22 de fevereiro de 2015

O abandono do clube

É dito que a oposição no clube não é bem vista. Chamam de raivosa, crítica demais e reclamona. Eu inclusive tenho me policiado para buscar ações positivas do atual grupo de poder mas existem determinadas coisas que me incomodam e muito. A quem não goste de ler críticas construtivas, recomendo que nem leia esse texto.

Estive no clube ontem, sábado 21/02, pela manhã, para prestigiar a manhã de autógrafos do ex-presidente Silvio Kelly sobre Xerém. Apesar de falarem que ele foi um entusiasta do CT (uma falta de respeito, pois foi bem mais que isso) foi muito interessante e esgotou rápido os exemplares.
Numa caminhada pelo senadinho, reparei que estava com água parada e tirei minha filha de perto. Depois de chegar em casa vi vídeo sobre o local, cheio de larvas. Para dar dengue ali, não custa. Fui ao parquinho com minha esposa e filha e por acaso,conversei com uma pessoa frequentadora assídua do clube. Fiquei indignado, apesar de já saber do abandono do clube.

O social pouco se importa com aquele espaço, deixa brinquedos quebrados, não faz limpeza, já tivemos supostos casos de dengue, há falta de funcionários que não ficam na entrada do parquinho acompanhando o entra e sai e cumprindo o horário de funcionamento, lâmpadas queimadas, calhas entupidas, um suposto caso de queda de criança do brinquedo e nenhuma ajuda para encaminhar ao departamento médico e sócios mal tratados por funcionários do clube.

Isso é uma vergonha. O clube não investe no espaço destinado aos jovens tricolores. Fica claro que não cuidando de pouco com zelo, o restante do clube, inclusive o futebol, jamais estará ao nível da grandeza do Fluminense.

Temos uma VP social que deveria estar sempre no clube, todos os dias e ter o cuidado de se preocupar com os detalhes. Não é favor. Ela tem uma função importante e se não tem interesse, aptidão ou disponibilidade para gerenciar os cuidados com o clube, que dê a vez a outro. Na época do Bessa, nessa mesma administração, o clube era muito bem cuidado e até a satisfação dos funcionários era maior. Espero que o Peter repense isso. Convido ele a ir ao clube e não só mostrarei o que digo como me proponho a indicar soluções.

Saudações Tricolores,

André Horta
Membro do Esperança Tricolor

Mais uma vergonha

Este domingo dia 22 de fevereiro de 2015 foi um retrato fiel do que é o Fluminense nos dias atuais , dentro e fora de campo.

Um clube omisso fora do campo, que mesmo com seu direito adquirido (mediante contrato) consequentemente tendo seu lado próprio em um estádio que deveria poder chamar de "seu" e que em sua primeira prova de fogo real fora de campo, simplesmente sucumbiu aos desejos do senhor Eurico Miranda, prejudicando descaradamente seus sócios torcedores que teriam por direito um lugar garantido em virtude do programa de sócio contratado e também afastando todos os torcedores do clube em função da incerteza sobre a segurança em realizar um jogo com estádio em obras. Retrato proporcionalmente igual ao time dentro de campo, um time sem sangue, sem vontade, sem padrão tático nenhum, sem levar perigo ao gol adversário em momento algum, ou seja, em outras palavras: sem nenhuma vontade de vencer um jogo contra um rival direto e que ao longo dos últimos anos vem levando vantagem sucessivamente contra o Fluminense.

Resultado disso: Uma derrota vergonhosa, fora da zona de classificação para a fase final da competição e mais uma sessão de piadas por parte dos vascaínos em face dos tricolores. Victor, Giovanni, Vinicius, Marlone e Lucas não são jogadores para Fluminense. Não entende nada de futebol quem contratou essas porcarias.

Parabéns Peter.
Parabéns Mario Bittencourt.
Parabéns Fernando Simone.
Parabéns Cristóvão Borges.
Parabéns Jogadores.
Vocês mais uma vez conseguiram envergonhar a torcida tricolor.
ST.
Marcelo Souto
Sócio Contribuinte e membro do grupo Esperança Tricolor.

20 de fevereiro de 2015

União de forças

Já que nosso presidente pediu união de forças, espero ajudar, afinal quem avisa amigo é. O Fluminense deveria se preocupar com alguns fatores para domingo.

Primeiro que vamos enfrentar o Vasco com os ânimos acirrados, por causa do lado direito do maracanã, lado esse que o Fluminense diz ter direito baseado no contrato assinado com o consórcio e o Vasco diz ter conquistado esse espaço, por ser o primeiro campeão da era maracanã.

Coincidentemente o Vasco rompeu com sua principal organizada. Se o mando é do Fluminense, a responsabilidade dentro e fora do estádio é nossa. Logo se houver briga entre torcedores ou qualquer ato de violência o Flu será responsabilizado.

Sinceramente até agora não entendi porque mas o Fluminense não fez valer seu direito, pois não quis mostrar o contrato com o Maracanã e o Vasco por ser favorecido pela Ferj, não foi obrigado a aceitar jogar no estádio como o fez em 2014.

Como consequência o Fluminense tem o mando de campo mas seus sócios não têm o direito nessa partida de marcar ingressos. Um grande absurdo. Não existe um contrato no programa sócio torcedor? Nem um simples aviso foi enviado aos sócios explicando e ainda colocam ingressos a um preço altíssimo...

Então além do prejuízo financeiro, ainda temos o esportivo. Se o mando não é nosso, já que não jogamos no Maracanã, então teremos 4 jogos seguidos fora de casa além de um segundo clássico: Boavista, Volta Redonda, Vasco, Resende e Botafogo. Podem dizer que tanto faz aonde jogamos contra Vasco e Botafogo mas depois de ser obrigados a estrear em Volta Redonda, fomos obrigados a jogar fora contra três pequenos. Ora, que se mudasse um desses jogos transferindo para o Maracanã. Seria uma boa compensação. Mas vão dizer que a tabela não permite quando a verdadeira resposta é que a FERJ é nossa inimiga.

Não bastasse tudo isso, o Fluminense deve estar ciente que com a postura tomada contra a federação,corre sério risco de ser prejudicado pela arbitragem. O que vimos contra o Volta Redonda foi um árbitro marcando faltas  seguidas contra o Flu, dando amarelos pro nosso time mas não seguindo o mesmo critério a nosso favor. Enervou nossos jogadores e para culminar não deu um pênalti claro num lance em que estava de frente.

E o Fluminense considerando tudo isso fez o que?

Espero que tenha tomado providências,para que depois em caso de uma ocorrência grave,o clube não leve a culpa.

Se preocupe com esses problemas e não com pré candidato. Quem avisa amigo é !

André Horta
Membro do grupo Esperança Tricolor

19 de fevereiro de 2015

Presidente Peter, hora de união só se for para o Fluminense ser campeão, apoio durante 90 minutos de jogo ou em coisas de grande importância para o clube , como o sócio futebol.

Agora dizer que na parte política não é hora de candidatura, faça-me o favor. Bittencourt está em campanha há muito tempo. Pode?

A faixa da Flusócio na gestão Horcades era vista muito antes das eleições. E não existe data exata para isso.

Se preocupe em entregar o clube com as contas em dia e na primeira divisão em 2017.

Esperança Tricolor

18 de fevereiro de 2015

A estranha geração democrática


Estimados tricolores,

Sou de 1972. Uma geração que quando entendeu o mundo aprendeu que democracia era algo bom, mas que não conhecia. Uma época em que o futebol era jogado por craques. E craque não era o que fazia palhaçadas, rebolava, pegava modelos atrizes ou ajeitava seu cabelo para o empresário dizer ao olheiro "meu jogador é aquele de cabelo moicano pintado de roxo". Craque era craque.

Pois bem. Essa geração sempre sonhou ser democrata, viver numa democracia. Num país onde discordar fosse saudável. Onde ser contra a situação não fosse considerado "torcer contra". Assim crescemos.

Do sonho, passamos à realidade. O país se transformou, tivemos a abertura. Viramos um país em que qualquer um pode exercer seu direito mais pleno como cidadão: opinar!

Assim vivemos alguns anos até que voltou a ser "feio" discordar. Hoje em dia, o que se diz é: "segundo as estatísticas, mais gente come, menos gente está na pobreza." E aí concluem: "logo, como todos se metem em escândalos o atual governo pode ser acusado de qualquer ato ilícito. Não importa. Prefiro um que seja acusado de algo ilegal ou anti ético mas faça e que se preocupe com o povo."
Fecha aspas.

Seguindo o raciocínio, ser contra, discordar, criticar, é errado. É torcer contra, torcer pelo fracasso.  Ué, mas não era exatamente isso que se dizia da antiga oposição quando não era governo? E o Fluminense? Qual a relação? Aqui é a hora de falar do direito democrático a discordar e ser oposição. Aqui está a relação.

Vivemos um Fluminense estranho, onde só se aceita uma opinião: a que está a favor. O curioso é que essa mesma administração acusou a FERJ de ser uma herdeira do AI5. Mas internamente e nas redes sociais, age muito parecido.

Julga a oposição de oportunista, aventureira e sabotadora. Usa redes sociais para atacar, desvalorizar e diminuir qualquer voz dissonante. E isso chegou até as rádios, já que no último fim de semana, num debate, a oposição tricolor foi rotulada como "inimiga do clube". Algo assim. Entendi mal?! O atual governo tricolor acha que ninguém deve falar nada do clube ficar meses sem um VP financeiro como manda o estatuto. Não encontraram um bom nome e pronto. Fica sem VP.

Segundo leio em redes sociais, supostamente um VP tem um contrato com o clube que o remunera. E remunera bem. E a oposição não pode perguntar se é verdade, não pode ver o contrato e nem saber se ele existe. O que vale é o que esse VP produza para o clube.

Os fins justificam os meios, caso seja verdade. Se não for verdade, ficamos no campo do exemplo. Afinal,qualquer pessoa de bom senso dirá que há, no mínimo, um conflito no exemplo dado.
Explicando porque. O estatuto do clube não permite VPs remunerados. Se temos no clube qualquer VP que seja remunerado através de contratos particulares, isso é correto?

Não discuto se o profissional merece ou não a remuneração. Até porque acho errado o estatuto. Temos um estatuto de 1900 e vovó que não segue o mundo moderno, onde um presidente e um VP com dedicação exclusiva deveria sim ser remunerado... Em qualquer empresa o maior salário é sempre do maior acionista e dos principais executivos. No futebol o craque ganha 900 mil e o presidente e o VP, nada. Está errado. Mas quem se candidata sabe disso. Sabe a regra do jogo.
Mas esse infelizmente não é o pensamento vigente de maneira geral. As pessoas pensam que se você faz, você merece a exceção. Oi? Como assim?

Um outro bom exemplo do atual estado democrático do Fluminense. O clube contratou uma pessoa super competente e honesta para ajudar na comunicação. Essa pessoa, dentro do direito democrático e da função que exerce, usa as redes sociais para fazer o jogo político e publicar matérias sobre o clube e seus diretores e atos e falar bem de possíveis candidatos da situação. Isso pode e ela não é acusada de fazer campanha ou seja lá o que achem da oposição.

Mas quando a oposição, sem se esconder, faz o mesmo nas mesmas redes sociais ou reclama de problemas no clube, é criticada. O que é isso? Democracia?

Respeito o direito de elogiarem a atual administração mas quero respeito também quando ela for criticada. Sem rótulos de "vocês só sabem criticar", "estão fazendo campanha", etc. Li outro dia, por exemplo, que julgam aventureiros aqueles que se opõem e lançam pré-candidato dois anos antes. E o que eram eles há 10 anos? Aventureiros? Oportunistas? Torciam contra?
Não. Eles eram "diferentes". Pensavam "diferente". Não tinham sido picados pela mosca azul do poder. Não eram convidados para camarotes, áreas VIPs. Não conheciam gente famosa, não apareciam na imprensa, não eram reconhecidos na rua. Hoje, são. Mas não por eles, por mais que a vaidade diga que sim. São reconhecidos por algo muito maior que eles. Um algo centenário. Histórico. E esse algo tem nome e sobrenome: FLUMINENSE FOOTBALL CLUB.
Você que acha correto tudo isso, pare e pense.
Eu não acho. E por isso nosso planejamento parte de um princípio básico pouco praticado hoje em dia: transparência! Uma palavra simples, mas que oculta princípios verdadeiros e nobres para qualquer um que queira o bem. Nós queremos o bem do Flu. Então, pedimos: parem com factoides. Parem de petetizar o FFC. Não menosprezem a inteligência dos sócios e torcedores. Marketing é bom. Ótimo. Mas quando é do clube.

E para não dizer que não elogiamos:
Excelente o trabalho até agora de renovação de contratos. Se conseguirem manter Wagner, Kennedy e Walter, já que brasileiro é coisa séria e precisamos de elenco, quase tiram 10.
Elogiável também a alta produção de talentos de Xerém.
E segundo o Horta, parabéns à VP Social pela organização da terça de carnaval para as crianças. Problemas reportados nos primeiros dias foram corrigidos e tudo correu bem no baile infantil.
E aí? O que comentarão? O elogio ou a crítica? Democracia, amigos... Democracia.
 
Saudações Tricolores,
 
Danilo Fernandes
Sócio Contribuinte e Membro do Esperança Tricolor