28 de julho de 2015

Cícero voltou! Como trabalhar isto em campo?

Estimados tricolores,


Com o noticiado retorno do Cícero, e caso o alegado problema de relacionamento com o elenco para justificar a sua negociação com o Al-Gharafa no início deste ano seja resolvido, podemos dizer que o Fluminense se consolida como um dos times com elenco necessário para a disputa deste título brasileiro. Muitos podem lembrar que na sua última passagem pelo clube ele não tenha ido tão bem quanto na passagem de 2007/08. Mas muito do rendimento ruim dele ocorria devido ao seu posicionamento em campo, tendo em vista o esquema de jogo utilizado por Cristóvão Borges (o mesmo utilizado pelo atual técnico tricolor, Enderson Moreira). Cristóvão Borges o escalava na mesma posição que jogava o Wagner no ano passado (o meia aberto pela esquerda), situação que prejudicava o Cícero devido as suas características. Para jogar naquela posição é necessário um jogador de mais velocidade e o Cícero é um jogador que não possui esta característica e que pode ser melhor aproveitado de frente para o gol e não recebendo bola de costas para o gol. Sendo assim, para evitar cair no mesmo erro que o Cristóvão, Enderson precisaria então utilizar este jogador nas posições onde jogam Jean e/ou Edson. E perder estes dois jogadores também seria prejudicial para o time, já que ambos vem tendo boas atuações.

Como resolver este problema? Inevitavelmente mudando o esquema de jogo. E qual esquema de jogo então poderia ser o melhor tendo em vista as características destes jogadores? tomadas as devidas proporções, a Champions League pode nos dar o melhor esquema possível.

Pra quem acompanhou os jogos da Juventus-ITA da última temporada (lembrando sempre que a última temporada terminou a pouco mais de um mês), viu que o time jogou muitas vezes no esquema 4-3-1-2, com 4 defensores, 4 jogadores no meio de campo formando um losango e dois atacantes. E este losango é o ponto de destaque que está servindo de inspiração de sugestão tática para o time do Fluminense.

No time da Juventus, o losango no meio é formado por Pirlo, sendo o primeiro vértice do losango (jogando a frente dos zagueiros); Pogba e Marchisio mais a frente (alinhados ou não); E Vidal como último vértice, responsável pelo acionamento dos atacantes. E é justamente o fato de Pirlo ser posicionado neste primeiro vértice o ponto de destaque. Muitos de vocês já devem ter ouvido falar que num meio de campo em losango no primeiro vértice deve ser escalado aquele volantão porrador para proteger a defesa. Mas na Itália a ideia é justamente o contrário. Na Itália, costuma-se escalar o melhor passador do time e não o melhor defensor, pois ele será sempre a válvula de escape do time, aquele jogador que, graças a sua habilidade e bom passe, tem a visão e capacidades necessárias para acelerar ou cadenciar o jogo do time. Não à toa, o jogador que joga nesta posição na Itália é chamado de regista (isso mesmo, a ideia é a de que o jogador seja o regente do time, como em uma orquestra). Sei que este tipo de situação irá gerar algumas dúvidas, então tentarei reunir as principais aqui.


"O Fluminense tem que contratar o Pirlo? E o que isso tem a ver com o Cícero?"

São perguntas que vocês podem fazer. Concordo que seria sensacional se o Fluminense contratasse o Pirlo. O retorno técnico que ele traria ao clube seria fenomenal. Mas acho que este é um passo que o clube ainda não pode dar. E então, respondendo a segunda pergunta, por que não transformar o Cícero em uma espécie de Pirlo no Fluminense?

A ideia não é absurda, já que o Cícero é um jogador de bom porte físico, boa visão de jogo e ótimo passe, de forma que auxiliaria muito na criação de jogadas do time e nos contra ataques em velocidade, acionando Jean e Edson, que pela disposição física podem cobrir uma maior parte do campo transitando no espaço entre as intermediárias de defesa e ataque e também Ronaldinho Gaúcho na busca da jogada diferenciada (já que o passe diferenciado é uma qualidade de ambos). A minha possível escalação inicial seria esta da imagem abaixo:




"Mas no 4-3-1-2 o jogador no primeiro vértice não precisa praticamente jogar como um falso terceiro zagueiro pra liberar o apoio dos laterais?"

Sim, pode, mas não é uma regra absoluta. Este tipo de situação para este esquema costuma ser usado por alguns times argentinos (mas não todos). Muitos deles quando jogam neste esquema também utilizam volantes de ótimo passe para auxiliar o time no ataque. E aqui vai outra informação importante sobre este "falso terceiro zagueiro": Isto não é exclusividade apenas do 4-3-1-2. Esta é uma solução tática que pode ser executada em qualquer outro esquema com 4 defensores e é chamado de saída de três. Esta solução tática inclusive foi utilizada por Luiz Felipe Scolari quando assumiu a seleção para a Copa de 2014 (que jogava no 4-2-3-1), onde Luiz Gustavo/Fernandinho recuava e se alinhava aos dois zagueiros do time (Thiago Silva e David Luiz) para liberar o apoio de Daniel Alves e Marcelo.


"Mas se vão usar o Cícero como volante do primeiro vértice ao invés de um jogador com o estilo do Pierre, como ficaria a defesa?"

No momento de defender, o time mudaria do 4-3-1-2 para um 4-4-1-1, como pode ser observado na imagem abaixo. Jean abriria para fechar a ala esquerda, Cícero e Edson se manteriam centralizados e Osvaldo recuaria para fechar o lado direito, já que possui bastante velocidade, deixando Fred na frente e Ronaldinho um pouco mais recuado para receber as bolas e poder iniciar os trabalhos ofensivos. E o mais importante de tudo é: Com maior compactação entre as linhas de 4 da defesa e meio, mais trabalho o ataque adversário teria para criar jogadas.




"Mas neste esquema algumas das joias de Xerém teriam suas chances drasticamente reduzidas."

Talvez, mas tudo dependeria muito mais da força de vontade de alguns destes jogadores em querer mostrar serviço. E penso até em soluções para que os jovens jogadores que vem se destacando não percam suas chances. Exemplos possíveis? Scarpa e Gerson poderiam jogar como opções para Jean e/ou Edson. Vinícius também pode ser considerado uma opção. São jovens que podem render também muito mais de frente para o gol do que recebendo bolas de costas para o gol. Como opção para a posição de Ronaldinho, Gerson e Robert poderiam ser testados, sendo que Robert também poderia ser usado como opção para o Oswaldo, como atacante. Como disse, são testes que podem ser realizados e que não soam tão absurdas. Basta que eles sejam aplicados taticamente.


Como disse anteriormente, este 4-3-1-2 é uma sugestão. Mas esta não seria a única opção tática possível. Há mais dois possíveis esquemas que podem ser utilizados com esta mesma formação. Um 4-3-3 com meio formando um triângulo de base alta (sendo Cícero mais uma vez o primeiro vértice com Jean e Edson mais a frente) e Ronaldinho e Osvaldo abertos como atacantes ou o 4-5-1 com Cícero centralizado com Edson e Jean mais a frente e Ronaldinho e Osvaldo trabalhando como criadores de jogadas mais abertos, como podemos ver na imagem abaixo:




E a variação defensiva para este esquema pode ser feita com o mesmo 4-4-1-1 utilizado no 4-3-1-2.

OBS: Apesar de muitas pessoas acharem que não, o 4-3-3 foi o esquema utilizado por Abel Braga na campanha do título do Brasileiro 2012. Ele começou o ano fazendo o time jogar no 4-2-3-1, porém percebeu que neste esquema ele prejudicava o Deco, pois deixava-o com um espaço muito pequeno de campo para trabalhar as jogadas (já que Deco era o meia centralizado do esquema. Thiago Neves jogava aberto pela esquerda e W. Nem/Rafael Sóbis jogavam abertos pela direita). E como o Abel resolveu este problema? Recuando Deco e o deixando alinhado com Jean e posicionando Edinho no primeiro vértice (formando mais uma vez um triângulo de base alta) para fazer a saída de três para liberar o apoio dos laterais.


Mas não importando qual destes dois esquemas poderiam ser usados, algumas condições deverão sempre ser respeitadas:

1 - Os laterais não poderão atacar ao mesmo tempo. Se o lateral direito vai pro ataque, o esquerdo se mantém na defesa para ajudar na marcação e vice-versa;
2 - Como qualquer esquema, necessita da aplicação de todos os jogadores. Até por que, algumas compensações deverão ser feitas por causa de termos Ronaldinho e Fred em campo. O que não impede que estes dois jogadores não possam realizar funções defensivas para o time;
3 - Para não incorrer no problema que tivemos no ano passado, deve-se saber até onde será o momento de insistir que um jogador possa realizar determinada função em campo e ter sabedoria o suficiente para não forçar a barra para que este jogador realize esta função, de forma não queimá-lo com a torcida;
4 - E caso o esquema não dê certo, ter a humildade de reconhecer isto e procurar uma nova forma de trabalhar.

E você, tem alguma sugestão de como montar esta equipe? Deixe sua resposta nos nossos comentários.

ST!

Alexandre Nogueira
Sócio-Futebol e Membro do Esperança Tricolor

27 de julho de 2015

Para que regulamento e regras? Contra o Flu pode!

Estimados Tricolores,


Tivemos um domingo de revolta. Independente da interpretação que se dê aos lances polêmicos, uma coisa é certa: Houve interferência externa. E isso não é permitido.

A FIFA não permite o uso da tecnologia para rever lances de arbitragem. E ficou claro que nem o juiz e muito menos o bandeira marcaram algo no gol do Marcos Júnior. Não deram impedimento do Fred. Não deram toque de mão do Marcos Júnior. E os dois apontaram e correram para o meio validando o gol. Claro e cristalino. Está na imagem. O quarto árbitro também não podia marcar nada já que estava longe do lance. Então quem marcou? A conclusão óbvia é que foi alguém que estava fora do campo.

Infelizmente a mídia fez o seu trabalho, auxiliada pela omissão da nossa diretoria na defesa institucional, de destruir o Fluminense rotulando o clube como a Geni do futebol brasileiro. E por essa razão o correto não será discutido e nem revisto. Deveria até mesmo ser analisada a anulação do jogo. Houve um erro gravíssimo, não pela marcação mas sim pela interferência claríssima de alguém de fora.

E mais uma vez perdemos pontos e ficará por isso mesmo. A discussão será sobre se houve impedimento, se foi mão, se foi pênalti. E no final a conclusão será a de sempre: "Ah, tivemos uma arbitragem confusa, o juiz é um ser humano e errou". E o cara do vídeo???

Contra o Flu pode!

Danilo Fernandes
Sócio-contribuinte e Membro do Esperança Tricolor

21 de julho de 2015

A maior Criação já realizada pela humanidade

Estimados Tricolores,


Hoje neste dia mais que especial, um Gigante nasceu no ano de 1902. Um Gigante retumbante de glórias e fadado a eternidade. Gigante este que pode e deve ser considerado parte proeminente da História do esporte nacional. E no dia que o Fluminense Football Club completa 113 anos, publicamos duas pequenas declarações que representam o imenso amor que sentimos por este clube. Sendo assim damos a palavra a Zalmir e Olympio:


Parabéns Fluminense Football Club,

Meu amor e minha paixão. Hoje faz 113 anos de glórias e vitórias mil. Falar desse clube é falar de amor, é falar do sentimento mais puro que possa existir. O orgulho é imenso em ser Fluminense. Eu não torço apenas por você Fluminense, ‪#‎EuSouFluminense‬ desde sempre. Já fiz loucuras por você Fluminense. Mais um ano se passa e estamos mais juntos do que nunca. Obrigado por você existir na minha vida.

‪#‎EuTeAmoFluminense‬


Zalmir Padrão
Sócio-contribuinte e Membro do Esperança Tricolor


Pra quem tem a vocação da eternidade, 113 é um menino em tenra idade. Somos nós tricolores que devemos guardar e embalar nosso amor, cuidar desse menino de 113, um prodígio do mundo que nos acalanta os sentidos, que nos preocupa como um membro mais íntimo da família, que quando brilha intensamente nos faz ter um orgulho imensurável por fazer lembrar que nós somos parte desse brilho, tijolinhos do castelo mais encantador. E quando penamos dias de sombra, as mesmas se instalam em nosso peito, e rezamos para que passe logo.
Sabemos que sempre passa, que nossa trajetória tem curvas que assustariam o mais calmo dos monges, mas esse Club é feito para fortes emoções, para quem possa lidar com isso. Pois desventuras são inevitáveis, mas as alegrias são um pedaço do Céu. Parabéns FFC. Com todo amor.


Olympio Dumont
Sócio-proprietário e Membro do Esperança Tricolor


Feliz aniversário, Fluminense Football Club! Que estas três cores que traduzem a tradição continuem inspirando as vidas de muitas pessoas por muito mais que estes 113 anos.


Esperança Tricolor

20 de julho de 2015

Considerações sobre uma certa "rivalidade"

Estimados tricolores,

A década de 90 acabou. Há mais de 15 anos. Acabou. Ficou para trás. E até quando nós, torcedores de um clube que completa 113 anos, vamos seguir presos a essa década? Até quando buscaremos vingança por algo que deveríamos apagar da nossa memória?

O Fluminense é maior do que isso. O jornalista ou o torcedor dos outros clubes que pensa que nosso Fluminense é aquele do final da década de 90, não conhece história e é um ignorante desportivo. Nós somos a história. Isso não é arrogância. Nós somos mesmo.

E porque falo isso? Porque mais uma vez nós, todos nós, torcedores, diretoria e jogadores, estamos caindo na armadilha, na estratégia, do famigerado, moribundo, ranzinza e rancoroso, presidente do clube de São Januário. Sim, caímos. Na matéria do Esporte Espetacular o especialista consultado falou isso. Que há uma briga por torcedores jovens entre Flu e eles e que nos últimos anos nós temos ganhado essa disputa. E agora a estratégia do lado de lá está claríssima: Atrair os holofotes com polêmicas, brigas e provocações.

E o que devemos fazer? Ignorar. A melhor arma contra esse tipo de jogo é ignorar. Nosso rival e foco deve ser o que sempre foi: O Flamengo. Para isso devemos canalizar nossas armas e energias. O resto é adversário esportivo. Suavizando essa rivalidade daremos um grande passo para restabelecer a ordem natural das coisas aonde o Vasco sempre foi nosso freguês.

Simples!


Curtinhas:

- Foco na seriedade do esporte e no penta. Agora sim temos elenco. Torcida deve seguir fazendo sua parte mas sem criar oba-oba;

- Não dá pra deixar o Marlon no banco. Nunca. E talvez nem o Henrique;

- Magno Alves? É sério? Acabou a década de 90;

- Gérson: Você ainda não é o Messi. E talvez nunca seja. Mas na sua idade ele já destruía. Pare de rebolar, de se jogar com qualquer tranco. Se dedique. Saia do Brasil campeão. Você é acima da média, mas lembre-se que a média anda baixa. Humildade não faz mal a ninguém;

- Perder tempo com Rodrigo? Isso mesmo?

- Enderson arrume o buraco entre o meio e a zaga. E peça ao seu preparador de goleiros para dizer ao Cavalieri que ele pode sair de debaixo da trave quando houver cruzamentos na área. Não me refiro ao gol de hoje somente. Falo do histórico. Sai que é tua Cavalieri!

De resto, segue a luta. Seremos campeões!


Danilo Fernandes
Sócio-contribuinte e Membro do Esperança Tricolor

15 de julho de 2015

Tricolores acionam Senado contra a Espanholização

Estimados Tricolores,

O Grupo Esperança Tricolor protocolou requerimentos em Brasília para os Senadores Romário e Álvaro Dias solicitando providências contra a "espanholização" através de apoio ao projeto em tramitação no Congresso que regula a divisão de receitas da televisão.

Além disso também solicitamos que na CPI da CBF seja incluída a discussão sobre o patrocínio público no futebol e seus impactos.

Seguem as duas cartas.

"Estimado Senador Alvaro Dias,

Respeitosamente nos reportamos a Vossa Excelência como cidadãos preocupados com os rumos do futebol brasileiro. Somos membros de um grupo de sócios do Fluminense Football Club chamado Esperança Tricolor, liderado por André Horta, filho do ilustre presidente eterno, Francisco Horta. Sabedores do vosso interesse e compromisso com a moralização e valorização do futebol brasileiro encaminhamos essa petição.

Como é de conhecimento público, a televisão, através da detentora dos direitos de transmissão do campeonato brasileiro, exerce um poder estratégico nas finanças dos clubes e com esse poder define o futuro dos mesmos, afetando diretamente a qualidade do espetáculo e a vida de milhões de torcedores apaixonados por esse esporte, que sem sombra de dúvidas é o esporte nacional brasileiro.

E tudo indica que a detentora dos direitos, influenciada por estudos de marketing, defende a teoria chamada "espanholização" do futebol brasileiro. Através dessa teoria, num futuro próximo, teremos dois clubes dominando o poder financeiro no futebol, decorrente da distribuição desproporcional das receitas oriundas da televisão. A ESPN em seu site acaba de publicar estudo do impacto dessa distribuição e da disparidade criada e suas conclusões são preocupantes.

É sabido que os clubes são reféns dessas receitas e por isso não têm poder nem interesse em lutar contra. Entendemos que politicamente isso pode ser resolvido. Então propomos que Vossa Excelência tome providências com relação a isso, com uma das duas ações abaixo:

1 - Apoio à promulgação imediata do projeto de Lei 7681/14 em análise na Câmara dos Deputados, que prevê que "50% da receita de TV serão divididos igualmente entre os clubes participantes do campeonato; 25% distribuídos conforme a classificação do clube na última temporada do mesmo campeonato; e 25% de forma proporcional à média do número de jogos transmitidos no ano anterior."

Alternativamente propor a distribuição justa das receitas, espelhada em modelos de divisão de receitas de televisão tais como o do futebol inglês ou até mesmo nas regras de "draft" (designação de novos jogadores aos clubes) e nos limites financeiros conhecidos como "caps" dos esportes americanos, como NBA ou NFL, aonde se cria a oportunidade de fortalecer os mais fracos e ter a disputa equilibrada com diferentes equipes brigando pelo título;

2 - E/ou que na CPI da CBF se inclua como parte da pauta a discussão da distribuição de ditas receitas, com a consulta à especialistas isentos, tanto do Brasil como do exterior, que norteiem a criação de uma regra que busque o equilíbrio financeiro e consequentemente técnico.
Entendemos que esse tema é de interesse público e que Vossa Excelência entende os impactos dessas ações. Dessa maneira confiamos que Vossa Excelência, que sempre teve atuação ilibada como parlamentar, defenderá os interesses dos outros clubes e não permitirá que vejamos em poucos anos nosso esporte limitado a duas equipes.

Sugerimos também a discussão do patrocínio público. Se permitido, que seja feito de maneira isonômica que não aumente ainda mais a disparidade de receitas entre os clubes. Esse desequilíbrio econômico enfraquecerá os demais times e o futebol brasileiro.

Agradecemos vosso interesse e apoio à essa causa. Divulgaremos essa carta na imprensa e redes sociais para que esse assunto seja debatido em todos os âmbitos de nossa sociedade.

Atenciosamente,
Grupo Esperança Tricolor"

"Estimado Senador Romário de Souza Faria,

Respeitosamente nos reportamos a Vossa Excelência como eleitores do Rio de Janeiro e torcedores do futebol desse Estado. Somos membros de um grupo de sócios do Fluminense Football Club chamado Esperança Tricolor, liderado por André Horta, filho do ilustre presidente eterno, Francisco Horta. Sabedores do vosso interesse e compromisso com a moralização e valorização do futebol brasileiro e carioca, berço do vosso sucesso, encaminhamos essa petição.

Como é de conhecimento público, a televisão, através da detentora dos direitos de transmissão do campeonato brasileiro, exerce um poder estratégico nas finanças dos clubes e com esse poder define o futuro dos mesmos, afetando diretamente a qualidade do espetáculo e a vida de milhões de torcedores apaixonados por esse esporte, que sem sombra de dúvidas é o esporte nacional brasileiro.

E tudo indica que a detentora dos direitos, influenciada por estudos de marketing, defende a teoria chamada "espanholização" do futebol brasileiro. Através dessa teoria, num futuro próximo, teremos dois clubes dominando o poder financeiro no futebol, decorrente da distribuição desproporcional das receitas oriundas da televisão. A ESPN em seu site acaba de publicar estudo do impacto dessa distribuição e da disparidade criada e suas conclusões são preocupantes.

É sabido que os clubes são reféns dessas receitas e por isso não têm poder nem interesse em lutar contra. Entendemos que politicamente isso pode ser resolvido. Então propomos que Vossa Excelência tome providências com relação a isso, com uma das duas ações abaixo:

1 - Apoio a promulgação imediata do projeto de Lei 7681/14 em análise na Câmara dos Deputados, que prevê que "50% da receita de TV serão divididos igualmente entre os clubes participantes do campeonato; 25% distribuídos conforme a classificação do clube na última temporada do mesmo campeonato; e 25% de forma proporcional à média do número de jogos transmitidos no ano anterior."

Alternativamente propor a distribuição justa das receitas, espelhada em modelos de divisão de receitas de televisão tais como o do futebol inglês ou até mesmo nas regras de "draft" (designação de novos jogadores aos clubes) e nos limites financeiros conhecidos como "caps" dos esportes americanos, como NBA ou NFL, aonde se cria a oportunidade de fortalecer os mais fracos e ter a disputa equilibrada com diferentes equipes brigando pelo título;

2 - E/ou que na CPI da CBF se inclua como parte da pauta a discussão da distribuição de ditas receitas, com a consulta a especialistas isentos, tanto do Brasil como do exterior, que norteiem a criação de uma regra que busque o equilíbrio financeiro e consequentemente técnico.

Sugerimos também a discussão do patrocínio público. Se permitido, que seja feito de maneira isonômica que não aumente ainda mais a disparidade de receitas entre os clubes. Esse desequilíbrio econômico enfraquecerá os demais times e o futebol brasileiro.

Entendemos que esse tema é de interesse público e que Vossa Excelência entende os impactos dessas ações. Dessa maneira confiamos que Vossa Excelência, que sempre teve atuação ilibada nos vossos mandatos tanto como Deputado Federal quanto Senador, defenderá os interesses dos outros clubes e não permitirá que vejamos em poucos anos nosso esporte limitado a duas equipes.

Agradecemos vosso interesse e apoio a essa causa. Divulgaremos essa carta na imprensa e redes sociais para que esse assunto seja debatido em todos os âmbitos de nossa sociedade.

Atenciosamente,

Grupo Esperança Tricolor"

14 de julho de 2015

Porque você não vai domingo?

Nos últimos jogos tenho me perguntado os motivos da ausência de tricolores no estádio.

É engraçado porque eu me pegava tentando justificar essa ausência, tentava me enganar, acreditando que o motivo existia de verdade.

Lembrei dos meus tempos de Colégio Militar... Lá toda e qualquer desculpa que você dava para tentar explicar porque não cumpriu com suas obrigações vinha seguida de um categórico:
"Explica, mas não justifica".

Ora, torcer não é obrigação. Não? Será que não?
Para sermos chamados de corredores, é obrigatório corrermos.
Para sermos chamados de pescadores, é obrigatório pescarmos.
Sendo assim, para sermos chamados de torcedores, devemos torcer!

Quantos torcedores do Flu somos? Algumas pesquisas falam em algo na ordem de 2 milhões de pessoas, sendo que coisa de 80% está na região metropolitana do RJ. Em uma conta rápida, mais de 1,5 milhão de tricolores distantes no máximo 50km do Maracanã.

Será que só 1% desses caras não tem desculpa para irem aos jogos?

Eu entendo a questão da violência, do transporte precário, dos horários ridículos...
 
Eu moro na Baixada, gente. Já perdi a conta dos assaltos a mão armada que vi e fui vítima, das tentativas de pegar o metrô depois de 23h e quando conseguia, chegava na Pavuna e não tinha ônibus pra Caxias.

Volto a dizer que entendo.

Por outro lado, será que todos os nossos torcedores estão em local de difícil acesso?

Hoje tem shopping (viramos paulistanos?), tem internet (tem todo dia), tem shows (todos na hora do jogo?), tem praia (quarta e quinta à noite?)...

Volta o CMRJ à minha mente:
"Explica, mas não justifica".

Estádio lotado é bom demais, gente. Tem gente que não gosta, que diz que quando o estádio lota a torcida vaia no primeiro erro... Tolice.

Venha torcer com a gente, fazer festa, participar desse momento de entrega do nosso time, mesmo com todos os percalços.

Chegue cedo, garanta seu lugar preferido, faça barulho quando o time entrar em campo.

É feião quando o time entra e nosso lado ainda está vazio.

O Esperança Tricolor é a favor de estádios lotados!

Bora?

Daniel Anunciação
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

13 de julho de 2015

E segue a palhaçada...

E mais uma vez o Fluminense segue recebendo ataques a sua imagem institucional e desta vez além do ataque ao clube, houve um ataque ao Ronaldinho Gaúcho, nova contratação tricolor. O ataque certamente deve ter sido causado por conta do rancor que o senhor Eduardo Bueno sente pelo jogador. Porém, segue a resposta dada por Danilo Fernandes, um dos representantes do nosso grupo às desnecessárias ofensas desferidas por este senhor:

"O torcedor é soberano. Ele pode e deve zoar porque essa é a graça do futebol.

Já o formador de opinião ele tem o poder da palavra, do microfone. E por essa razão ele não tem o direito a ser ignorante e injusto. Para opinar sobre algo, ele precisa saber do que fala, senão simplesmente vomita palavras pela boca e dissemina a mentira.

O Fluminense há muito tempo sofre um ataque covarde da mídia sem que possa se defender.

O Peninha está errado se fez referência a 2013. Primeiro porque quem fez a denúncia foi a CBF e não o clube. Segundo porque a CBF não denunciou a Lusa somente. Ela denunciou o Flamengo também. Quem cometeu irregularidades forem eles e não o Fluminense. Mas na interpretação desse senhor, mau caráter é quem se beneficia da lei e não quem a infringe. Frase do advogado do Flamengo vazada pela globo.com: "Se não fosse a Portuguesa, nós iríamos para a série B."

Então antes de fazer referência a 2013, estude, se informe.

E se o senhor Peninha quer fazer referência a 96, se engana de novo. O escândalo e o mau-caratismo foi cometido pelos envolvidos no Caso Ivens Mendes e por isso nenhum clube, incluindo o Fluminense, foi rebaixado. Pesquise no google senhor: "Caso Ivens Mendes". E veja quem são os maus caracteres dessa época. Quando rebaixado dignamente, o Fluminense jogou tanto a série B como a C. E ganhou o ascenso dentro de campo. No entanto mais uma vez foi beneficiado por erros de outros. Se informe senhor Peninha: "Caso Sandro Hiroshi".

Enfim, chamar de mau caráter um clube como o Fluminense que construiu um estádio para abrigar a seleção brasileira com dinheiro próprio, ganhou a Taça Olímpica como referência mundial de organização e sempre liderou lutas pelo bem da sociedade, reflete a ignorância e falta de conhecimento. Vergonha de alguém assim ter acesso a mídia. Ou melhor, digno de PENA!"

Esperamos que o Clube tome a atitude certa em relação a este novo ataque a sua imagem institucional.

Esperança Tricolor

Gustavo Scarpa!

Estimados Tricolores, que momento!

Obrigado pelo (pouco) que fez até hoje Wagner e  seja feliz em sua nova empreitada. E como é bom saber que a solução para "falta" que o Wagner faria para o time estava lá, meio escondida no elenco e atendia pelo nome de Gustavo Scarpa. Ele, que "estreou" este ano pelo Flu na vitória contra o Santos, fazendo o cruzamento para o gol da vitória marcado por Lucas Gomes, e que até improvisado como lateral esquerdo já jogou, como ocorreu no jogo contra o SPFC. E em todos os jogos até agora, Gustavo Scarpa compensou algumas limitações ou mesmo a falta de experiência com muita garra, onde conseguiu marcar gols nos últimos dois jogos (o gol salvador da vitória contra o Cruzeiro e o belíssimo gol marcado ontem contra o Atlético-PR). Se continuar assim, o garoto vai longe.

Vimos um time ontem com a mesma aplicação dos últimos jogos. Se não prima pela técnica, compensa com muita vontade. Mas nem tudo ontem foram flores. Ontem vimos a repetição do mesmo problema de compactação no meio de campo, que acabou facilitando um pouco a criação de jogadas do adversário. E vimos também o que pode proporcionar a falta de um reserva para a lateral direita. O gol marcado pelo Atlético-PR ocorreu de uma falha infantil de marcação de Gum e Renato. Mas cabe ressaltar que o zagueiro vinha fazendo boa partida até o erro. E devemos parabenizar Renato pelo cruzamento perfeito no gol de desempate ocorrido dentro dos SEIS MINUTOS (!?) de acréscimo.

Vitória importantíssima, baseada em muita garra e determinação. Parece mesmo que o espírito do Time de Guerreiros está voltando. E digo mais: Esta foi mais uma vitória típica dos "timinhos" que só nós tricolores entendemos e conhecemos.

Nos vemos no Clássico? Vença o medo e vá ao jogo. Apoie o time. Associe-se!

Alexandre Nogueira
Sócio-futebol e membro do Esperança Tricolor.

10 de julho de 2015

Entrega

Eis que o Fluminense com a força de sua camisa mostra sua cara.

Engana-se quem pensa que somos acostumados com grandes times, engana-se também quem acha que só grandes jogadores nos levam às vitórias... Não, senhores, não são. É a camisa!

Também não somos acostumados com estádios sempre lotados... Mas os apaixonados, os abnegados, os que amam o Flu mais do que a si mesmos, sempre estão lá. E quando o time por vezes limitado encontra-se com a torcida... É nitroglicerina pura.

Ontem tivemos mais uma demonstração de tudo que a nossa história sempre nos mostrou, um "timinho" com uma alma gigante, contando com pouco mais de 16000 apaixonados, partiu pra cima do bi campeão brasileiro. E foi sem medo, foi sem meio de campo titular, foi sem lateral esquerdo, mas foi.

Foi com Scarpa, presença em todos os lugares pra onde se olhava, autor do gol, de excelentes passes e de entrega...

Foi com Wellington Silva, nossa válvula de escape, aquele que muitos chamam de peladeiro, mas que não se omite, se apresenta e se entrega...

Foi com Jean e Pierre, correndo o dobro para fechar os espaços, destruindo o adversário, saindo extenuados de tanta entrega...

Foi com Gum e Antônio Carlos, ganhando praticamente todas as jogadas, impedindo que a bola chegasse em Cavalieri. Entrega...

Foi com Gérson correndo pra marcar lateral e Fred ajudando na defesa e orientando... Isso é entrega.

E essa entrega é o vento que move nosso pavilhão, que estufa nosso peito e nos faz envergar nosso manto com orgulho e com emoção. Emoção que Fred expôs tão naturalmente e sinceramente ao final do jogo...

Disseram que o Fluminense ia acabar... Eles não conhecem o Fluminense. Enquanto houver entrega de jogadores e torcedores, o Fluminense será imortal!

Daniel Anunciação
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

8 de julho de 2015

Dia 19 é com a gente

Só depende de nós a festa no domingo, 19 de Julho.

Não teremos adversários na arquibancada, apenas no campo e nos bastidores, onde, infelizmente, temos perdido com certa frequência.

Que a diretoria saiba chamar os torcedores em vez de pensar em alimentar os cofres do Consórcio. E que tenha postura e se imponha nos bastidores. Representando o clube como se deve, sem mandar "representantes" que nada decidem.

O Esperança Tricolor defende uma participação ostensiva nos bastidores, representatividade constante nas reuniões de Federação e Confederação e voz ativa!

Somos pioneiros e vanguardistas na história do futebol brasileiro e assim devemos permanecer.

Esperança Tricolor

7 de julho de 2015

103 anos

Estimados Tricolores,

Hoje completam 103 anos da maior rivalidade do futebol carioca. O maior clássico de todos os tempos começou, como não poderia deixar de ser, com vitória da melhor invenção humana de todas, o Fluminense.

O placar da partida foi um 3x2 em cima dos dissidentes, que podem ser vistos de uniforme escuro na foto que ilustra esse post.

Nossa homenagem aos Guerreiros que mostraram que a camisa pesa e que eles tremem quando veem o manto tricolor!

Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Laport; José Belo e Luiz Maia; João Leal, Mutzembecker e Pernambuco; Bartholomeu, Oswaldo Gomes, Behrmann, Edward Calvert e James Calvert. Técnico: Charles Williams.



Esperança Tricolor

6 de julho de 2015

Bora pro Maraca

Torcedor tricolor, mais uma semana se inicia com a equipe das três cores que traduzem tradição honrando a camisa e trazendo se não os 3 pontos,1 ponto fora de casa contra um adversário encardido.
O que nos falta para abraçar a causa?
A equipe tem se mostrado aguerrida apesar das perdas técnicas no decorrer do caminho e vem mostrando resultado.
 
O simples envergar de nossas cores no relvado já seria motivo suficiente pra que nos fizéssemos presentes.
 
Mas o time nos vem dando ainda mais. No campo vemos vontade, gana, técnica e resultado.
 
Vemos um artilheiro que se desdobra e ajuda na defesa nos escanteios, vemos um volante que defende e se aventura no ataque, vemos meninos entrando com vontade de mostrar o talento de Xerém.
 
E você o que tem feito pelo Fluminense? Sobretudo nas quartas e quintas à noite?
 
Você provavelmente vai me questionar: Mas eles recebem pra isso, não?
 
Sim, e nós também. Recebemos emoção, devoção, amor por esse clube.
 
Entendo todos os problemas relacionados a ida aos jogos durante a semana, o horário, o transporte ruim, mas o Fluminense precisa de você.
 
Assista no Youtube as festas da nossa torcida em 2008, se lote de inspiração, vista a camisa tricolor e vamos levar esse time em direção à taça.

Saudações Tricolores. O Fluminense precisa de você!

Bruno Correia
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

Sobre ontem

Esperançosos Tricolores,

Iniciamos a semana dentro do G-4, após uma atuação de muita raça e vontade no Morumbi, cuja vitória poderia ter vindo caso Leandro Vuaden assinalasse penal claro em Gérson no primeiro tempo. Além do lance capital, cumpre dizer da benevolência do apitador com os atletas adversários, já que Édson Silva e Thiago Mendes deveriam ter ido expulsas após entradas desclassificantes sobre Wellington Silva e Pierre. Alvo de muitas desconfianças, o trabalho até aqui de Enderson Moreira deve ser enaltecido, reintegrando jogadores antes descartados e mantendo o time competitivo mesmo com muitos desfalques.

Mas sabemos que o campeonato é longo e caso o clube deseje vôos maiores no Brasileirão, precisamos encorpar o plantel. Apesar de criticado por boa parte da torcida (na maioria das vezes, com razão), a iminente ida de Wagner para o mundo árabe ou chinês obriga nossa direção a buscar alguma alternativa no mercado. E nesse ponto, com o sabido racionamento financeiro, a escolha deve ser criteriosa, obedecendo a critérios técnicos aceitáveis.

Ainda sobre o tema, se a contratação de Oswaldo é um acerto, pela carência do grupo em relação a esse tipo de jogador, a provável vinda de Wellington Paulista carece de grandes explicações. Ainda que os valores aventados inicialmente pareçam ficcionais, a contratação do atleta, renegado ao banco do rebaixável Coritiba, é totalmente desnecessária. Já não bastaram os avisos quando da volta de Magno Alves, mas esse pelo menos era um ídolo de infância/adolescência do nosso Vice-Presidente de Futebol e idolatria é algo muito pessoal, por mais estranha que seja a escolha. No caso de Wellington e considerando sua trajetória ligada ao Botafogo, não podemos crer que haja alguma espécie de fã-clube dentre as cabeças pensantes de nossa direção. 

E caso não repensem a aquisição, os valores devem estar muito bem explicados. Fluminense e Internacional têm um recente histórico de negociações, inclusive na base, e é crucial ser dirimido qualquer questionamento sobre o tema. Principalmente se receber Wellington Paulista não se caracteriza como algum acerto, talvez pela ida de Rafael Moura para o Sul. Caso algum valor devido esteja sendo abatido, não é verdadeiro dizer que trata-se de uma transação sem custos.

Este grupo tem mostrado vontade e compromisso. E precisa de você, precisa de todos nós. Quinta-feira é no Maracanã e o adversário é o atual bicampeão. #vemprojogo

Danilo Jeolás
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

Curtinhas

Fomos operados pelo soprador de apito ontem. O Sr Vuaden deveria no mínimo ser suspenso.
Deixou de expulsar um jogador do São Paulo, sabe-se lá porque, e não deu pênalti claro no Gérson.

Precisamos de reforços urgentes para o setor de criação.

Gérson precisa entender que com o futebolzinho que vem jogando não será nem banco na Europa.

Quinta-feira é dia de Maracanã. Sem mimimi e sem desculpinhas. Todos ao Maraca!

5 de julho de 2015

O Fluminense precisa de você

Convidamos você, tricolor, a acompanhar os movimentos da atual diretoria.
Historicamente vemos que o comportamento é o mesmo, as verdades, quando ditas, são a conta-gotas.
Estamos de frente para mais um desses casos que mostram essa patologia da diretoria e de seu grupo de sustentação.
A quem interessa a contratação de Wellington Paulista?
Em que termos essa contratação se dá?
Se esse jogador que não conseguiu ser relacionado em uma única partida no "poderoso" West Ham, que saiu sem deixar saudades em nenhum clube pelos quais atuou, que tem alto salário e que no ano passado fez míseros 3 gols no campeonato brasileiro, o que fará dar uma guinada e ser um bom reforço para o Flu?
Nossas joias estão sendo vendidas para fechar o rombo aprovado pelos conselhos do clube.
Mas temos dinheiro para afundar na contratação de bondes.
Abram os olhos, tricolores. O Fluminense precisa de vocês.
O Esperança defende o fortalecimento da base, a venda apenas após retorno esportivo e a valorização de talentos em detrimento de negociações infundadas.

Daniel Anunciação
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor.

3 de julho de 2015

Fluminense x Santos (02/07/2015)

Mais uma vitória!

Temos de reconhecer que o time não apresenta um belo futebol durante todo o período de uma partida e que este futebol apresentado precisa melhorar. Que muitos jogadores ainda oscilam em alguns jogos, sejam os mais jovens ou mesmo os mais experientes. Mas o que não podemos deixar de reconhecer é que o Enderson está conseguindo iniciar a montagem de um padrão de jogo. Que os jogadores começaram a demonstrar uma garra que não vimos nas últimas duas temporadas. E que alguns jogadores, que antes eram tratados com certo desprezo pela torcida, começam a realizar boas atuações e se mostram úteis ao elenco. Que grata surpresa vem sendo as atuações do Marcos Júnior! Mas a torcida também precisa fazer a sua parte. Entendemos que existem algumas dificuldades, como o horário dos jogos durante a semana, os problemas com a segurança e transporte público. Mas pedimos que se for possível, faça um esforço e vá ao estádio, torcedor. Apoie o time e mostremos a nossa força.

O Fluminense somos nós! Vamos torcida!

Alexandre Nogueira
Sócio-Futebol e membro do Esperança Tricolor.

2 de julho de 2015

Resumo da reunião do Conselho Deliberativo (01/07/2015)

Como informamos, ontem houve uma nova reunião do Conselho Deliberativo do clube, onde os assuntos em pauta foram a aprovação da terceira camisa para a próxima temporada, uma apresentação do sr. Pedro Antônio da Vice-Presidência de Projetos Especiais sobre as obras do CT na Barra da Tijuca e sobre a formação de uma comissão para fiscalização das obras do CT solicitada anteriormente pelo sr. Pedro Antônio.

A terceira camisa foi aprovada por maioria de votos, sendo que somente 7 dos conselheiros presentes não aprovaram.

Já a apresentação do sr. Pedro Antônio foi rica em informações. Ele disse que, devido as características do terreno foi necessário montar uma camada inicial de rocha para que pudesse ser iniciado o aterramento do terreno. E que de acordo com a empresa responsável pelo estudo do solo seria necessário jogar material suficiente para que fique 3,5 metros acima desta camada de rocha. E a partir disto, iniciar os estudos de estabilização do aterramento para posterior construção dos campos de treino e o restante da estrutura do CT. Disse também que o material escolhido para o aterramento foi a areia, em detrimento ao saibro e que conseguiu que o material de aterramento fosse doado para as obras, onde os únicos gastos referentes a esta fase do projeto são o transporte do material e a operação das máquinas utilizadas para a distribuição do material de aterro pela área do terreno. Quando foi questionado sobre a forma como o clube o ressarciria, Pedro Antônio disse que o valor investido seria corrigido pela taxa Selic e que este pagamento seria feito utilizando as receitas extraordinárias que o clube receber. E ao ser questionado sobre a possibilidade de que os passes de jovens promessas do clube fossem utilizadas como garantia de pagamento deste contrato, Pedro Antônio disse que só utilizariam deste artifício em último caso e que talvez nem fosse executada tal situação, pois ele tem confiança no presidente e no Fluminense.

No terceiro assunto da pauta da reunião, referente a criação da comissão de fiscalização das obras do CT, devido a empolgação com o projeto muitos conselheiros se propuseram a participar da comissão, sendo que alguns até se propuseram a ajudar de alguma forma no projeto mesmo que não participassem da referida comissão. O presidente da mesa decidiu que esta comissão fosse formada por 7 ou 8 pessoas e que estas seriam escolhidas pelo sr. Pedro Antônio e que quem quisesse participar da comissão ou mesmo ajudar no projeto teria duas opções para informar a pretensão: Mandando um e-mail para o presidente da mesa, que iria repassar a mensagem ao sr. Pedro Antônio ou mesmo ao próprio Pedro Antônio, que informou a todos o seu endereço de correio eletrônico.

Alexandre Nogueira
Sócio-futebol e membro do Esperança Tricolor


Ah, deputado...

Estimados tricolores,

A defesa institucional de qualquer entidade não é um capricho. Claro que a questão do orgulho faz parte dessa defesa mas o mais importante é o impacto que qualquer ataque traz às pessoas e às marcas.

O futebol é um negócio. E como tal, movimenta bilhões. Só que também mexe com emoções. E fortes emoções. Ninguém torce pela metade. Futebol é entretenimento mas no Brasil, e em outros países como a Argentina e a Turquia, é também uma religião. Os torcedores amam e defendem seus times como se fossem parte de suas famílias.

E no negócio do entretenimento a mídia desempenha um papel importante, tanto na informação quanto na manipulação. E ela sabe que o que vende é a eterna luta do bem contra o mal. Sempre foi assim e sempre será. Muita gente não gosta de ler, não gosta de estudar, não conhece história. Se informa pela manchete e pelo "ouvi dizer". E isso gera os famosos factoides.

Dito isso, o Fluminense há muito tempo tem tido diretorias que no mínimo são omissas no que diz respeito a defesa institucional. Os ataques covardes e mentirosos sobre viradas de mesa e clube do tapetão nunca foram respondidos à altura. E isso nos traz prejuízos financeiros enormes.
Quem quer associar sua marca a um clube antipático, desonesto e trapaceiro? Ninguém. E foi nisso que parte da mídia, essa sim de maneira desonesta intelectualmente e injusta, transformou o Fluminense.

O clube que foi o precursor do futebol no Brasil, que construiu um estádio com dinheiro dos sócios possibilitando o surgimento da seleção brasileira, que ganhou a Taça Olímpica como modelo no mundo, que teve tantas glórias e defendeu tantos temas importantes para a sociedade, como a luta contra o racismo no futebol, esse mesmo clube virou a Geni. Virou o mal total e absoluto. E só há uma maneira de acabar com isso de uma vez: uma campanha forte de defesa institucional. Campanha essa que deve abarcar todas as mídias. Durar um ano. E dar nome aos bois. Questionar clubes que desde a década de 70 promoveram viradas de mesa, se associaram ao regime militar para dar o famoso "pão e circo" ao povo, compraram juízes, mudaram regulamentos no meio dos torneios.

O Fluminense infelizmente por três vezes esteve no lugar errado na hora errada. Se informem os que não sabem sobre o que fizeram os presidentes de Corinthians e Atlético-PR em 1996 no Escândalo Ivens Mendes, comprovado por meio de gravações policiais que culminaram na suspensão destes mesmos presidentes e banimento do chefe de arbitragem do futebol. Se informem sobre a confusão feita por São Paulo, Gama e Botafogo em 1999. Se informem das viradas de mesa promovidas desde 1978 por todos, todos, os maiores clubes, alguns mais de uma vez, para se manter na primeira divisão. Quanto a 2013, senhor deputado Paulo Pimenta do PT-RS, vá se informar. O Fluminense corretamente lutou pela aplicação do regulamento. Quem queria mudar o regulamento foi quem o infringiu. E aliás, diga-se de passagem: já está na hora do Fluminense protocolar uma queixa crime em todas as esferas possíveis e exigir uma investigação profunda e detalhada de 2013, do caso Lusa e Flamengo. Vamos abrir a caixa de Pandora de uma vez. 

Se for descoberto que o Fluminense cometeu algum ato ilícito como a sociedade já definiu que sim, que se puna o clube, se prenda os envolvidos e ponto final. Mas que se faça o mesmo se ficar provado que não foi o Fluminense, como qualquer pessoa inteligente que pare dois segundos para pensar concluirá. Se lembrem sempre: no sábado o Flamengo caiu e os dirigentes dele sabiam disso de acordo com emails vazados na imprensa. Leiam abaixo no link do site globo.com. Destacamos essa parte, dita pelo representante jurídico do Flamengo:

"Não podemos nos esquecer que se não fosse o descuido da Portuguesa, éramos nós na série B."

Quem é a Geni?

Esperança Tricolor