26 de janeiro de 2016

Fluminense x Federação

Estimados Tricolores,


Amanhã tem jogo do Flu? E vale? Ou é amistoso? Se jogar, vai ser punido?

Antes de responder a essas perguntas, temos que tentar entender as razões da criação da Liga. Ela se fundamenta na busca pela melhora do futebol. Querem os clubes, aproveitando o péssimo momento da CBF e da Fifa, se rebelar e criar um novo modelo. Em resumo, aproveitando o vácuo de poder, os clubes querem assumir o controle do futebol. Como artistas do espetáculo, se julgam com mais capacidade para gerir seu negócio do que as Federações.

O curioso nessa história é que desde o ano passado essa união dos clubes começou a ser discutida mais profundamente e inclui conflitos gigantes. E não falamos somente da briga de poder. Existem conflitos de interesse, casos por exemplo de Flamengo e Corinthians. Os dois querem discutir a organização do futebol mas não querem que se toque nas suas cotas de televisão. Acham que o futebol precisa ser moralizado mas não querem acabar com a espanholização criada pela TV Globo. Já o Vasco, quer acabar com a hegemonia de Flamengo e Corinthians nas cotas do brasileiro, mas não quer perder seu poder na FERJ.

E aqui está o cerne da questão: nosso futebol é gerido por dirigentes que pensam de maneira egoísta, individualista e se preocupam única e exclusivamente com o que é melhor para seus clubes e para seus projetos pessoais. Falta,como um todo se pensarmos em país, o que é outra discussão, falta um projeto nacional. Uma ideia comum que realmente melhore o nível dos nossos campeonatos, os tornem mais disputados, mais interessantes e no final gerem mais receitas para todos. Vivemos uma crise técnica, ética e moral. No país e no futebol.

Na questão da primeira liga, obviamente o que se disputa é a organização futura do campeonato brasileiro. Ninguém está preocupado com os estaduais. Esses são meros bagres na pesca do tubarão maior. A discussão de fundo é o brasileiro de 2017. Quem vai controlar, quem vai organizar, quem vai gerir o dinheiro. É justo a CBF faturar 10 a 20 vezes mais que os clubes, sem repassar ou dividir com eles essa receita? É justo a CBF ter o controle das decisões mais importantes que afetam os clubes?

Diante desse quadro, consideramos que o Fluminense se uniu ao pior dos amigos. O Flamengo não é confiável e num primeiro momento de racha já recuou, tanto no Estadual de 2015 quando agora com a questão da Liga. Mas infelizmente agora é tarde. O Flu entrou numa briga da qual não pode sair sem se machucar. Então tem que peitar. Talvez o final do caminho aponte para desfiliação da FERJ. Quais seriam as consequências? Não sabemos. Mas custamos a acreditar que os outros clubes se importariam. A solução para o futebol brasileiro e para o caso em questão seria a união de todos contra a CBF e as Federações. Acontecendo isso, poderíamos finalmente nos livrar de algumas algemas. Mas perguntamos: mudarão os dirigentes? Os Euricos, Kallils, Petraglias, Sanchez, desaparecerão e darão espaço a pessoas com novas mentalidades e que pensem mais no coletivo?
 
Vamos acompanhar. A principio tem jogo, amistoso e não gera punição. Pelo menos amanhã.


Esperança Tricolor

17 de janeiro de 2016

Hoje é vencer ou vencer

Estimados Tricolores,


A temporada começa hoje para o Fluminense.
 
Dia de matarmos saudades do nosso amado clube. E ao que tudo indica, esse ano pode ser de títulos, pois temos um time mais forte que o ano passado.
 
Lógico que não é uma máquina, mas têm qualidade. Bons jogadores foram contratados e temos jovens que subiram dos Juniores, que podem dar conta do recado.
 
Que o Eduardo Baptista tenha o time na mão e saiba conduzir o elenco às vitórias. Que a diretoria não deixe problemas extra campo atrapalharem.

Hoje é Vencer ou Vencer.


Esperança Tricolor

12 de janeiro de 2016

Iniciando 2016

Estimados Tricolores

Estamos iniciando a preparação para o ano de 2016. Até o momento no campo e bola as coisas estão funcionando. Um bom time está sendo montado e com isso as chances de conquistarmos títulos, que não ocorrem desde 2012, aumentam. O que não pode acontecer são problemas administrativos atrapalharem o futebol. E os últimos fatos podem gerar um mal estar no clube.

Não pode o Presidente Peter recontratar funcionários demitidos do MKT e realoca-los no futebol. 

Não pode ceder as pressões de vice-presidente, de jogador, de ex-funcionário, de casa e etc... Até porque vai contra aliados como o Vice-Presidente de Marketing, o Vice-Presidente de Planejamento Estratégico que está construindo o CT e contra o Diretor de Marketing que é tido como o Rivelino da área.

É preciso ter sabedoria e conduzir o Fluminense com tranquilidade nesse último ano e ser campeão, se possível, de tudo. 

Outra coisa com a qual precisamos ter paciência é com o pessoal do marketing, que foi todo substituído. Houve equívoco na Flórida Cup? Sim, mas essas coisas se acertam. No passado batiam palmas para os erros. Agora é necessário calma e deixar o pessoal trabalhar.

No mais continuamos debatendo e buscando a terceira via. Com certeza ela será o melhor para o Fluminense. Chega de cabeças cansadas e cheias de vícios. A renovação vencerá!


Grupo Esperança Tricolor

9 de janeiro de 2016

O trabalho de base funciona

Estimados Tricolores,


Somos uma torcida de extremos. Talvez torcer para um time acostumado em sua história a ganhar títulos aos 45 do segundo tempo tenha nos feito um pouco estressados e exigentes demais. Gostamos também de criticar e reclamar. Sempre queremos mais e mais.

E o assunto do dia foi a derrota na Copinha para um time que nem existe, levando gols de um jogador com um apelido piada pronta. Isso depois de perdermos na primeira fase para outro time que não pode sequer empatar com um grande como nós. Campanha fraca e passível de críticas. Um time grande que mantém as categorias de base a pleno vapor e atuando todo o ano, não pode perder assim.

Dito isso, é injusto criticar Xerém. O trabalho na base, no futsal e nas escolinhas dos Guerreirinhos é algo que todo torcedor deve se orgulhar. Somos referência no mercado e se há algo que foi muito bem mantido e gerido na gestão Peter foi Xerém.

Hoje somos um clube de ponta na formação e reconhecidos por esse trabalho de excelência. Perder é ruim? Claro que é. Dá raiva como foi? Muita. Há de se revisar porque perdemos e fomos desclassificados por equipes inexistentes? Sim, há. Mas sem destruir ou menosprezar Xerém.

Perder é do jogo. Criticar também. Ficar chateado idem. Mas uma coisa é criticar a campanha na Copinha, fraca e lamentável, a outra é criticar como Xerém fosse uma porcaria. Não é.

Que comece 2016!


Esperança Tricolor

3 de janeiro de 2016

Esclarecimento

Estimados Tricolores,
 

Esclarecemos que não tivemos nenhuma reunião individual com o Celso Barros. Temos por ele a gratidão que todo tricolor deve ter pela ajuda dispensada ao clube em seu momento mais difícil, notadamente retribuída com a devida exposição que um clube centenário como o Fluminense oferece a seus patrocinadores.
Estamos sim trabalhando com outros grupos para unir o clube o máximo possível em torno de uma candidatura, se possível única, que tenha o Fluminense como interesse essencial e traga novos nomes ao clube, construindo o Fluminense do século XXI e XXII.


Esperança Tricolor