21 de setembro de 2015

Simplificando para sair do buraco

Amigos tricolores, o bom desempenho no início da competição é o que ainda nos mantém fora da zona de rebaixamento. Em fase terrível dentro e fora dos gramados, o Fluminense está a apenas três pontos da degola. O que nos deixa extremamente preocupados, haja visto que a atual diretoria não se manifestou aberta a qualquer contribuição que tenha sido oferecida e nada indica que o cenário vai mudar.

Sabemos que a situação nada mais é do que resultado de uma série de erros graves cometidos pela dupla que comanda o futebol, Mario Bittencourt e Fernando Simone, e pelo Presidente Peter Siemsen, figura esta suplantada por Bittencourt em várias decisões.

Entre os erros cometidos pela administração do vice-presidente com remuneração, Mario Bittencourt, o mais sério é o de não admitir a necessidade de contratar um técnico de peso e preferir apostar, pela – pasmem – quarta vez, em um treinador inexperiente em lidar com atletas e clubes de maior expressão.

Em que pese os apenas três dias no comando, Eduardo Baptista não esboça qualquer intenção de alterar o falido esquema 4-2-3-1, que ancora o Fluminense ao fracasso há três anos. É inadmissível que o treinador desconheça o elenco tricolor, pois disputava a mesma competição enquanto técnico do Sport Recife.

Considerando este fato e ignorando o fracasso da Flusócio de Mario Bittencourt, Fernando Simone e Peter Siemsen em gerir o Clube em todos os aspectos – não me venham falar em finanças quando se vende duas estrelas em potencial e ainda assim conseguem a proeza de atrasar direitos de imagem -, vamos nos ater às quatro linhas.

Para se atingir um objetivo em qualquer negócio, é preciso saber quais as forças e fraquezas que você possui para que possa se preparar para aproveitar as oportunidades e para se proteger das ameaças. No futebol não é diferente, para isso existe a figura do analista de desempenho.

Em que pese o fracassado scout que indica João Filipe, Victor Oliveira, Lucas Gomes, Breno Lopes, Magno Alves, Wellington Paulista, Breno Lopes e Antonio Carlos, já era de se esperar que o autoconhecimento não fosse o forte do setor, então melhor nem imaginar o que sabem dos adversários. Portanto, apesar de Mario Bittencourt, Fernando Simone e Peter Siemsen recusarem, vamos tentar ajudar.

O desafio é fazer o time voltar a render. Como primeira medida, sugerimos a mudança de formação para 4-2-2-2, com um quadrado no meio de campo e dois atacantes. Agora vamos analisar por valências importantes para as funções na planilha linkada a seguir:








Apresentados os números, acreditamos que a melhor formação para o Fluminense sair da fase atual é: Diego Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Leo Pelé; Edson, Douglas, Scarpa e Vinicius; Fred e Marcos Jr. Assim teremos uma equipe com melhor desarme, mais combativa, que privilegia o passe de ruptura e com atacantes com características complementares. E recomendamos a aplicação desse modelo tático e a escalação destes jogadores em função do perfil do elenco. Não adianta insistir num esquema tático quando o elenco do clube conta com jogadores que não possuem as melhores características para este tipo de esquema. A derrota para Ponte não foi somente por corpo mole, desunião do elenco ou falta de qualidade técnica. Ocorreu exclusivamente por conta da insistência na execução de um esquema tático onde não há jogadores com o perfil necessário. Será difícil o departamento de futebol perceber isso? Ou não há ninguém que enxergue este tipo de situação por lá?


Esperança Tricolor

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