25 de dezembro de 2014

E o respeito, onde fica?

Feliz Natal, amigos!

Para os que esqueceram, o Fluminense é um clube grande. Gigante. Precursor do futebol, um dos 10 primeiros clubes de futebol do Brasil e que construiu um estádio para que a seleção brasileira pudesse jogar. Aliás, estádio esse demolido parcialmente para que a cidade do Rio de Janeiro pudesse crescer. Ah, e antes que me esqueça, construído com dinheiro dos sócios e não do governo e seus amigos.
Pois bem, esse clube histórico e de importância fundamental na construção do futebol brasileiro, fato reconhecido pelo Museu do Futebol no Pacaembú em SP, agora tem dificuldades de manter jogadores.

Quem é Edson para esnobar o Fluminense?

Quem é o Cícero para condicionar sua permanência?

Pelo que a imprensa publica, alguns jogadores e seus empresários têm batido de porta em porta procurando um interessado que aceite pagar para saírem do Fluminense. Como pode?

E o Walter, um atleta que não consegue controlar o próprio peso, tratando o clube como um qualquer?
Aonde estamos? Esses profissionais precisam respeitar o clube aonde trabalham. Se estão irritados e descrentes com a atual diretoria, o que seria a justificativa para o interesse de sair do clube, até entendo. Mas para mim e qualquer torcedor com o mínimo de amor ao clube, parece um desrespeito.

Antes que venham com papinho de "oposição raivosa" ou outras definições limitadas intelectualmente, não se trata de opinião política. Nosso grupo não torce contra o Fluminense. Ao contrário. Se tivermos que perder as próximas eleições pelo bem do clube e seu futuro, perderemos. Não temos a vaidade das vedetes que se acham acima do bem e do mal. Queremos um Fluminense forte, unido e respeitado. E que não seja esnobado por qualquer jogador que se ache acima da nossa história.

E esperamos que a diretoria entenda que só apostas e Xerém não são suficientes para representar de forma digna um clube centenário como o nosso. Que os atletas com contrato respeitem seus acordos e sigam no clube, jogando com profissionalismo e dedicação.
Nós torceremos e cobraremos.
Danilo Fernandes
Sócio contribuinte e Membro do Esperança Tricolor

11 de dezembro de 2014

Que semana!

Estimados amigos tricolores,  

Ainda não conseguimos definir o sentimento que fica sobre essa semana. Domingo vimos um ciclo vitorioso terminar de maneira amarga. O time base dos títulos de 2010 e 2012 se despediu do Brasileirão 2014 com uma derrota insossa e tendo a vantagem de entrar nas oitavas da Copa do Brasil como prêmio de consolação. Esse time deixa a sensação de que podia mais, bem mais. 

Nos questionamos sobre a montanha russa que vivemos: um ano glórias e em outro decepção e emoções fortes. As declarações dos jogadores, sem emoção ou sentimento de gratidão para com o clube e sua torcida, ilustram bem o cenário.

O grupo diz que 2012 foi o ano da tranquilidade com paz fora das 4 linhas, vestiário serenado e clube unido. E aí fica a dúvida: porque não se repetiu a fórmula em 2013 e 2014? Porque, assim como o Cruzeiro, não tivemos uma sequência de títulos já que o elenco foi mantido? Esse ano ainda recebemos três jogadores acima da média nacional, baixa diga-se de passagem, Conca, Cícero e Walter. E porque domingo não celebramos o hexa, com título em 2012, 2013 e 2014? O bi da Libertadores, um título mundial? Podemos ficar o dia inteiro discutindo as razões mas melhor resumir: vaidades pessoais, interesses difusos, indisciplina, falta de liderança, individualidades acima do bem coletivo e muito, muito ruído interno e fogo amigo. 

Seguindo a semana, na segunda-feira, coincidentemente o dia em que completou 1 ano do nosso rebaixamento de 2013, nosso grupo fez sua primeira reunião aberta. Nessa reunião lançamos nosso pré candidato, André Horta, e apresentamos nosso planejamento. Explicando já que alguns confundiram, repetimos: lançamos um pré-candidato. Fica claro o que isso significa.

Sem entrar em detalhes, nossa principal mensagem foi que o Fluminense precisa antes que nada de uma Oposição forte e unida. Sem vaidades e sem interesses pessoais ou que estejam acima do bem maior: o clube que amamos. Nosso grupo terá a política de unir os poderes de maneira transparente e clara sem privilegiar qualquer outro tema que não seja ter no futuro um Fluminense organizado e estável, sem a montanha russa com que temos vivido. Queremos do nosso lado pessoas éticas, honestas e que se preocupem com o melhor para o Fluminense. Resumimos nosso projeto em 3 lemas muito fortes: 

·         Trabalho sério e inovador

·         Respeito ao Fluminense e a sua história

·         Lealdade e transparência

Finalizando a semana, ontem se confirmou o que vem sendo dito nos bastidores faz muito tempo: o fim da parceria com a UNIMED. Aqui voltamos ao tipo de sentimento confuso. Vimos algumas pessoas comemorando já que consideram uma vitória pessoal sobre o “centralizador e vaidoso Celso Barros”, visão deles, não nossa. O que não conseguimos entender é como se pode criticar o maior e um dos mais longos patrocínios que um clube de futebol teve no Brasil. Claro que como toda relação houve percalços e dificuldades ao longo do processo, mas os benefícios foram muito mais altos do que as perdas. Infelizmente o clube não conseguiu aproveitar esse período para se organizar e crescer, se preparando para caminhar com pernas próprias. E fato assustador ontem. Clube perdeu cerca de 1000 sócios essa semana. Complicado...

Saudações Tricolores!

Esperança Tricolor

4 de dezembro de 2014

O Fluminense é um clube sem comando

Estimados tricolores,

Após a boa vitória sobre o Corinthians , entramos em crise com as críticas do atacante Fred à diretoria, imprensa e parte da torcida. 

Fred precisa resolver suas questões pessoais com o presidente do clube e não expondo a situação para torcida, imprensa e rivais. 

Fred não tem que se preocupar com protestos e nem com contrato alheio, pois não são assuntos para ele como empregado do clube resolver. Sua função como funcionário (muito bem remunerado) é a de decidir jogos. 
 
Mas a culpa maior nisso tudo é do presidente do clube, que é omisso, não entende de futebol e não frequenta as Laranjeiras. Só comparece para rasgar o estatuto, quando coloca como VP de Futebol um diretor executivo remunerado, ferindo a ética e o estatuto do clube. VP de futebol que é um bom advogado mas nada sabe do mundo da bola e nem como se controla um vestiário. VP de futebol que contrata jogador lesionado e empurra o fracasso para o presidente. 
 
Amigos, quem ocupa um cargo desse gabarito, tem que ser do ramo, tem que se impor! Ler "O Pequeno Príncipe", não dá bagagem à ninguém para estar no comando do futebol.
 
A pasta mais importante do clube precisa estar em boas mãos. 
 
Escândalo de jogador, campanhas fracassadas e falta de títulos têm que ficar em 2014.
2015 tem que ser vitorioso. 

E azul, só se for o modelo novo de short, pois as contas que não são.

ST
 
André Horta
Sócio proprietário e membro fundador do Esperança Tricolor.

19 de novembro de 2014

Rumo à América

Esperançosos Tricolores,

      Faltando quatro rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, o Fluminense continua vivo na luta pelo sonho de volta à Taça Libertadores da América. O confronto de amanhã coloca o clube diante da Chapecoense, que ingressou na temida Zona de Rebaixamento exatamente na última rodada, tendo inclusive demitido o treinador Jorginho e mais um punhado de atletas.
      No último jogo, mesmo sem grande primor técnico, o time conseguiu arrancar a vitória num clássico, algo muito pouco comum na atual gestão. A vitória manteve o Fluminense na briga, ainda que os resultados dos principais concorrentes não tenha ajudado. Mas a disputa pela América é jogo a jogo e o grupamento dos sete primeiros colocados vivenciará alguns confrontos diretos nesta reta final, configurando autênticos matamatas.
       A presença da torcida é fundamental e mais importante ainda é incentivar a cada lance, já que neste momento do campeonato não existe confronto fácil e times moribundos costumam se agigantar, muitas vezes num último sopro de força. Estaremos desfalcados de Wagner, talvez o jogador mais regular do ano, mas existe  a convicção de que Cícero, sabidamente um grande jogador, o substituirá sem perda de qualidade.
       Ainda que seja crucial não ocorrer nenhum desvio de foco, nos causa grande apreensão o universo de informações desencontradas sobre a pré-temporada na Florida-EUA, principalmente no aspecto financeiro. Aparentemente não haveria nenhum ônus para os combalidos cofres do clube, mas pelo que tem sido ventilado mais recentemente os tais subsídios de hospedagem não existem. Sabemos que a exposição da marca é algo extremamente positivo, ainda mais numa ótica internacional, mas deve se discutir até que ponto é válido sacrificar um procedimento usual de pré-temporada, sem uma contrapartida efetivamente atrativa e principalmente se o Fluminense estiver na primeira fase da Libertadores, etapa conhecida no Brasil como "pré-Libertadores".
       O Grupo Esperança Tricolor reitera sua confiança no grupo, que já se superou em várias outras oportunidades. Cabe à diretoria manter-se vigilante, não só nos jogos do clube, como nas escalas e direcionamentos desse período final. O Corinthians, por exemplo, enfrentará o Goiás em Belém-PA, o que o transforma de visitante para um quase mandante. É imperioso estar olhando tudo ao redor, pois acreditamos que a direção do clube entende o quão importante será voltar à competição mais importante do continente.
       Saudações Tricolores,
   
    Danilo Jeolás
       Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

6 de novembro de 2014

Reunião aberta - Esperança Tricolor

 
Amigos, é com grande prazer que o grupo ESPERANÇA TRICOLOR convida a todos os sócios do Fluminense Football Club para participarem da 1ª Reunião Aberta do grupo, onde apresentaremos nosso projeto e ideias, visando um futuro melhor para o nosso clube.
 
 

3 de novembro de 2014

Rumo à América

Esperançosos Tricolores,

      Sabidamente torcemos para um clube que gosta de contrariar previsões, demitir matemáticos e dar rasteiras na lógica. Numa sequência muito boa, o Fluminense emplacou quatro vitórias seguidas e migrou do limbo da "antiga" Zona da Sulamericana para o G4 e consequentemente tornou-se candidato real à uma vaga na próxima Taça Libertadores da América. Méritos ao grupo de jogadores, que já provou ser bom em outras oportunidades, ao treinador por ter deixado a teimosia de lado e à direção, já que aparentemente os recorrentes e nocivos problemas de atrasos salariais ou de premiações estão por ora, contornados.

      O próximo jogo é crucial e com um grande viés de dificuldade. O Fluminense viajará ao Paraná, para enfrentar um Coritiba na Zona de Descenso, mas que vem de um empate bastante discutível com o Corinthians no Itaquerão, quando teve um terceiro gol que definiria o jogo equivocadamente anulado. Nossos adversários diretos também não terão facilidades, já que a rodada contempla um Gre-Nal, enquanto São Paulo e Atlético-MG jogarão fora de seus domínios contra um desesperado Vitória e um Palmeiras em clara evolução. Por fim, voltando ao Corinthians, o clube paulistano fará um clássico contra o Santos, evidentemente um jogo sem favoritos

      Se o título está bem longe, ainda que lutemos até o final e temos ainda um confronto direto contra o Cruzeiro, a vaga na maior competição das Américas é algo bem plausível. Além do Coritiba, enfrentaremos na continuação Chapecoense e Botafogo, ambos no Maracanã. Mas cabe lembrar que essa mesma sequência no turno poderia ter nos dado enormes chances de um pentacampeonato, caso não tivéssemos vivido uma crise por conta de falta de pagamentos, que desembocou inclusive nas lamentáveis eliminações nas Copas do Brasil e Sulamericana. Esperamos que a diretoria tenha aprendido a lição e que nesse final de temporada não tenhamos novamente promessas descumpridas, vazamento de negociações e que os jogadores ao menos, se sintam blindados.

      Nestas últimas seis rodadas, sabidamente o campeonato não se restringirá ao que ocorre dentro das quatro linhas. Disputar a Libertadores é mais do que fundamental para qualquer clube brasileiro, com possibilidade de alavancagem das receitas e exposição da marca em nível internacional, além de ser passaporte para o Mundial de Clubes. A Diretoria tem que estar 100% atenta para as escalas de arbitragem, principalmente nos jogos dos nossos adversários diretos. E atuar diretamente, sempre que sentir que o Fluminense e sua apaixonada torcida podem ser prejudicados.

      O Grupo Esperança Tricolor está na torcida pela volta à América e sabe que esse grupo de jogadores desafia o imponderável. Portanto, cabe a diretoria não deixar nada desandar. Cavalieri, Fred, Conca, Wagner e companhia se encarregam do resto.

Danilo Jeolás
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor

9 de outubro de 2014

Salários atrasados

   O Fluminense completou dois meses de salários atrasados. O clube não tem R$ 1,4 milhão para pagar sua parte na folha do departamento de futebol.Realmente vamos de mal a pior. 
   Essa gestão sempre pregou nesses quatro anos que um dos seus maiores objetivos era equacionar a dívida, mas só vimos aumentar. Não fizeram auditoria, não cumprem obrigações e está sempre penhorada. Nem mesmo quando destina o valor combinado da premiação dos jogadores para saldar dívidas, consegue diminui-las. R$ 1,4 milhão !
   Nem quando abre mão da vantagem do mando de campo por dinheiro, as pendências financeiras imediatas são sanadas.
   Diretoria que não investe em marketing para captar receitas, tampouco encontra situações que façam o clube respirar. São dois meses de salários atrasados para quem tem rendimentos superiores a R$ 14 mil reais. Uma vergonha !
   Um clube quem nem VP de Finanças tem, sendo que a no mínimo 120 dias a pasta está vaga, rasgando o Estatuto mais uma vez. 


Art. 45 – O Presidente do FLUMINENSE preencherá cada vaga no Conselho Diretor, ad referendum do Conselho Deliberativo Cuja convocação solicitará no prazo de 30 (trinta) dias da vacância.

   Para finalizar, um recado :


   Caro VP de Futebol/ Executivo Jurídico, o Fluminense está há dois anos sem títulos. Não classificar para a Libertadores com esse elenco caro é um escárnio.


   Mas não nos esqueçamos: não cumprir com a palavra custa mais caro ainda.

André Horta
Sócio proprietário e membro do grupo Esperança Tricolor

#esperancatricolor

8 de outubro de 2014

Fluminense x Atlético MG

Esperançosos Tricolores,

    O Fluminense entra em campo na próxima quinta-feira, para enfrentar um adversário mais do que direto na luta pela vaga na Libertadores da América do ano que vem. Mesmo atuando no Maracanã o confronto com o Atlético-MG será bastante complicado, lembrando que o clube mineiro é um dos líderes do returno ao lado de mais quatro times, tendo somado 13 pontos nos sete jogos. Além disso, vem de derrota surpreendente para o Criciúma e precisa se recuperar.
    Já o Fluminense vem de resultado igualmente frustrante, ao ceder empate para o Bahia (outro líder do returno por sinal) num jogo em que desperdiçou um caminhão de gols. Cabe ressaltar também a discutível substituição de Dario Conca quando tinha a vantagem no placar,no equilibrado (por baixo) Campeonato Brasileiro, prescindir do craque do time em qualquer situação é flertar com o perigo e esperamos firmemente que nosso treinador, indiscutivelmente teimoso, tenha aprendido a lição dessa vez.
    Não custa lembrar que apesar da partida ter sido realizada em Brasília, o mando de campo era nosso. Ainda que exista todo o sabido viés financeiro, é obrigatório questionarmos ter se aberto mão da vantagem de se atuar no Maracanã num jogo tão decisivo, que poderia ter nos guindado ao G4.
Com as notícias veiculadas no site globoesporte.com, a preocupação para o jogo contra o Atlético-MG torna-se ainda maior. Infelizmente, o clube completou o segundo mês de salários atrasados para quem recebe acima de 5 mil reais/mês, o que evidentemente engloba todo o plantel de jogadores, mas Independente de mais um descumprimento de obrigações por conta da diretoria, o histórico de atuações do grupo quando existem valores devidos em aberto é muito ruim, vide por exemplo a recente e inacreditável eliminação na Copa do Brasil.
    De qualquer sorte, é um jogo de seis pontos e o apoio da torcida é fundamental. Compareça e empurre o time rumo ao triunfo, pois ficar de fora da Libertadores seria muito prejudicial.

Saudações Tricolores !
Danilo Jeolás
Sócio contribuinte e membro do grupo Esperança Tricolor

2 de outubro de 2014

Conflito de interesses

Esperançosos Tricolores,

        Na grande expectativa pelo jogo do próximo sábado contra o Bahia e projetando uma maior aproximação ou mesmo o ingresso no G4, nos deparamos hoje com uma notícia bombástica e assustadora!

        Nosso Vice-Presidente de futebol, Dr. Mário Bittencourt, defendeu o América-MG em julgamento realizado ontem no STJD, conseguindo inclusive reduzir a pena imposta ao clube mineiro em 15 (quinze) pontos. Agora, em vez do decréscimo de 21 (vinte e um) na tábua de classificação, o América terá subtraído apenas 6 (seis) pontos, o que o alça da zona de descenso para a décima colocação na Série B.

         Estranhamente, no que para muitos se configura num potencial conflito ético, o sr. Bittencourt conjuga a Vice-Presidência de Futebol com a prestação de serviços advocatícios ao clube, função esta inclusive que exerce com eficientes resultados, vide a defesa do Fluminense no neste mesmo STJD, quando o clube figurou como interessado no imbróglio que envolvia a escalação irregular de atletas por parte da Portuguesa e do Flamengo. 

        A discussão ética reside na flagrante e concomitante relação de ao mesmo tempo em que exerce um importante cargo estatutário e não-remunerado, prestar assessoria jurídica ao clube de modo recompensado. Inclusive, lendo-se o Estatuto, mas especificamente no ítem b) das atribuições de um Vice de Futebol do Fluminense, é responsabilidade do detentor da pasta "gerenciar os contratos, franquias e transações de qualquer natureza comercial concernentes ao futebol do Fluminense". Causa estranheza que o responsável por tais obrigações, possa também receber por eventual rescisão ou qualquer outro ato jurídico decorrente de alguma ação que envolva alguma dessas transações.

         Perpassando esse fato, voltemos à questão da defesa do América-MG. Apesar de toda a razão do Fluminense e da justa penalização imputada tanto à Portuguesa de Desportos quanto ao Flamengo, nosso clube sofreu e sofre bastante pelo não-rebaixamento ter sido sacramentado numa via judicial, exatamente no mesmo STJD. Viramos o vilão-mor do futebol brasileiro e a indesejável pecha de time do "Tapetão" continua de modo covarde e leviano sendo disseminada pela imprensa e ressoada por mídias sociais e similares, o que inegavelmente causa sensível desgaste à imagem do clube.

         Conjugando tudo isso, o sr. Mário Bittencourt deveria se resguardar e principalmente proteger o clube do qual é dirigente e cremos que torcedor. Se a relação VP x prestador de serviços jurídicos já é constrangedora, imaginem agora, prestando serviços para um clube que disputa o mesmo campeonato que o Fluminense, estando apenas numa divisão diferente? Será que se o Vasco tiver alguma demanda congênere no STJD, contará também com os préstimos do sr. Bittencourt? 

          Soa inacreditável atestarmos que o nosso Vice-Presidente de Futebol defende uma outra agremiação num caso muito parecido, que tanto deteriorou a imagem do clube. Serve também como combustível para a imprensa, que claramente não se referirá ao causídico como sr. Bittencourt, mas sim como o "advogado do Tapetão do Fluminense".

          Uma situação como essa é inaceitável e não poderia ocorrer. Não sabemos se o Presidente do clube tinha conhecimento do fato, mas o mínimo que esperamos é que algo do gênero tenha acontecido pela última vez. O sr. Bittencourt deve cuidar dos interesses do clube cujo mascote é um Cartola e não um Coelho...

         Saudações Tricolores a todos,
Danilo Jeolás
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor
#esperancatricolor

26 de setembro de 2014

Futebol brasileiro e a desgovernança corporativa

Na ultima segunda-feira, o Dr. Celso Barros, presidente da Unimed, patrocinadora do Fluminense, confirmou que haverá redução de investimentos a partir da próxima temporada e questionou a postura dos atuais gestores no trato das renovações dos contratos de atletas que se encerram no fim deste ano.

Contudo, é nas entrelinhas da entrevista ao GloboEsporte.com que Dr. Celso transmite a mensagem mais importante: “Eu não sou time, não tenho time. Sou até tricolor por acaso, mas a Unimed não tem um time”. Traduzindo: o investimento acontece porque está de acordo com as estratégias de marketing da cooperativa de saúde. E ele preza pela boa governança e futuro da empresa que preside.

O sistema de Governança Corporativa, segundo o IBGC* “determina como as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre as partes relacionadas. As boas práticas de governança convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando acesso a recursos e contribuindo para a sua longevidade”.

A adoção de práticas orientadas por esse sistema, possivelmente, seja a solução para alguns dos problemas vividos pelos clubes brasileiros, uma vez que a falta de transparência dos clubes e de profissionalismo de seus dirigentes não são fatores que contribuem negativamente apenas o para Fluminense. 

Atualmente, cinco dos 20 clubes da Série A não possuem patrocinador master: Bahia, Goiás, Palmeiras, São Paulo e Santos, os três últimos da cidade de maior capacidade financeira do País. Oito são patrocinados por um banco estatal – dentro de uma política de investimentos extremamente questionável – e quatro por dois bancos regionais, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.

Portanto, há de se valorizar o patrocínio da Unimed e, mais do que isso, utilizar o conhecimento de seus gestores e as Boas Práticas empregadas pela cooperativa para a evolução e fortalecimento do Fluminense. 

Quinze anos depois de – junto do torcedor e de Parreira – ajudar a nos tirar do CTI, onde chegamos após inúmeros golpes de quem ignorou o "Football" em nosso nome, a Unimed ainda não tem um time. Mas quem sabe um dia ela grite "sou... sou tricolor... sou tricolor de coração..."

#esperancatricolor

Twitter: @ETFLUMINENSE


23 de setembro de 2014

Como destruir uma reputação

Dr. Mário Bittencourt sempre teve uma atuação brilhante como advogado do Fluminense. Vários jogadores foram absolvidos com argumentações fantásticas feitas por nosso excelente defensor.

Quando o Fred chegou ao Brasil se envolveu em vários problemas com os juízes. Foi expulso, acusado de agredir outros atletas em campo e até confusão com juiz teve na final da Sulamericana de 2009. E sempre foi defendido e teve suas punições abrandadas graças ao trabalho do Dr.Mário.

Ano passado com a confusão entre Flamengo e Portuguesa, curiosamente mal explorada e investigada pela imprensa que preferiu criar o velho jogo de cena mocinho vítima pobrezinho (Portuguesa) x vilão bandido malvado (Fluminense), Dr.Bittencourt apareceu definitivamente no cenário nacional. Fez uma defesa da punição aos dois clubes de maneira incisiva, competente e muito mais preparada que qualquer outro advogado presente.

Resultado disso foi que se por um lado o Fluminense terminou beneficiado e se livrou do rebaixamento com a justa e correta punição aos clubes que cometeram infrações graves, o clube definitivamente teve sua imagem afetada pela participação no processo de maneira tão midiática.

E resultado final disso, Dr.Mário se tornou uma celebridade entre os tricolores. E associado a isso o passo seguinte foi considerar que ele seria o candidato ideal da situação, apoiado pelos grupos políticos que a compõe.

Ato seguido era necessário um outro passo: assumir o futebol. E assim foi feito. Dr.Mário passou a dividir os tribunais com o campo. Se tornou o responsável pelo carro chefe, produto estrela do clube e sua razão de existir.

Mas esse movimento pelo que se diz não deu certo. O advogado brilhante se tornou um VP medíocre, confirmando que medíocre é na média e não ruim. Não conseguiu trazer reforços para as posições carentes a altura das tradições do Fluminense. Não conseguiu renovar contratos. Não conseguiu manter o grupo unido e motivado. Entrou em polêmicas e agora se mete em uma nova com a UNIMED e seu mandatário. 

Ou seja, dividimos um excelente advogado e não ganhamos um VP.

Ainda acho que o Dr. Mário é uma boa pessoa e que será um bom candidato. Mas ele precisa atuar aonde é bom. Um goleiro normalmente não atua bem de meio campo. Um camisa 9 não é bom 2. Isso é futebol, vida real, vida de boleiro. E não um livro de leis. Quem não sabe a linguagem da bola, se perde nesse meio. A pensar...

Danilo Fernandes 
Sócio contribuinte e membro do ESPERANÇA TRICOLOR 

10 de setembro de 2014

Formação de elenco

Amigos,

No aguardo da partida de amanhã, jogo bastante complicado contra um Figueirense, que vem escalando a tabela de classificação. Curiosamente a partida ocorre no estádio que de certa forma, foi um divisor de águas para o Fluminense, no sofrido e inesquecível ato final da Copa do Brasil de 2007. Após aquele confronto, o Fluminense foi protagonista nos anos seguintes, conquistando dois campeonatos brasileiros e chegando a duas finais em nível sulamericano, além de mais um título estadual.

Da mesma forma, cumpre dizer que o protagonismo foi transformado em antagonismo no ano passado. Num ano de 2013 errado do início ao fim, o Fluminense contou com erros praticamente similares de dois adversários, que fizeram o clube não amargar novo rebaixamento. Muito da campanha trágica se deveu a um elenco mal montado e principalmente mal reposto, notadamente quando foram vendidos Wellington Nem e Thiago Neves, dois expoentes dos títulos de 2012.
Voltando ao jogo de amanhã e considerando os inúmeros desfalques, remetemo-nos automaticamente ao dilema do elenco. A falta de reposição nos leva à Florianópolis com apenas dois zagueiros de origem, sendo um deles o discutível Elivélton e com Kennedy, Biro-Biro e Matheus Carvalho como as opções ofensivas, o que convenhamos, nos fará depender excessivamente do fator sorte.

E no dia de hoje, o clube finaliza uma contratação que carece de explicações. O goleiro Julio César, que não deixou saudades no Botafogo, acertou com o clube. Prioriza-se uma posição que já contava com quatro opções e que sabidamente no ABC do futebol não comporta dois jogadores atuando ao mesmo tempo. Não há lógica nenhuma em tal aquisição, ainda mais num momento de decantada escassez de dinheiro.

Falando em ABC, informações dão conta que o lateral-direito Renato, emprestado ao clube potiguar pelo Sport, deve chegar às Laranjeiras. Nada contra o atleta, mas parece que o discurso do atual VP de futebol, que diz que deve haver criatividade nas negociações, está sendo levado ao pé da letra. Pois as negociações de hoje são inacreditavelmente criativas.

A direção do clube precisa prospectar recursos, pois ao que tudo indica a patrocinadora reduzirá o montante para o ano que vem. Ao mesmo tempo, atuar com maior coerência no mapeamento de talentos e consequente ataque ao mercado. O Bom, Bonito e Barato sempre se mostrou Ruim, Feio e Caro. E isto, somado ao claudicante processo de transição da base e na já comentada redução nos investimentos da patrocinadora, resultará num elenco que nos fará passar sufoco.

Danilo Jeolás
Sócio e Membro do ESPERANÇA TRICOLOR 

31 de agosto de 2014

Sobre a defesa institucional

Saudações tricolores.

Hoje o Fluminense foi citado em uma entrevista de um ex-presidente do Botafogo, como a possível pior situação financeira entre clubes do Brasil, no caso da Unimed deixar o clube.
Seria fácil para nós defendermos o clube, dizendo que temos uma torcida mais numerosa e mais participativa nos estádios, vendemos mais camisa, recebemos mais do nosso fornecedor de material esportivo, temos mais receita, vendemos mais pay-per-view... Enfim, o Fluminense, comparado apenas ao time do referido ex-presidente, tem uma situação financeira melhor resolvida, mesmo sem nossa patrocinadora.
Esse post não é o sobre recalque do referido cidadão, mas sua manifestação serve de pano de fundo para o que convencionamos chamar de Defesa Institucional do Fluminense Football Club.
Nós, do Esperança Tricolor, defendemos a participação ativa do clube, através de seus canais oficiais, na defesa institucional do Fluminense. Seja contra pessoas que querem desviar o foco de seus problemas nos atacando, seja contra parte da imprensa que insiste em utilizar termos pejorativos ao se referirem ao Flu, seja contra quem for que queira diminuir o clube que amamos.
Hoje é nossa torcida que faz a maioria das defesas e comumente implora ao clube que também participe.

Vamos mudar esse quadro, pelo bem do Fluminense!

Daniel Anunciação
Sócio Contribuinte


21 de abril de 2014

Muito tem se falado sobre as demonstrações contábeis do Fluminense para o ano de 2013, e vamos colocar aqui o porque entendemos que essas contas não podem ser aprovadas pelo Conselho Deliberativo.

É um assunto chato, mas extremamente importante para o Fluminense, já que além de ser imperativo o cumprimento dos regulamentos, as implicações podem ser sérias.

Vamos lá: 

Nossa principal questão é a não divulgação do percentual dos direitos econômicos que o Fluminense tem sobre o contrato dos atletas.

Legislação sobre o assunto:

Lei Pelé - de acordo com o Art. 46-A. as entidades de prática desportiva envolvidas em qualquer competição de atletas profissionais, independentemente da forma jurídica adotada, são obrigadas a elaborar suas demonstrações financeiras de acordo com os padrões e critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade

O CFC emitiu a resolução 1429, que diz no seu item 17 d) que as notas explicativas devem informar o percentual de direito econômico individual de cada atleta ou a inexistência de direito econômico.

O Fluminense não divulgou esta informação nos demonstrativos de 2013.

Por aí já fica claro que tem um erro legal com esta falta de informação.

E qual seria a penalização?

Voltando à Lei Pelé:
§ 2o do mesmo art 46 A: As entidades que violarem o disposto neste artigo ficam ainda sujeitas:

I - ao afastamento de seus dirigentes; e

II - à nulidade de todos os atos praticados por seus dirigentes em nome da entidade após a prática da infração.


Bem amigos, o problema como demonstrado é bem grave e necessita de atenção especial de todos os envolvidos.


ST
 
Marco Aquino
Membro do grupo político ESPERANÇA TRICOLOR.

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#esperancatricolor

7 de abril de 2014

Planejamento Estratégico



Vamos fazer um exercício mental, pensando em qualquer empresa, e tentar responder estas perguntas:

  • Onde estamos ou Quem somos?
  • Para onde queremos ir?  Como chegar lá?


O que pode afetar um planejamento estratégico  é o porte, a complexidade ou o mercado da empresa, mas nunca irá eliminar a necessidade de planejar o futuro a médio e longo prazo.


Pensem nisso:

O Fluminense se conhece? Sabe os seus pontos fortes, suas fraquezas, suas oportunidade e suas ameaças ? http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT

 

O Fluminense sabe aonde quer chegar? Quais são suas metas e objetivos de longo prazo? Um exemplo de objetivo poderia ser, “tornar-se a X maior torcida do Brasil em 2025”.
Definidos os dois primeiros pontos, então poderemos pensar no 3º," o como chegar lá".

E o como chegar lá, amigos, pertence a toda estrutura do clube, marketing, finanças, administrativo, esportes olímpicos, social, etc, etc, etc.
As metas e objetivos de cada área têm que estar completamente alinhados com as metas e objetivos do clube e cada ação tomada tem que estar dentro de um planejamento que foque alcançar a meta estabelecida.

Com o planejamento estratégico estabelecido fica fácil gerenciar o Fluminense, não?

Ok, não fica,Mas, além de ser muito mais fácil do que temos hoje, um planejamento estratégico bem elaborado dá o norte para qualquer gestão do clube, para qualquer presidente e teríamos que cobrar tão somente o compromisso de executar o estabelecido proposto(sem promessas mirabolantes de campanha).

Forte Abraço
ST

Marco Aquino
Membro do Grupo Esperança Tricolor
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31 de março de 2014



Será necessário discutir a importância da existência de um orçamento para auxílio na tomada de decisão?

Comprar carro, casa própria, viajar, casar etc. sempre requer um planejamento e um consequente orçamento para então tomarmos a decisão de fazer ou não fazer o que estamos querendo ou que precisamos.

Assim é com os indivíduos organizados e assim é com as empresas também organizadas.

Menos no Fluminense.

Na semana passada foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube um orçamento para 2014 com a previsão de uma falta de caixa gerada pelas operações do ano de R$60.000.000.

Um momento amigos, o orçamento apresentado pelo clube mostrava um déficit de caixa de R$45.500.000!!!

É isso. Primeiro erro e que mostra a displicência na preparação do orçamento, mostrando a importância que o clube dá para essa ferramenta de gestão profissional.

Erro de soma em planilha Excel!

O que o clube apresentou foi:

Saldo inicial bancário
(4.211)
Total de Recebimentos
2.620.237
Total de Pagamentos
(13.378.812)
Saldo final do mês
3.645.845

É só “bater o olho” que vemos o erro de soma.

Mas ninguém no Fluminense “bateu o olho” e o orçamento foi aprovado pelo Conselho mesmo com esse erro primário.

Não quero me alongar muito com tecnicidades e só vou abordar mais um ponto.

Se o orçamento apresenta um furo de caixa de 60 milhões pergunto: De onde virá a grana para cobrir o rombo?

Então para que serve orçamento no Fluminense?

Nós respondemos – Para cumprir uma obrigação estatutária (que saco!) e não como um instrumento de gestão.

Somente mais um comentário (o último, eu juro)

No “orçamento” apresentado não há qualquer previsão de investimento em jogadores, haja visto que não há crescimento de salário, nem de direito de imagem.

E Viva o Fluminense ...

ST

Marco Aquino
Membro do Grupo Esperança Tricolor

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