27 de abril de 2015

Mutirão Tricolor

Estimados tricolores,

Muito temos pensado sobre as críticas feitas a Oposição de que se dedica a criticar e reclamar sem propor nada ou se mexer para ajudar ao clube.

Não vestimos essa carapuça porque desde que criamos o grupo Esperança Tricolor apresentamos claramente, publicamente e em redes sociais, nosso planejamento, que inclui tudo que pensamos fazer no Fluminense e compromissos que assumimos. Portanto quem siga criticando a oposição de não ser propositiva, cometerá uma injustiça porque ideias existem.

Outro tema muito levantado é que vivemos um momento de necessidade de união. O clube passa por dificuldades, financeiras, administrativas e desportivas, que exigem dedicação e união de todos. Estamos de acordo e uma das nossas bandeiras é ter a oposição unida e preparada para comandar o clube em 2017, sem vaidades ou interesses pessoais, 100% focada no bem maior, no Fluminense Football Club.

Pensando na importância da ausência de vaidades pessoais e de colocar o Club (sem e) acima de tudo, nosso grupo tem uma proposição. Considerando que atravessamos um momento de dificuldades, se percebe claramente que o clube social não tem conseguido receber o carinho e cuidado necessários. Pensando nisso propomos um Mutirão Tricolor no sábado 16/05.

Nesse dia todos os sócios, torcedores, independente de serem da situação ou oposição, se reuniriam no clube e unidos pelo amor ao FFC, arrumaríamos o clube, limpando toldos, banheiros, instalações, pintando, arrumando e cuidando.

Propomos a arrecadação de material de limpeza e higiene, além de material de pintura e jardinagem, para que possamos apoiar o clube. Certamente essa ação contará com o apoio da atual administração já que visa o bem maior. O FFC vem antes de nossos pensamentos políticos ou pessoais. Nosso grupo não quer liderar nada mas sim ser mais um a apoiar essa ideia. Já somos grandes nas arquibancadas aonde sempre inovamos, vide a festa planejada para 09/05. Usemos essa criatividade e disposição para ajudar, a favor do clube, que merece tanto carinho e atenção quanto o futebol.

O Fluminense é a história. E nossa sede é o maior símbolo dessa história. Dia 16/05. Todos juntos pelo Fluminense!

Esperança Tricolor

26 de abril de 2015

Vencer ou vencer

Estimados tricolores,

Já houve textos elaborados por gente muito mais brilhante e competente sobre Fluminense do que eu a respeito da discussão do "Vencer ou Vencer". Gente em redes sociais que se indignou com mais uma barbárie da atual gestão. Meu amigo André Horta me pediu para escrever algo sobre o tema e pensei em como não ser repetitivo. Veremos.

Me incomoda muito a falta de respeito a história. Talvez quando eu fosse mais jovem eu fizesse o mesmo. Achasse minha geração a melhor de todas, a que veio ao mundo destinada a ser revolucionária e mudar o mundo. Chamam isso de arrogância juvenil. Ou ignorância.

A ignorância não tem relação com estudos somente. Ignorar algo pode ser algo proposital feito por alguém ou por algum grupo que prefere não dar atenção a algo com alguma intenção.

Eu acredito na bondade das pessoas. Morei fora 6 anos e o que aprendi é que nós brasileiros temos uma característica diferenciadora: acreditamos primeiro para desconfiar depois que conhecemos. Então fico pensando: estou sendo exigente e crítico demais?

O Fluminense para mim não é uma paixão. O Fluminense é parte de mim. Acordo e vou ler as notícias sobre o clube. Tudo começou na arquibancada, nos jogos de futebol de botão, nas coleções de futebol card e chapinhas de refrigerante com fotos de jogadores. E hoje junto com minha família e meu trabalho, o Fluminense é minha prioridade.

Aquele que ignora, ou decide ignorar, sua história, desrespeita a si mesmo. A história existe não para deboches ou comparações, mas sim para ensinamentos. As experiências do passado enriquecem as mentes mais inteligentes e fazem com que as decisões tomadas no presente sejam mais corretas e precisas. Assim deve pensar um líder. Aprender com o passado, aplicar no presente e construir o futuro.

Para alguns o lema ou frase usada pelo Dr.Francisco Horta, "Vencer ou Vencer", não é significante. Muitos da nova geração nem sabiam o que era esse slogan e ignoraram o mesmo. A camisa verde foi o foco. O lugar do evento. As pessoas presentes. Os "Bozós" adoraram o evento. Tudo compreensível, mas e o respeito?

A questão do slogan se relaciona a isso. Respeito. Temos uma administração que entende que o Fluminense Football Club surgiu em 2011. Que até ali o Club era povoado de mentes que não sabiam pensar. De pessoas que não sabiam somar. Mas depois de 2011, se fez a luz. Esse grupo, que se julga acima de todos e do bem e do mal, rasga o estatuto do Club. Afinal estão construindo o novo Fluminense. E nele não há espaço para respeito a nada que não tenha sido escrito em seu blog.

"Explicar orçamento? Para que? Nosso grupo já aprovou."

"Limpar e cuidar do Club? Para que? Pros mimadinhos que lá frequentam? A gente não vai lá mesmo, gostamos de velejar!"

"Vencer ou vencer? Que isso?!!! Reescrevamos a história."

É isso que me incomoda nessa história, ou seria melhor dizer estória? A falta de respeito, a ignorância e a arrogância. O Fluminense Football Club não é um clube qualquer. Não rivaliza com Madureira, Ceará e afins. Não contrata apostas insossas. Não entra nos campeonatos para não ser rebaixado.

O que falta a esse grupo é algo simples: falta Fluminense na veia. Mas sem entender e respeitar a história nunca terão suas veias enriquecidas.

A pergunta que fica é: ignoraram a história? Ou foi um ataque infantil a um sobrenome? Ou foi falta de cuidado e atenção ao assunto? Pressa? Desleixo? A maioria da torcida da nova geração, que frequenta e discute o clube por redes sociais, achou normal. Nada demais. Até porque nem conhecem esse slogan. Em qualquer um dos casos o marketing e a administração desrespeitaram ao Fluminense na minha humilde opinião, talvez motivada pelo meu amor a história do clube. E pobres dos que não respeitam a si mesmos.

Danilo Fernandes
Sócio Contribuinte e Membro do Esperança Tricolor

19 de abril de 2015

Um cancêr chamado Flusócio

Estimados tricolores,

Prefiro escrever de sangue quente porque torna minha redação um pouco mais visceral. Hoje são 18 de abril de 2015, 21:40. O Fluminense acaba de ser eliminado pelo Botafogo na semi-final do campeonato carioca deste ano após uma disputa de pênaltis que não deveria ter acontecido em muitas justas contextualizações. A mais óbvia é que por pelo menos os 25 minutos finais do segundo tempo o Botafogo jogou fisicamente destruído seja por que razão for. E o Fluminense não teve a capacidade de tocar a bola e aproveitar os latifúndios deixados pela marcação adversária mesmo dispondo de vários jovens habilidosos em campo. Isso é em si um descalabro. Mas de todos os descalabros a seguir esse é um dos menores.

Nosso clube hoje é uma pálida lembrança do que foi um dia. Há uma clara e inexorável trajetória de declínio na importância e grandeza do Fluminense FC no cenário esportivo nacional e mundial. E isso se deve a um grupelho político composto por filhos de meretrizes chamado Flusócio. 
Não falo por ninguém. Que isso esteja bem claro. Não represento o pensamento de ninguém a não ser o meu mesmo. O meu nome é Olympio Dumont e o número do título de sócio proprietário é 4155, caso alguém precise. Está em dia, se algum corno mal intencionado for conferir. Pratiquei o Tiro Esportivo no clube. E hoje em dia não frequento mais.

O clube está entregue às baratas. O estado de má conservação é notório e evidente. Não falta apenas dedicação. Falta carinho e empenho de alguém que tenha o olho do dono, o amor de quem pisa sobre o solo sagrado de seu lar com o prazer de se sentir em casa, respirando o ar que lhe faça bem porque ali foi fundado a maior expressão esportiva do MUNDO. Não só um clubezinho qualquer... Mas o atual presidente sequer pisa em nossa sede. Pergunte a quem frequenta as Laranjeiras quantas vezes se vê o presidente por lá. Não há prazer dele em estar lá. Ele gosta de velejar. Ali é um clube de football. 

Acontece que o futebol se tornou um grande business. Onde há externamente ao Fluminense esferas de poder que dialogam entre si. Televisões, a grande mídia, o poder judiciário, a FERJ, CBF, FIFA, empresários, e afins. E há um elemento que a maior parte das pessoas não dão a devida atenção como elo, ou diria um componente misterioso da receita. O que tem a ver Televisão, Fluminense e Fifa? Ou FERJ, Fluminense e empresários? Faça você mesmo sua receita, faça qualquer combinação que envolva o Fluminense. E eu te digo que há algo envolvido que se chama a IMAGEM que o senhor PETER SIEMSEN e asseclas criaram. A IMAGEM de um Fluminense falastrão. Ele clamou que os outros eram dados as bravatas, que descumpriam regulamentos enquanto seu grupo político descumpre o estatuto do clube. O propalado sr Mario Bittencourt cometeu o despautério de se trocar com o roupeiro do Madureira. De querer humilhar uma agremiação muito mais humilde num momento de vitória. Justamente quando é na vitória que devemos estender a mão para mostrar a grandeza de um verdadeiro vencedor, este senhor pensa em querer humilhar, vejam, o MADUREIRA????? Meu DEUS, Sobrenatural de Almeida, porque me abandonaste????
Recentemente, este grupelho político que estupra o estatuto do clube reiteradas vezes, conseguiu de maneira taciturna e sorumbática, aprovar um orçamento deficitário em 46 milhões de reais. Alegando que ali não estariam contabilizadas as receitas extraordinárias. Leia-se, venda de jogadores. Leia-se melhor, venda do Gérson e do Kennedy. Assim sendo, cabem um sem número de perguntas. A primeira e mais óbvia é porque não fazer o orçamento lá no fim de 2014, e não em março de 2015. Não, tudo confuso e atrasado, sempre as pressas e mascarado. Comissões mal explicadas. 2 milhões por ano só PJ de escritórios de advocacia. Mais 1 milhão pra criminal parece. CRIMINAL???? Porque não contrata pontualmente??? Quantas queixas crimes o Fluminense precisa fazer ou se defender?? Tem muito caroço pra pouco angu. Enquanto isso o vestiário apodrece em ferrugem. Os funcionários terceirizados não tem a menor identificação com o clube, a garagem é uma zona, os bouganvilles lindos que ficam entre as quadras de tênis servem de postes de bicicleta enquanto existe um bicicletário que não é utilizado. Alguém já reclamou? Alguém dá a mínima? O toldo do Bar do Tênis é deprimente, por favor, vamos frequentar o chiqueiro mais próximo que deve ser mais limpo. Eu pensei em usar um outro termo muito politicamente incorreto. Mas só quero que os flusocianos de merda me odeiem, hoje tô dispensando a torcida do flamengo. 

Sem falar no doido que expulsou um torcedor com uma camisa do Flu com patrocínio da Sulamérica, ou na fonte com foco de dengue. Agora tem uma nova de um padeiro mal caráter que processa o Andel por causa de uma arte. Mas é muita falta de vergonha um sujeito que trabalha para o Fluminense se meter com o amor de um sócio que se doa pelo clube que ama. Adivinha quem emprega um merda desse? Ganhou um Sonho de Valsa quem respondeu Flusócio, a pior gestão desde 1902.

Bases de seleções como é o caso do Polo aquático sem patrocínio. Esportes olímpicos sem patrocínio caminham abandonados. Sede com o reboco do parapeito CAINDO!!! A hora que cair na cabeça de um vai dar uma merda sem fim.

Mas adivinha quem pulou carnaval dentro do Fluminense? Um ser vivente, que tinha aparentemente cabeça, tronco e membros, com a camisa do nosso maior rival.... tranquilamente, como se nada estivesse acontecendo. É assim que nosso clube anda. 

Causa especial espanto que essa turma que realmente não liga pro Fluminense está pouco se lixando. O Peter recentemente foi ao programa Bola da vez na ESPN. Ele é dono de boa oratória. E parece que consegue ter um sistema nervoso desenvolvido e aparentemente completo. As sinapses parecem funcionar, apesar de tanto pigarrear, ter tanta rinite, ou a farmácia que ele pede Sorine só manda medicamento vencido, sei lá o que ele faz com aquele nariz que ele não consegue falar e respirar normalmente ao mesmo tempo. O problema, torno a repetir, é imagem. Ele construiu uma imagem desprovida de crédito. Quem viu pode reparar que TODOS os jornalistas não acreditam no que ele diz. Interpelam ele como quem fariam perguntas ao tesoureiro do PT. Afirmo isso sem medo de errar porque assisto o programa com frequência e a atmosfera era totalmente diversa de quando eles recebem um convidado que sentem como “agradável”. Um esportista gente boa qualquer, sei lá, um Gustavo Kuerten. 

A mesma verborragia de mentiras sem sustentação se ouviu no conselho no dia da aprovação do Orçamento mal intencionado. Eu gostaria de afirmar fraudulento mas não posso. Mal intencionado posso. Porque lesa o Fluminense. E é feito por pessoas mal intencionadas, frouxas, que não amam o Fluminense, que diminuem o clube. Faltam HOMENS DE HONRA E COM AMOR AO CLUBE. FALTA SANGUE NA VEIA. COJONES. 

Se nós tivéssemos quem defendesse honradamente o Fluminense com dignidade e sabedoria junto a todas as esferas de poder, o Fred não desabafaria daquela forma diante das câmeras e muito provavelmente não seria suspenso. Dirão os cientistas do impossível que “Se” não entra em jogo. Mas essa conjectura corrobora com o que acabo de dizer. A IMAGEM que a instituição Fluminense FC impregna junto a todas as esferas de poder é a que vos digo: FROUXOS, BRAVATEIROS, SEM COMANDO, TAPETÃO, JEITINHO, CLUBINHO DE BAIRRO, VENDEDOR DE PROMESSA.

É isso que a Flusócio construiu. E hoje nós perdemos de um time que se arrastava em campo. Um time da segunda divisão do campeonato nacional, com uma folha de pagamento que não deve ser a metade da nossa, e que tem um faturamento anual maior que o nosso. Ou seja, é administrativamente e esportivamente superior ao nosso. Mas jamais em élan, em história, em conquistas, em grandeza e em amor.

Hoje o sr. Mario Bittencourt é Vice presidente de futebol do nosso clube sem ter nenhuma história ligada ao esporte bretão, a não ser representante jurídico de clubes de futebol, já que não fomos os únicos. E ao mesmo tempo se beneficia com mais de um 1 milhão de reais em seu escritório sendo o representante jurídico do Fluminense. Isso é obviamente um claro conflito de interesses que mais uma vez o estatuto prevê que não pode acontecer. Mas com a Flusócio tudo pode acontecer.
Parte 1: O futebol está uma merda. Parte 2: Não conseguiu o efeito suspensivo pro Fred, e nem foi ao STJD. E havia um plantonista, logo, tinha sim a possibilidade de chegar ao STJD, não vem de conversinha mole não... 

Logo, ou alguém do futebol diz que o Fred não jogou por lesão, ou o advogado fodão está dando mole. Alguém tem que explicar. Ninguém vai explicar nada não???? A gente vai ficar assim???? Gastando tempo, dinheiro, paciência, fidalguia, amor, neurônio, PPV, esperança, lágrimas dos filhos, saco no trânsito??? Desculpa, mas não vai não. Ah, mas não vai mesmo. Aqui tem testosterona sim senhor.

Sexta-feira, dia 25 de abril de 2015, às 17 horas eu estarei na sede do Fluminense FC como sócio proprietário e vestirei grená, cor sangue do encarnado que representa meu clube e meu espírito nesse momento e vou cobrar explicações desta merda. Porque eu quero saber e tenho o direito. E convido quem quiser saber a fazer o mesmo. Juntos somos mais fortes.

Podemos fazer isso de forma ordeira e respeitosa. Quero mais ouvir do que falar. Só quero saber o que aconteceu nessa reta final do carioca com o futebol do Fluminense. Porque o Fred não entrou em campo, por lesão ou por darem mole de não irem ao STJD. E o que pretendem em relação ao brasileiro. Porque o que está por vir é sombrio. Cabe lembrar que a Flusócio já rebaixou em campo o time campeão brasileiro de 2012.
Precisamos nos unir. Não somos a imprensa que nos achincalha e quer vender manchetes. O FLUMINENSE FC SOMOS NÓS.
Dia 25 de abril de 2015. 17 horas. Sede do Fluminense FC. Em grená.
Olympio Dumont.
Sócio Proprietário e membro do grupo Esperança Tricolor

15 de abril de 2015

Tirando suas dúvidas

Caríssimos tricolores,
Tenho sido muito questionado por algumas pessoas que acessam minhas redes sociais sobre determinados posicionamentos. Então decidi escrever esse texto para que não fiquem dúvidas sobre eles.

Primeiro com relação a minha pré candidatura. Como o próprio nome já define, não sou candidato a presidência do FFC. Sou pré candidato. E porque? Porque lançar 2 anos antes? Simples, para abrir o debate de uma alternativa de poder. A maior crítica que se lia nas redes sociais na última eleição era sobre a falta de um líder oposicionista e a falta de um projeto sério que não se limitasse a criticar mas sim propusesse soluções aos problemas e desafios do clube. Pois bem, criei um novo grupo, me apresentei como pré candidato e publicamos em redes sociais, além de fazer uma reunião aberta, nosso planejamento completo.

E o que aconteceu? Fui criticado. Ora, o que querem? Que não haja oposição? Que o Peter e seu grupo se perpetuem no poder? Por mim não haveria problemas desde que tivéssemos uma administração que atuasse eficientemente em todos os pontos que considero importante. E quais são eles? Me baseio em 3 pilares: Futebol, Esportes Olímpicos e Social. Não abro mão do foco de atenção nesses 3 pontos, sustentados por um programa sério de Governança Corporativa (incluindo auditorias e processos internos claros) e Responsabilidade Financeira (inclui orçamento transparente, pagamentos e receitas). E não vejo a atual administração tendo uma atuação nesses três pilares da maneira que imagino correta. Então, não posso pactuar com a eternização no poder desse grupo. Além disso a alternância de poder é igualmente sana para a sociedade. Ter um rodízio de linhas de pensamento, desde que focadas no bem maior e com o objetivo de sempre melhorar o FFC, é importante para a evolução do clube. E isso vale para qualquer grupo sério que pleteie o poder.

Como disse na última reunião aberta, não pretendo ser o líder da oposição e sim um dos líderes. Pretendo ver a oposição unida em torno de um projeto claro, um planejamento sério, sem interesses pessoais e sem vaidades. Um grupo que se preocupe com o FFC e as coisas que o cercam. Um grupo que tenha o “olhar do dono”, que se preocupe com os detalhes e trate o Clube, o Futebol e os Esportes Olímpicos com a atenção devida. Se eu tiver que não ser o candidato, já fico feliz em ter ajudado ao debate, em ter colaborado com uma planejamento claro e profissional e apoiarei qualquer um que seja melhor do que eu nesse momento, dentro do que penso que o FFC precisa. Inclusive se o grupo de apoio ao presidente quiser copiar ideias lançadas por nós, como já fizeram, bem vindos. Tudo pelo melhor ao Fluminense.

Sobre como me posicionaria com relação a Federações, CBF e co-irmãos falarei de maneira clara. O Fluminense está acima de meus interesses pessoais e de minhas convicções. Nunca permitirei que o clube seja prejudicado, perseguido ou humilhado nem internamente nem externamente. Se alguém ou alguma entidade tiver posturas que prejudiquem o clube, serei o primeiro a defendê-lo dando a cara a tapa e liderando. Mas isso não quer dizer que eu não vá tentar o acordo e o apaziguamento. Discutir faz parte da vida. Mas ter bom senso e tratar a todos com respeito é parte obrigatória do que se chama “liturgia do cargo”. Todas as conversas seriam feitas por mim antes da competição começar. E não alguns dias antes lançar a nota “apesar de você”. Mostraria o contrato do Maracanã e não entraria em campo no Engenhão contra o Vasco.

Futebol é um esporte mas também é um negócio de entretenimento que mexe com paixões. E como tem sentimentos e emoções envolvidas, é preciso ter discernimento e equilíbrio nas relações. Eu não acredito em brigas entre presidentes. Para isso existem as equipes. O presidente é sempre a última recorrência. O que é chamado quando não há nenhum acordo entre as partes. E dentro da liturgia do cargo, cabe à ele ter as portas abertas com todos os atores que permeiam o futebol. Não confundir ter portas abertas em ser omisso e frouxo. Mas é preciso saber fazer, olhar no olho e ter a confiança e respeito do seu interlocutor. Meu pai foi assim como dirigente do Fluminense e assim serei eu.

A briga entre nosso clube e a FERJ e co-irmãos até agora não trouxe nenhum benefício ao clube. Ao contrário, fomos prejudicados em tudo. Já o nosso suposto aliado segue sendo beneficiado quer seja em campo, quer seja fora dele, já que o próprio acordo do Maracanã foi usado como referência. Então, pergunto aos que me questionam: o que ganhamos com isso? O que ganhamos com as notas? Qual foi o resultado prático das nossas notas e entrevistas? Bravatas e aplausos dos torcedores?

Com relação a liga: Não apóio, nem critico. Mas acho que é uma solução que deve ser buscada como última opção caso os pontos acima não sejam cumpridos. O FFC sempre foi um líder do futebol e um clube respeitado. Temos que focar nisso. O que queremos? Quais os nossos objetivos? Como usaremos o negócio entretenimento em benefício da eternização e crescimento do clube? Como fonte de receitas? A Liga é a solução esportiva e financeira? Como? Por enquanto tenho visto discursos e bravatas  e não um plano efetivo que mostre que será melhor. A FERJ tem atuado equivocadamente com relação ao FFC? Sim. Mas será o problema da FERJ o FFC ou as pessoas que o lideram? Como disse, o presidente tem que ser participativo, presente e interessado. Pergunto: quantas vezes na semana o Peter vai ao clube? Ele sabe como está a limpeza dos toldos, dos banheiros, a conservação do mesmo? Como criticar aos outros sendo ausente e omisso?

O futebol é nosso carro chefe. Penso primeiro em integrar totalmente a base com o profissional não somente com treinos ou promoção de atletas da base, mas sim com a implantação de uma filosofia única de trabalho que defina inclusive um esquema único que respeite as tradições e maneira de atuar do Fluminense. O CT profissional numa eventual gestão minha seria em Xerém. Temos terreno suficiente para isso e não vejo nenhum problema em que os atletas se desloquem para lá. Formaria um elenco balanceado combinando experiências, idades, históricos de lesões e títulos, habilidades e características, respeitando a filosofia única de trabalho. Teria um elenco com 30 atletas sendo cerca de 50% oriundos da base e 50% com mais rodagem. Manteria o elenco e o treinador por 1,5 anos e após esse período reformularia e ajustaria o mesmo de acordo com os resultados. Teria uma comissão técnica permanente e o treinador traria somente um auxiliar. Contrataria para diretor de Futebol pessoas com experiência no futebol, ex jogadores ou treinadores com boa formação e preparados (exemplo alguém com a formação e experiência do Parreira como diretor de Futebol) e não colocaria jamais pessoas como o Fernando Simone e o Mário Bittencourt a frente do futebol. E não porque sejam pessoas más ou qualquer outro juízo de valor. Mas sim porque não são especialistas na função. Não tem conhecimento e isso se reflete nas péssimas apostas e no equívoco que divulgam como o máximo, que é a famosa equipe de scouts, amadora e sem ferramentas profissionais.

Percebo que as pessoas vivem num mundo virtual e não conhecem a realidade. É muito fácil criar uma personagem nas redes sociais e passar a viver nesse mundo. Eu não faço isso. Eu gosto de ir ao clube. Vou desde que sou criança e o FFC é minha vida não só no futebol ou no Maracanã, mas também nas Laranjeiras. Gosto de ir ao clube no final de semana com minha família, tenho vários amigos no clube e como disse não existe FFC para mim sem os 3 pilares: Futebol, Social e Esportes Olímpicos. Infelizmente essa atual administração não se preocupa com isso. Eu me preocuparia se fosse o presidente

André Horta
Membro do Esperança Tricolor

13 de abril de 2015

Duelos

Esperançosos Tricolores,

Após uma razoável apresentação na parte técnica, mas de indiscutível disposição, o Fluminense conseguiu reverter a vantagem e pode jogar pelo empate no jogo de volta contra o Botafogo. O detalhe é que ainda não se sabe em qual estádio ocorrerá o confronto. Evidentemente que o natural e lógico é que a partida ocorresse no Maracanã, mas mesmo após afirmar que o "Fluminense não joga no Engenhão quando for mandante", o presidente do Botafogo deseja levar a decisão da semifinal para o estádio Nilton Santos, mostrando que a má-vontade é com o nosso clube. (já confirmado que será no Maracanã)

Na verdade, teremos outro duro duelo no meio da semana. Em outra resolução pouco explicável, Fred será julgado na próxima quarta-feira, enquanto estranhamente jogadores de Vasco e Flamengo tiveram postergadas suas respectivas audiências. Sabidamente, o centroavante tem sido uma pedra no sapato dos adversários dentro de campo e uma verdadeira rocha fora dele, se transformando numa grande dor de cabeça para a FERJ e seus apoiadores. Aliás, cabe lembrar que o atleta, pago para fazer gols, tem feito um papel muito mais amplo, atuando de forma incisiva em questões institucionais, talvez sabedor da pouco efetividade de nossa direção em assuntos do gênero.

Como nosso VP de futebol é notoriamente competente em questões que não envolvem uma bola de futebol, acreditamos que o nosso principal ícone não seja punido e que esteja liberado para fazer os gols, catapultando-nos à finalíssima contra o time da Federação ou o contra o time da Globo. Inclusive, seria bem bacana que Fred se tornasse também o maior artilheiro do Engenhão, título que ele já tem quando falamos do "Novo" Maracanã. Imaginem um hat-trick do craque, desbancando Loco Abreu e exatamente sobre o Botafogo?

O Grupo Esperança Tricolor mantém-se vigilante em toda e qualquer questão que envolva nossa maior paixão, lembrando a todos que faltam apenas 270 minutos para levantarmos mais uma taça. Que nossa diretoria não permita que fatores extracampo impeçam nossa conquista e que aja com razão e inteligência, o que infelizmente não tem ocorrido até aqui.

Saudações sempre Tricolores.

Danilo Jeolás
Membro do grupo Esperança Tricolor

11 de abril de 2015

Agradecimento

Estimados Amigos,

Agradeço a presença de todos que foram à nossa segunda reunião. Gratificante ver que os esforços por uma oposição unida seguem.

Como disse, precisamos estar juntos nessa caminhada, sem vaidades, sem preocupações em quem é mais forte ou quem será o candidato. O que importa nesse momento é definir o planejamento que seguiremos e como atuaremos para vencer essa batalha.

A mensagem ficou clara. Temos que agir rápido e nos unir. 2016 é logo ali e o Fluminense precisa de todos nós. Chega de aventureiros e oportunistas, preocupados em ser pseudo estrelas. O Fluminense é maior que todos.

Unidos por um Fluminense melhor!

André Horta 
Membro do Grupo Esperança Tricolor

1 de abril de 2015

Obrigado pelo sorriso

Nunca imaginei que um sorriso constante e presente pudesse simbolizar algo tão ruim, desprezível e desrespeitoso. Até agora o menosprezo e o deboche contidos naquele sorriso, inoportuno, fora de hora e desproporcional, não saem da minha cabeça.

Aquele sorriso era um sorriso de quem queria humilhar. Era a expressão clara e absoluta de que a pessoa que controlava aquele sorriso se sentia em casa, dona da situação e que menosprezava todos que ali estavam e que não concordavam com sua linha de raciocínio.

Aquele sorriso gritava para todos que perdiam seu tempo, que tudo já estava decidido. Dizia claramente, com menosprezo e arrogância, que não importava o que fosse dito. Não importava se você levou 5 horas para chegar no clube. Não importava se você não comeu, não estava com sua família. Não importava que você chegaria em casa depois de uma da manhã. Você era insignificante. Aquele sorriso constante e impertinente queria te dizer isso.

De quem era o sorriso? Não importa. A pessoa não é importante por mais que ela tenha parecido se importar em mostrar que era importante. Repetido mas importante repetir. Por mais que ela tenha sido a representação do espírito daquela reunião. O que importa é que por respeito às tradições do clube, aos sócios presentes e ausentes e aos conselheiros, por respeito a posição que ocupava em uma reunião importante de conselho, essa pessoa deveria ter postura. Respeito. Mas não. Ela, a pessoa, preferiu ele, o sorriso, constante e onipresente.

Somemos ao sorriso a postura do nosso presidente. Alheio a todos os discursos. Alheio a todas as argumentações. Alheio a todas as dúvidas e perguntas. Conversando com todos. Circulando como se estivesse numa festa. E talvez fosse uma festa. O sorriso de seu apoiador nos lembrava isso a todo tempo. Mas existe algo chamado liturgia do cargo. Existe outra chamada ser anfitrião. Por respeito às pessoas que se dignaram a ir a reunião, a liturgia e a educação recomendavam, num clube dito fidalgo, que seu presidente tivesse postura de anfitrião. Que se sentasse na primeira fila. Que ficasse atento a tudo que se dizia, mesmo discordando. Mas que mostrasse respeito às pessoas. Respeito ao clube. Respeito ao cargo. Que seguisse o exemplo de seu vice, Pedro Antônio, que ficou o tempo todo sentado na primeira fila, escutando e atento ao que era dito e discutido. Mas não. Para que? Era festa. E numa festa se dança e se conversa.

Enfim, como disse brilhantemente um conselheiro em suas considerações finais, mais ou menos com essas palavras: "...eu não vim aqui para aprovar ou reprovar o orçamento. Eu vim para entender. E para isso esperava um debate que nos foi negado. Por isso me abstive de votar." E concluiu: "por isso não faço parte de nenhum grupo político. Porque esse clube virou um centro de politicagem."

Sábias palavras. E eu que fui a minha primeira reunião de conselho e faço parte de um grupo político, saio com o estômago doendo e acusando o golpe. Não do sorriso debochado do apoiador, ou do desinteresse e da postura do presidente quanto ao debate de ideias. Mas dessas palavras finais do indignado conselheiro.  O que vi hoje foi um grupo de fiéis seguir uma cartilha ditada por seus líderes. Um deles sobre o breve e brilhante discurso final do conselheiro, dizia na saída da reunião: "mas ele queria o que? Entender o que? Debater o que?" Como se dissesse: "nós já debatemos no nosso grupo e dissemos que é bom, é completo, detalhado como nunca na história desse país, ops, clube."

"Ele queria o que?" Destaco essa frase.

Quero crer que esse grupo enxergou algo que a todos os demais foi negado mostrar. Que perceberam algo maior e que fará do FFC um clube ainda mais gigante. Torcerei e muito por isso. Adorarei dizer que aquele sorriso era de alegria e júbilo pelo bem feito ao clube. E que aqueles votos eram conscientes e pautados na verdade e no bem maior.

Me resta torcer. Como brilhantemente disse meu xará: "que o Fred siga fazendo muitos gols."

Minha resposta ao sorriso é de agradecimento. Graças a esse sorriso impertinente e constante, me convenci de que estou fazendo o correto. Me deu forças para seguir lutando por um Fluminense maior e melhor. Obrigado por esse sorriso.

Danilo Fernandes
Sócio Contribuinte e Membro do Esperança Tricolor