22 de abril de 2016

O Primeiro da Primeira!

Esperançosos e Campeões Tricolores,

        E mais uma vez o Fluminense foi pioneiro. Numa bonita festa e com o tradicional 1x0 de tantas outras conquistas (Estaduais de 1976/80/83/84, Copa do Brasil 2007, Campeonato Brasileiro 2010), o Tricolor mais amado do Brasil sagrou-se o primeiro campeão da Copa da Primeira Liga, torneio que esperamos ser o embrião de novos tempos no combalido e claudicante futebol brasileiro. 

        A conquista reverbera a correta aposta em um treinador tarimbado, algo que exaustivamente pedimos por aqui. Fluminense é clube imenso, vencedor e consequentemente complicado, precisa sempre de um comandante com passado respeitável e que consiga flutuar bem entre as questões mais complexas que sempre aparecem, notadamente nos períodos mais turbulentos e com algum hiato de conquistas. É necessário reconhecer a competência de Levir Culpi, cujo futebol da equipe melhorou exponencialmente e sem nenhuma grande adição (na verdade, até perdeu-se jogador) em relação ao elenco que dispunha Eduardo Baptista.

        Cumpre também exaltar a conquista pela participação efetiva dos jogadores formados na base. Dos nove gols da equipe na competição, apenas os dois tentos marcados por Osvaldo contra o Internacional não vieram de Xerém, mostrando que o futuro do clube está realmente na base, mesmo com os sabidos erros em algumas transições. É bacana também ver a alegria do jogador que representa a maior venda da história do clube ao se sagrar campeão pelo Fluminense, bem como dos demais garotos.

        Numa campanha tão homogênea, é complicado apontar alguém mais importante. Começando pelo gol, onde Diego Cavalieri foi fundamental nas semifinais redimindo-se fantasticamente da falha que cometera minutos antes, ou do Guerreiro Gum, jogador que no século tem conquistas similares ao somatório de Vasco e Botafogo. Perpassa pelo meio-campo, com o leão Pierre e o eficiente Cícero, este último o único a ser campeão das Copas do Brasil e da Primeira Liga pelo clube, além do incansável Gustavo Scarpa, jóia esquecida no Red Bull, mas que agora dá asas ao esquema de Culpi. E no ataque, com todos os pesares, ver Magno Alves consagrar-se como o jogador mais velho a ser campeão pelo clube na Era Profissional é indiscutivelmente histórico, bem como vibrar com o gol do muitas vezes criticado Marcos Júnior, jogador de nem sempre muita inspiração, mas de constante e inegável transpiração.

        E pode vir mais por aí. Claro que agora a disputa é num campeonato sabidamente menos lícito que a Copa da Primeira Liga, mas temos totais condições de passar pelo Botafogo, encarando de igual para igual, tanto Vasco quanto Flamengo na final. Na quarta, foi a volta olímpica e no domingo, é em Volta Redonda!

       Saudações Tricolores sempre.

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