11 de dezembro de 2014

Que semana!

Estimados amigos tricolores,  

Ainda não conseguimos definir o sentimento que fica sobre essa semana. Domingo vimos um ciclo vitorioso terminar de maneira amarga. O time base dos títulos de 2010 e 2012 se despediu do Brasileirão 2014 com uma derrota insossa e tendo a vantagem de entrar nas oitavas da Copa do Brasil como prêmio de consolação. Esse time deixa a sensação de que podia mais, bem mais. 

Nos questionamos sobre a montanha russa que vivemos: um ano glórias e em outro decepção e emoções fortes. As declarações dos jogadores, sem emoção ou sentimento de gratidão para com o clube e sua torcida, ilustram bem o cenário.

O grupo diz que 2012 foi o ano da tranquilidade com paz fora das 4 linhas, vestiário serenado e clube unido. E aí fica a dúvida: porque não se repetiu a fórmula em 2013 e 2014? Porque, assim como o Cruzeiro, não tivemos uma sequência de títulos já que o elenco foi mantido? Esse ano ainda recebemos três jogadores acima da média nacional, baixa diga-se de passagem, Conca, Cícero e Walter. E porque domingo não celebramos o hexa, com título em 2012, 2013 e 2014? O bi da Libertadores, um título mundial? Podemos ficar o dia inteiro discutindo as razões mas melhor resumir: vaidades pessoais, interesses difusos, indisciplina, falta de liderança, individualidades acima do bem coletivo e muito, muito ruído interno e fogo amigo. 

Seguindo a semana, na segunda-feira, coincidentemente o dia em que completou 1 ano do nosso rebaixamento de 2013, nosso grupo fez sua primeira reunião aberta. Nessa reunião lançamos nosso pré candidato, André Horta, e apresentamos nosso planejamento. Explicando já que alguns confundiram, repetimos: lançamos um pré-candidato. Fica claro o que isso significa.

Sem entrar em detalhes, nossa principal mensagem foi que o Fluminense precisa antes que nada de uma Oposição forte e unida. Sem vaidades e sem interesses pessoais ou que estejam acima do bem maior: o clube que amamos. Nosso grupo terá a política de unir os poderes de maneira transparente e clara sem privilegiar qualquer outro tema que não seja ter no futuro um Fluminense organizado e estável, sem a montanha russa com que temos vivido. Queremos do nosso lado pessoas éticas, honestas e que se preocupem com o melhor para o Fluminense. Resumimos nosso projeto em 3 lemas muito fortes: 

·         Trabalho sério e inovador

·         Respeito ao Fluminense e a sua história

·         Lealdade e transparência

Finalizando a semana, ontem se confirmou o que vem sendo dito nos bastidores faz muito tempo: o fim da parceria com a UNIMED. Aqui voltamos ao tipo de sentimento confuso. Vimos algumas pessoas comemorando já que consideram uma vitória pessoal sobre o “centralizador e vaidoso Celso Barros”, visão deles, não nossa. O que não conseguimos entender é como se pode criticar o maior e um dos mais longos patrocínios que um clube de futebol teve no Brasil. Claro que como toda relação houve percalços e dificuldades ao longo do processo, mas os benefícios foram muito mais altos do que as perdas. Infelizmente o clube não conseguiu aproveitar esse período para se organizar e crescer, se preparando para caminhar com pernas próprias. E fato assustador ontem. Clube perdeu cerca de 1000 sócios essa semana. Complicado...

Saudações Tricolores!

Esperança Tricolor

4 de dezembro de 2014

O Fluminense é um clube sem comando

Estimados tricolores,

Após a boa vitória sobre o Corinthians , entramos em crise com as críticas do atacante Fred à diretoria, imprensa e parte da torcida. 

Fred precisa resolver suas questões pessoais com o presidente do clube e não expondo a situação para torcida, imprensa e rivais. 

Fred não tem que se preocupar com protestos e nem com contrato alheio, pois não são assuntos para ele como empregado do clube resolver. Sua função como funcionário (muito bem remunerado) é a de decidir jogos. 
 
Mas a culpa maior nisso tudo é do presidente do clube, que é omisso, não entende de futebol e não frequenta as Laranjeiras. Só comparece para rasgar o estatuto, quando coloca como VP de Futebol um diretor executivo remunerado, ferindo a ética e o estatuto do clube. VP de futebol que é um bom advogado mas nada sabe do mundo da bola e nem como se controla um vestiário. VP de futebol que contrata jogador lesionado e empurra o fracasso para o presidente. 
 
Amigos, quem ocupa um cargo desse gabarito, tem que ser do ramo, tem que se impor! Ler "O Pequeno Príncipe", não dá bagagem à ninguém para estar no comando do futebol.
 
A pasta mais importante do clube precisa estar em boas mãos. 
 
Escândalo de jogador, campanhas fracassadas e falta de títulos têm que ficar em 2014.
2015 tem que ser vitorioso. 

E azul, só se for o modelo novo de short, pois as contas que não são.

ST
 
André Horta
Sócio proprietário e membro fundador do Esperança Tricolor.