17 de setembro de 2015

Que Mário?

Esperançosos Tricolores,


Após mais uma catastrófica exibição, conseguindo a proeza de levar quatro gols em vinte e três minutos, o Presidente Peter Siemsen decidiu-se pela demissão do treinador Enderson Moreira, num ato que aparentemente não contou com a aprovação integral da cúpula de futebol do clube. Cabe dizer que sabidamente Siemsen queria a saída do comandante após o Fla-Flu, descontente com a estapafúrdia escalação naquela ocasião, numa ação punitiva em face de excessos cometidos após a derrota para o Corinthians em São Paulo.

Enderson Moreira teve sua permanência bancada por Mário Bittencourt. Presidente honorário e vice-presidente com honorários, nosso Pequeno Príncipe talvez se sentisse responsável por ter cativado o agora ex-treinador. Extremamente midiático e com um decantado sonho de se tornar presidente de fato, Mário se perde no meio de tanta ambição. Como bem disse o grande tricolor Diego Wanderley, Bittencourt fez do Lusagate um circo, (re)alçando o Fluminense ao posto de clube mais odiado do país, num julgamento em que as punições a Flamengo e Portuguesa eram favas contadas. Além disso, ao defender o discutível mecanismo de scouts do clube, chegou ao cúmulo de apontar 50% de acerto, mostrando claramente que não entende de futebol ou não entende de matemática, jamais se desprezando é claro a possibilidade de ambas as questões caminharem conjuntamente.

Talvez pela pouca experiência, Bittencourt confunde sua função. O abraço em Wellington Paulista foi algo extremamente bizarro, compatível com a briga nonsense versus dirigentes do Madureira, ainda que acusações pesadas contra a sua pessoa tenham ficado sem resposta. E sobre os episódios mais recentes, chamou a atenção a opção por um vôo diferente dos atletas ao voltar de Recife, talvez por uma questão de milhagem ou algo similar.

Nosso Presidente de direito é extremamente lento em tomar decisões, agindo sempre de modo claudicante. Mas é importante Peter Siemsen ter a ciência que trocar o treinador terá um efeito extremamente limitado caso continue subordinado aos desmandos de Mário Bittencourt. O grupo Esperança Tricolor apoia imediata mudança na vice-presidência de futebol, lembrando que necessitamos de quatro vitórias em doze jogos, algo factível indiscutivelmente, mas de forma alguma garantido. O Pequeno Príncipe verdadeiro conheceu vários mundos e sempre primou pela humildade e consciência, algo diametralmente oposto a autossuficiência e soberba da versão tricolor.

Saudações Tricolores sempre, NÓS NÃO VAMOS DESISTIR DO FLUMINENSE!!


Grupo Esperança Tricolor


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