19 de setembro de 2016

(DES)Organização

Organização. Imaginem se, mesmo jogando dinheiro fora como jogou na montagem do atual elenco, o Fluminense de 2016 fosse organizado. Se tivéssemos um VP de Futebol comprometido e 100% dedicado ao clube (alguém aqui já viu alguma entrevista dele? A torcida sabe seu nome?). Se nosso diretor de futebol fosse um profissional de pulso e presença.

Imaginem se ao saber desde 2009 que o Brasil seria sede das Olimpíadas, o Fluminense tivesse se planejado e resolvido como ter um estádio em 2016, fosse reformando Laranjeiras ou adaptando Edson Passos. Ou quem sabe aproveitando os investimentos da Copa 2014 tivesse conseguido entrar nos incentivos e feito um estádio para 30 mil pessoas...

Imaginem se tivesse tido tino comercial e se antecipasse a um evidente rompimento com a Unimed e já negociasse patrocínio master com empresas sólidas. Se tivesse encontrado um fornecedor de material igualmente sólido e confiável.

Se desse ao elenco tranquilidade para trabalhar e investisse uma parte do que gastou com jogadores fracos para terminar o CT. Imaginem esse clube organizado, bem administrado, sem se preocupar com factoides e ações marketeiras para iludir o torcedor.

Talvez hoje quem estivesse sentindo cheirinho de título fossemos nós. Se faltando tudo acima estamos em sexto, imaginem organizados e com um treinador motivado e mantendo o Fred no elenco, já que o mesmo saiu como consequência da bagunça generalizada e falta de comando. A bola pune e às vezes entra apesar de tudo. Sigamos torcendo. Primeiro pelos 46 pontos, algo com o que nós torcedores de um gigante não deveríamos nos preocupar. E depois vemos o que mais esse time irregular e desgovernado nos pode trazer. No meio de semana temos Copa do Brasil. Torceremos pela classificação. Apesar da bagunça chamada gestão Flusócio.

16 de setembro de 2016

A cara da incompetência

A entrevista do treinador Levir Culpi ilustrou bem o que é essa gestão Flusócio. Uma entrevista arrogante e desinteressada. Que demonstrou como o clube está desgovernado, sem liderança, aonde seus sócios e torcedores são maltratados e desrespeitados e em que pensar em um simples pedido de desculpas é algo impossível. Tivemos mais uma vez o desgosto de assistir ao atacante de 24 milhões de reais, contratado para substituir um ídolo que custaria 25 milhões, desfilar seu péssimo futebol em campo, apagado e sem nenhum brilhantismo, um perfeito símbolo do selo de qualidade Flusócio, que conseguiu comprometer mais de 100 milhões do orçamento com um elenco fraco e desequilibrado.

Temos hoje um futebol comandado por um VP tampão que simplesmente atendeu a um apelo pessoal e não tem o menor comprometimento com o clube e seu futebol. Temos um diretor insosso e que de igual maneira parece deixar claro que quer receber seu salário no fim do mês e nada mais. Um treinador desmotivado, sem saco e que parece, assim como o presidente Peter, contar os dias para acabar o ano e se livrar desse fardo, para eles é um fardo, que é comandar o futebol de um clube gigante como o Fluminense.

Uma das lideranças da Flusócio disse que fundaram um novo Fluminense em 2011. Verdade. Fundaram mesmo. Um Fluminense sem alma, sem sangue, sem interesse e desorganizado. Pedir desculpas passa obrigatoriamente por admitir o erro. E isso é algo que uma gestão que se julga redentora e salvadora, acima do bem e do mal, jamais conseguirá fazer.

O ápice dessa gestão, desse grupo anti-tricolor, foi seu candidato a presidente declarar que não pedirá licença do trabalho em caso de ser eleito. Sensacional. Ele realmente acredita que pode gerir um clube de futebol do tamanho e da importância do Fluminense em suas horas livres. Talvez de 19 às 20. Para que dedicação exclusiva? Para que atenção aos detalhes, comprometimento, interação e gestão cuidadosa?

Mas esse é o perfil Flusócio. Um grupo que se julga acima do Fluminense e de seus torcedores e que não entende, simplesmente não entende, a grandeza do que cuida. Um grupo que encerra seu ciclo sem que o clube tenha patrocinador, sem ídolo, sem time, com um péssimo fornecedor de material esportivo e que se contenta com o G15.

Devolvam o nosso Fluminense!

Grupo Esperança Tricolor

7 de setembro de 2016

Derrotas e mais derrotas

O futebol é o retrato da gestão do presidente indicado, apoiado e representante da Flusócio, Peter Siemsen. O que vemos esse ano com a saída da UNIMED é um elenco desmotivado, jogado as traças, sem liderança, que em campo não fala, não se apóia e não tem coordenação. Um treinador omisso, perdido e sem energia, que se limita a piadas atrás de piadas. Um diretor, Jorge Macedo, que não fala, não dá a cara a tapa e que montou um dos piores elencos da nossa história.

O maior exemplo da fraqueza desse elenco se chama Henrique "Ceifador". A gestão Peter/Flusócio conseguiu perder o maior ídolo da geração 2000, no meio do campeonato, para um rival direto que há pouco tempo nos chamava de desonestos, e trouxe para o seu lugar um centroavante que custa o mesmo no total de seu contrato e luvas e que consegue ser barrado pelo fraquíssimo Samuel e por um veterano de 40 anos.

Enquanto isso temos de VP de Futebol um amigo do presidente que assim como seu diretor e seu presidente não aparece, transparecendo que tem outras prioridades e que somente ocupa o cargo para que o mesmo não fique desocupado.

Essa é a famosa gestão sem sal, sem sangue, insossa que não entende o que é o Fluminense e que insiste em brincar com sua história e com o perigo. Faltam alguns pontos para não cair. Talvez eles não saibam. Parabéns a Flusócio. Assumiu com um time campeão brasileiro e entregará uma baba lutando pelo G15. E não venham dizer que não tem nada com o futebol. Vocês lutaram pela saída da Unimed e vocês manipulam tudo no clube. Quando vocês querem, como por exemplo na vergonhosa sessão do CDel em 2014/15 para aprovar orçamento, vocês aparecem...

Mostrem que são tricolores de verdade e sumam do Fluminense. Nosso clube não aguenta mais 3 anos de vocês no comando.

5 de setembro de 2016

A situação e suas idiossincrasias

Ato 1. Faz algum tempo houve um show no Maracanã de uma famosa banda. Nessa época o Flu acabava de assinar seu contrato de 35 anos de uso do estádio e com isso ganhava o direito a um camarote. Uma selfie é postada nas redes sociais. Nessa selfie posam sorridentes pessoas ligadas a atual gestão. Até aí nada demais. Show, selfie, Maracanã, pessoas felizes. Só que essa alegria ocorria dentro do camarote destinado ao clube. Qual o erro? Aquele espaço foi destinado ao clube e não a gestão e seus amigos. O clube poderia ter feito um sorteio entre associados, torcedores ou até mesmo convidado autoridades do esporte ou ídolos do clube. A finalidade daquele palco vip não é oferecer conforto a amigos.

Ato 2. Fluminense x Figueirense. Flu recebe em seu camarote o governador do Rio de Janeiro. Fotos são tiradas e na mais emblemática vemos o candidato da Flusócio com pessoas que possivelmente serão seus diretores, posando junto ao governador e ao nosso atual presidente. E essa foto é postada nas redes oficiais do clube. Campanha? Propaganda oficial? Uso da máquina? Cada um tire suas conclusões.

Ato 3. 2014/2015. Reunião do Conselho Deliberativo para discutir orçamento. Reunião cercada de tensões e debates nas redes sociais.  Galeria cheia. Conselho lotado. Lista imensa de conselheiros, quase todos de Oposição, para discursar. O que se esperava? Silêncio. Atenção. Respeito às opiniões. O que vimos? O Presidente como uma prima donna circulando pelos salões e batendo papo. Rindo, falando alto. Seus VPs idem. Os conselheiros da situação rindo, dormindo, ignorando os oradores.  A mesa no twitter, tirando fotos, distribuindo risadas. Respeito? Pra que? Quem está falando não é do seu grupo.

Esse é o perfil da atual gestão. Se acham donos do clube. Acreditam fielmente como membros de uma seita, que são os Salvadores (com maiúscula). Melhor. Acreditam que criaram um novo Fluminense, que mataram aquele clube pioneiro fundado em 1902 e que em 2011 inventaram algo melhor.

O que eles querem? Um clube afastado de seus sócios e torcedores, que sirva aos prazeres dos seus e aonde democracia signifique seguir tudo que um pequeno grupo, alguns da famosa selfie do show, decida. Um clube sem Conselho, cheio de vaquinhas de presépio que se dediquem a aplaudir e aprovar qualquer idéia que seus líderes, os "Iluminados", os "Escolhidos", decidam que é boa. Pessoas que não tenham senso crítico, não tenham opinião e que funcionem como robôs executando o que lhes é ordenado.

Ato 4. Gol do Magno Alves. Símbolo dessa gestão. Precisamos de um jogador de mais de 40 anos para ganhar em casa do Figueirense, um dos piores times desse campeonato. Algo está mal. Vibramos com a vitória porque somos torcedores daquele Fluminense de 1902-2010. O Fluminense histórico, fidalgo, que tinha dentre seus diretores pessoas que contribuíam ao clube. Pessoas que ajudavam a construir estádio, doavam avião para guerra, compravam uniformes. Pessoas que geriam o clube por amor e não o consideravam propriedade do seu grupo. Pessoas que não usavam o camarote do clube para seu deleite pessoal e nem se julgavam acima do bem e do mal, Deuses tricolores.

Que cheguem logo os 46 pontos. E que com eles venha novembro. Nosso Fluminense não aguenta mais 3 anos dessa gente. Torcemos pra um clube eterno. E assim ele deve seguir. Resgatemos as tradições, tenhamos no clube pessoas humildes, sinceras, retas, capazes de discordar, debater, discutir idéias e das discordâncias evoluir, que entendam que o Flu está acima das vaidades, egos e interesses pessoais. Por um clube com menos selfies e mais trabalho. Não temos patrocinador master e caminham para o rompimento com o fornecedor de material esportivo. Enquanto isso, selfies...

1 de setembro de 2016

Planejar pra que?

Jogamos contra um time despedaçado. Um time que não tinha laterais no banco e que entrou em campo sem atacantes de ofício. Um time treinado por um dos muitos treinadores que passaram pelo Fluminense nos últimos anos. Um time que mesmo assim conseguiu se sustentar no que restou da doutrina tática implementada por seu antigo treinador, o melhor do Brasil no momento, Tite.

E nós? Fomos o retrato da gestão. Um time sem ambição, sem técnica e acéfalo. Um time com dois laterais pavorosos, que não conseguem marcar nem atacar e que não sabem dar um simples passe de 2 metros. Liderado por um meio campo com dois volantes lentos sendo que um deles, Cícero, praticando o que mais gosta: ficar escondido entre a zaga e a intermediária dando carrinhos inúteis e tocando a bola dando a falsa impressão de jogar como maestro.

Um time incapaz de atacar, com dois "meias" ,ou sabe-se lá como se chama essa posição agora, que transpiram e se comportam como triatletas: pedala, corre e...nada. E a cereja do bolo: um centroavante que consegue ficar 60 minutos em campo sem dar um chute a gol ou uma cabeçada, que trata a bola como uma inimiga e que mesmo tendo 5 metros de altura, não consegue ganhar uma jogada sequer dos zagueiros.

E como se muda isso? Colocando o inoperante Danilinho em campo. Se com Dudu, Osvaldo e Maranhão estava difícil, com esse rapaz ficou ainda mais.

E assim vemos a competência da atual gestão no tema futebol. No seu primeiro ano "livre das garras da famigerada ditadura da UNIMED", mostram que não entendem nada de futebol. Montam um departamento fraco, liderado por um diretor execrado no seu ex time e que mostra desconhecimento total. Um departamento que contrata dizem eles, baseado num sistema de scout que deve ser inspirado em games. Amador e mambembe.

Levamos um baile tático de um treinador de regular para fraco com um time todo remendado. Só isso já seria suficiente para demitir todo departamento de futebol. O que nos resta é torcer pelos 46 pontos e que chegue logo dezembro. Depois profissionalizar o clube e retornar o Fluminense ao seu lugar de destaque na história e não um time que se contenta em disputar G15 e empatar com outros times grandes.

Resumo da gestão no futebol: receberam um time campeão brasileiro, com o maior e mais longevo contrato de patrocínio, com um elenco com Fred e Conca e um fornecedor de materiais tradicional e forte. Entregam um time sem ambição, sem patrocínio master, com um fornecedor de material sufocado e priorizando um rival de menos tradição e um elenco com Dudu, Osvaldo, Maranhão e Danilinho...

Esperança Tricolor