2 de julho de 2015

Ah, deputado...

Estimados tricolores,

A defesa institucional de qualquer entidade não é um capricho. Claro que a questão do orgulho faz parte dessa defesa mas o mais importante é o impacto que qualquer ataque traz às pessoas e às marcas.

O futebol é um negócio. E como tal, movimenta bilhões. Só que também mexe com emoções. E fortes emoções. Ninguém torce pela metade. Futebol é entretenimento mas no Brasil, e em outros países como a Argentina e a Turquia, é também uma religião. Os torcedores amam e defendem seus times como se fossem parte de suas famílias.

E no negócio do entretenimento a mídia desempenha um papel importante, tanto na informação quanto na manipulação. E ela sabe que o que vende é a eterna luta do bem contra o mal. Sempre foi assim e sempre será. Muita gente não gosta de ler, não gosta de estudar, não conhece história. Se informa pela manchete e pelo "ouvi dizer". E isso gera os famosos factoides.

Dito isso, o Fluminense há muito tempo tem tido diretorias que no mínimo são omissas no que diz respeito a defesa institucional. Os ataques covardes e mentirosos sobre viradas de mesa e clube do tapetão nunca foram respondidos à altura. E isso nos traz prejuízos financeiros enormes.
Quem quer associar sua marca a um clube antipático, desonesto e trapaceiro? Ninguém. E foi nisso que parte da mídia, essa sim de maneira desonesta intelectualmente e injusta, transformou o Fluminense.

O clube que foi o precursor do futebol no Brasil, que construiu um estádio com dinheiro dos sócios possibilitando o surgimento da seleção brasileira, que ganhou a Taça Olímpica como modelo no mundo, que teve tantas glórias e defendeu tantos temas importantes para a sociedade, como a luta contra o racismo no futebol, esse mesmo clube virou a Geni. Virou o mal total e absoluto. E só há uma maneira de acabar com isso de uma vez: uma campanha forte de defesa institucional. Campanha essa que deve abarcar todas as mídias. Durar um ano. E dar nome aos bois. Questionar clubes que desde a década de 70 promoveram viradas de mesa, se associaram ao regime militar para dar o famoso "pão e circo" ao povo, compraram juízes, mudaram regulamentos no meio dos torneios.

O Fluminense infelizmente por três vezes esteve no lugar errado na hora errada. Se informem os que não sabem sobre o que fizeram os presidentes de Corinthians e Atlético-PR em 1996 no Escândalo Ivens Mendes, comprovado por meio de gravações policiais que culminaram na suspensão destes mesmos presidentes e banimento do chefe de arbitragem do futebol. Se informem sobre a confusão feita por São Paulo, Gama e Botafogo em 1999. Se informem das viradas de mesa promovidas desde 1978 por todos, todos, os maiores clubes, alguns mais de uma vez, para se manter na primeira divisão. Quanto a 2013, senhor deputado Paulo Pimenta do PT-RS, vá se informar. O Fluminense corretamente lutou pela aplicação do regulamento. Quem queria mudar o regulamento foi quem o infringiu. E aliás, diga-se de passagem: já está na hora do Fluminense protocolar uma queixa crime em todas as esferas possíveis e exigir uma investigação profunda e detalhada de 2013, do caso Lusa e Flamengo. Vamos abrir a caixa de Pandora de uma vez. 

Se for descoberto que o Fluminense cometeu algum ato ilícito como a sociedade já definiu que sim, que se puna o clube, se prenda os envolvidos e ponto final. Mas que se faça o mesmo se ficar provado que não foi o Fluminense, como qualquer pessoa inteligente que pare dois segundos para pensar concluirá. Se lembrem sempre: no sábado o Flamengo caiu e os dirigentes dele sabiam disso de acordo com emails vazados na imprensa. Leiam abaixo no link do site globo.com. Destacamos essa parte, dita pelo representante jurídico do Flamengo:

"Não podemos nos esquecer que se não fosse o descuido da Portuguesa, éramos nós na série B."

Quem é a Geni?

Esperança Tricolor

Nenhum comentário:

Postar um comentário